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    De olhos postos no futuro…

    Para o presidente da Cantial, Victor Costa, a crise financeira que tem afectado o mercado é das mais graves de sempre, mas entende que não deverá afectar o desenvolvimento do projecto da Aldeia dos Capuchos. O balanço positivo dos tempos de actividade do hotel e a perspectiva de novos investimentos foram também abordados Para o… Continue reading De olhos postos no futuro…

    Ricardo Batista
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    De olhos postos no futuro…

    Para o presidente da Cantial, Victor Costa, a crise financeira que tem afectado o mercado é das mais graves de sempre, mas entende que não deverá afectar o desenvolvimento do projecto da Aldeia dos Capuchos. O balanço positivo dos tempos de actividade do hotel e a perspectiva de novos investimentos foram também abordados Para o… Continue reading De olhos postos no futuro…

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    Para o presidente da Cantial, Victor Costa, a crise financeira que tem afectado o mercado é das mais graves de sempre, mas entende que não deverá afectar o desenvolvimento do projecto da Aldeia dos Capuchos. O balanço positivo dos tempos de actividade do hotel e a perspectiva de novos investimentos foram também abordados

    Para o responsável pela promotora da Aldeia dos Capuchos, Victor Costa, a conclusão em 50% do complexo deverá marcar o ponto inicial para equacionar novos investimentos, que deverão passar pela componente turística e na Margem Sul.

    Que primeiro balanço faz da abertura do hotel e destes primeiros tempos de funcionamento do SPA e do Wellness Center?

    Estou naturalmente satisfeito. A abertura coincidiu com um período de natural maior afluência de clientes, até porque o sol e mar é o produto mais vendido na região. Tivemos uma ocupação excelente no mês de Agosto. Considerando apenas os clientes que vêm fazer férias, tivemos uma ocupação superior a 80%, o que considero bastante positivo tendo em conta que inaugurámos o Hotel há cerca de dois meses. A partir de Setembro temos tido uma grande procura também para congressos. Temos capacidade para 1200 pessoas nas nove salas que temos no hotel e nas quatro do wellness center. E a forte procura deve-se em parte à localização privilegiada, não só para as empresas da Margem Sul, cuja acessibilidade se torna bastante fácil e rápida, e porque têm aqui um hotel que lhes presta o serviço desejado. E depois há empresas que vêm de Lisboa, que gostam das condições apresentadas e também não têm qualquer problema de tráfego e encontram para além da estadia uma série de valências que o Hotel e o Wellness Center lhes pode oferecer fora das horas dos congressos. Daí que o índice de procura seja grande. Nesse sentido, vamos dinamizar também o campo de golfe. Posso dizer que praticamente 100% dos utilizadores tiveram uma resposta positiva em relação ao campo. Iremos dentro em breve construir uma clínica de golfe, que permitirá o ensino da modalidade a quem a pretenda iniciar. Fomos levados a isso por sugestão dos utilizadores do hotel, e mesmo dos congressistas, que manifestaram interesse em aprender, e nesse sentido entendemos que deveríamos responder a essa procura. Agora, contamos também com as valências do espaço do health club e do spa, dotado de uma vasta oferta de produtos que certamente os clientes vão apreciar. Está equipado com o que há de mais moderno nesta actividade. Com estas condições, associadas às valências que a região oferece, pensamos que o hotel reúne condições para poder continuar a ser uma unidade bastante utilizada.

    Este é um complexo que além da gestão hoteleira, dispõe também de áreas residenciais. Que mercados tentam cativar com esta oferta?

