Grupo ISQ participa na construção da maior central termosolar do Mundo
O Projecto Noor, localizado em Ourzazate, Marrocos, integra dois processos inovadores e distintos de produção de energia pela via solar. Conforme adianta Pedro Matias, “o processo denominado ´Torre Solar´ e o processo de ´Colectores cilíndricos parabólicos´são ambos processos que utilizam a energia solar como fonte primária para o aquecimento de um sistema fechado de fluido… Continue reading Grupo ISQ participa na construção da maior central termosolar do Mundo
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O Projecto Noor, localizado em Ourzazate, Marrocos, integra dois processos inovadores e distintos de produção de energia pela via solar. Conforme adianta Pedro Matias, “o processo denominado ´Torre Solar´ e o processo de ´Colectores cilíndricos parabólicos´são ambos processos que utilizam a energia solar como fonte primária para o aquecimento de um sistema fechado de fluido térmico o qual é aquecido até temperaturas da ordem dos 500 graus Celsius e depois é utilizado para a produção de vapor que é expandido num ciclo térmico convencional”.
Para o presidente do ISQ, “o grupo foi contratado para prestar serviços de Controlo Não Destrutivo (CND) na maior Central de energia termosolar do Mundo que está a ser construída em Marrocos”. Para o efeito o grupo português destacou uma equipa de três engenheiros e obteve uma facturação de 30.000,00€. Espera-se que o complexo no final da sua construção seja capaz de fornecer electricidade a mais de um milhão de pessoas. Noor é a peça principal do plano definido por Marrocos para em 2020 ter 42% da sua energia proveniente de fontes renováveis.
O processo de “Torre Solar” é constituído por uma torre central rodeada de um campo de espelhos reflectores que concentram a luz solar no topo da Torre, local onde se dá o aquecimento do fluido.
O processo de “Colectores Cilíndricos Parabólicos” consiste num campo de espelhos parabólicos ao longo do qual se distribui uma tubagem de circulação de fluido térmico, com uma configuração semelhante a uma serpentina de grandes dimensões, atingindo vários quilómetros de comprimento. Cada espelho reflecte directamente para a tubagem localizada no centro geométrico, aquecendo assim o fluido que é depois utilizado para a produção de vapor e expansão num ciclo térmico tal como no caso anterior.