Obra para recuperar duna dos Caldeirões lançada a concurso
A obras de recuperação da duna dos Caldeirões, em Vila Praia de Âncora, Caminha, acaba de ser lançada a concurso público com o preço base de 415 mil euros. “Trata-se da segunda fase da empreitada de reforço e proteção dos sistemas dunares e de renaturalização de áreas naturais degradadas da foz rio Âncora. Espero ver… Continue reading Obra para recuperar duna dos Caldeirões lançada a concurso
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A obras de recuperação da duna dos Caldeirões, em Vila Praia de Âncora, Caminha, acaba de ser lançada a concurso público com o preço base de 415 mil euros.
“Trata-se da segunda fase da empreitada de reforço e proteção dos sistemas dunares e de renaturalização de áreas naturais degradadas da foz rio Âncora. Espero ver esta intervenção no terreno até final deste ano”, garante o autarca Miguel Alves. As marés-vivas que assolaram a costa ocidental portuguesa desde o início de janeiro passado destruíram a duna dos Caldeirões com cerca de sete metros de altura e quase 100 metros de comprimento situada junto ao centro da freguesia de Vila Praia de Âncora e mudaram a foz do rio Âncora várias centenas de metros para sul.
Os trabalhos que permitiram devolver o rio à sua foz natural, num investimento de 23 mil euros, ficaram concluídos antes da última época balnear e incluíram a abertura de uma vala até ao mar para permitir o escoamento de águas estagnadas face à nova foz do rio Âncora, assim como a consolidação das margens.
Já a empreitada agora lançada a concurso público, segundo o autarca, prevê a limpeza de infestantes arbóreas e herbáceas, a recuperação de passadiços, vedações e muros existentes, consolidação da margem esquerda do rio Âncora, junto ao campo de futebol, com recurso a algum enrocamento, a construção esporão fluvial que vai permitir diminuir a força das águas do mar e ainda a construção de uma cortina de estacas de proteção da duna.
A obra a ser desenvolvida pela sociedade Polis Litoral Norte, adiantou, “não prevê a reconstrução da duna através da técnica de enrocamento (criação um maciço composto por blocos de rocha compactados”, defendida por especialistas em erosão costeira” mas antes uma “solução mais amiga do ambiente”.
“Não houve acordo entre a Câmara, a Polis Litoral Norte e os peritos que defendiam uma solução mais robusta e artificial que passava pelo enrocamento, ou seja a colocação de pedra onde outrora estava a duna”, sustentou.
De acordo com Miguel Alves a empreitada agora prevista “é mais amiga do ambiente do que a prevista inicialmente e poder vir a apresentar melhores resultados”.
Além de ameaçar várias habitações e um campo de futebol, a destruição da duna, segundo a autarquia de Caminha, representa “vários problemas estruturantes” para o local, como a salinização da área protegida do estuário.