CPCI e ANFAJE discutem contenção de desemprego e falências
A CPCI (Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário), com o apoio da ANFAJE (Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes), vai reunir este sector no Iº Encontro Nacional da Construção e do Imobiliário, que irá decorrer no dia 5 de Junho, no Pavilhão Atlântico (Sala Tejo), em Lisboa. De acordo com a CPCI e… Continue reading CPCI e ANFAJE discutem contenção de desemprego e falências
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A CPCI (Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário), com o apoio da ANFAJE (Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes), vai reunir este sector no Iº Encontro Nacional da Construção e do Imobiliário, que irá decorrer no dia 5 de Junho, no Pavilhão Atlântico (Sala Tejo), em Lisboa. De acordo com a CPCI e a ANFAJE este encontro resulta da “falta de políticas de estímulo económico no sector da construção e do Imobiliário que está a preocupar empresas e associações representantes desta área de actividade”.
Em comunicado de imprensa as duas entidades revelam que entre os temas em discussão, a reabilitação urbana e a eficiência energética terão um lugar de destaque. De recordar que para a ANFAJE, “a inversão da depressão económica nas actividades ligadas à construção passa pela criação de medidas de incentivo à reabilitação urbana e eficiência energética”.
João Ferreira Gomes, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes, revela que “87 por cento dos edifícios nacionais carecem de obras”. E nesse sentido, “a criação de estímulos à reabilitação permitirá gerar negócio no sector da construção e actividades paralelas diminuindo, consequentemente, o número de falências e o desemprego”.
O mesmo responsável lembra que para além dos factores económicos, “estas medidas favorecem também a qualificação energética dos edifícios, resultando na redução do consumo e da dependência energética”.
O presidente da ANFAJE alerta ainda que, “as actuais necessidades de reabilitação urbana em Portugal representam, só no mercado da caixilharia, um volume de negócio de 50 milhões de euros. Além de todos os benefícios ao nível da eficiência energética, esta seria uma forma de evitar a falência de MPME’s e a degradação de milhares de empregos, de um saber-fazer que fará muita falta para abrirmos novas janelas para o futuro de Portugal.”
Segundo a CPCI e a ANFAJE são esperados neste encontro milhares de empresários do sector, bem como todos os representantes das 19 associações empresariais que fazem parte da CPCI.