    Tradicionalmente o mercado nacional é procurado por ingleses, irlandeses, alemães e ultimamente espanhóis, mercado que representa quase 50% não só do produto turístico como da procura do turismo residencial. Temos também tido italianos, holandeses e dinamarqueses mas naturalmente não podemos pensar que a nível internacional, estes mercados são suficientes, temos de ir à procura de outro tipo de mercados como por exemplo os emergentes. Estes são, normalmente, os mais interessados. Temos efectivamente nestes quatro mercados, ao nível do turismo e do turismo residencial, a nossa maior actuação. Mas temos também tido italianos, holandeses e dinamarqueses, mas são os primeiros quatro que representam a maior procura. O hotel caracterizado, como hotel-apartamento, tem em si a possibilidade de venda imobiliária de cerca de 30% sem necessidade de afectação à exploração hoteleira. Mas se alguém quiser que façamos essa exploração, temos condições interessantes que garantem um determinado rendimento e ocupação. Além do hotel apartamento, temos uma gama variada de produtos. Estamos neste momento a projectar os apartamentos turísticos. São 244 apartamentos que estão neste momento a ser estudados pelo arquitecto João Paciência e esses apartamentos, como não têm a componente de restauração, vão servir-se e ser um complemento do hotel. Vai haver uma conjugação da oferta, não só dos apartamentos ao nível de alojamento, como do hotel ao nível da restauração. Temos depois o mercado urbano puro, onde dispomos não só de apartamentos mais pequenos, T1, a apartamentos maiores, de tipologia T2, T3 e T4. E neste momento está já em fase de construção o edifício onde ficará instalada uma superfície comercial, que ficará concluído no final de 2009, e onde iremos ter apartamentos de tipologias entre T1 e T3 em que 30% estão já vendidos. Além desta oferta, temos ainda as moradias unifamiliares implantadas em lotes com pelo menos 700 metros, e com uma ares bruta de construção de 350 m2, naquela que será uma vertente mais habitacional, ao contrário dos apartamentos dos quais 50% servem sobretudo o mercado de segunda habitação. A Aldeia dos Capuchos tem, como se pode verificar, vários produtos, desde os mais pequenos com uma utilização para segunda habitação, e com um valor mais baixo, aos produtos de maior dimensão para uma habitação permanente. Tudo isto será complementado com um sport club. É um espaço com quatro courts de ténis que podem ser transformados num campo de futebol de nove, e que não só representam uma oferta para o público em geral como também para equipas que aqui queiram estagiar, aproveitando de tudo o que a urbanização lhes oferece.

    A que se deve esses 30% de vendas de apartamentos em que iniciou agora a construção?

    Penso que se deve às características diferenciadoras da Aldeia dos Capuchos. Quem aqui adquire um apartamento, está a comprar uma unidade que tem associado um conjunto de valências diversificadas. E naturalmente que as pessoas querem aproveitar esta fase de lançamento para fazer as suas aquisições, e não guardar para o fim. É essa componente que julgo estar em causa.

    A Aldeia dos Capuchos está já numa fase avançada da sua concretização. Este é o projecto que sempre idealizou ou representa o projecto que foi possível fazer?

    Este projecto foi apresentado pela primeira vez em Dezembro de 1986. Nessa altura adquirimos a primeira parcela de terreno, com 14 hectares. Fizemos questão de apresentar publicamente o nosso projecto e se hoje fossemos ver o que está aqui materializado, constatávamos que a base estava já perspectivada nessa altura. É evidente que ao irmos adquirindo os terrenos envolventes e hoje chegámos aos 30 hectares, tivemos que ir ajustando o projecto para que não parecesse uma manta de retalhos. O projecto ia sendo estudado como se fosse a primeira vez, mas com a mesma base. Desenvolveu-se, ganhou corpo e dimensão, mas a base foi sempre a mesma.

    O que é que no seu entender mudou, desde 1986 até agora, no mercado imobiliário?

    O mercado mudou muito, sobretudo ao nível do comprador e essencialmente nos últimos cinco anos. As pessoas são mais exigentes, seleccionam melhor o que pretendem, estão mais esclarecidas e ao mesmo tempo tem havido algum grau de dificuldade do mercado em geral. Como todos sabemos, de algum tempo a esta parte tem havido, a nível do mercado em geral, não só uma grande diversidade da oferta como o facto dos estrangeiros terem reduzido a sua procura. Criou-se um grau de complexidade maior, mas estou crente que os produtos que estão bem preparados, bem localizados e bem estruturados terão sempre colocação. É por isso que acredito na Aldeia dos Capuchos e que entendo que terá sempre colocação, assim tenhamos atenção ao que lançamos e atenção àquilo que o mercado está propenso a absorver. Daí que nós, neste momento, estamos a desenvolver os apartamentos turísticos e moradias unifamiliares, porque sentimos que estes mercados, a componente hoteleira do empreendimento e a urbana residencial, está a dar provas de grande receptividade e que é altura de pensarmos nestes projectos. Pensamos que importa estar atento e apostar no que o mercado pretende.

    Já anteriormente havia falado na boa relação mantida com a autarquia de Almada, apesar do rigor imposto no desenvolvimento deste projecto. Como é que um promotor lida com a excessiva carga burocrática proposta pelos organismos públicos?

    Se assim não fosse, não estaríamos 16 anos à espera de um alvará e foi o que aconteceu. Mas temos de perceber o que está para trás, e no nosso caso específico, quando apresentámos o primeiro estudo prévio em 86, certamente que da parte da autarquia houve necessidade de perceber o que se pretendia, e já naquela altura se começava a falar no PDM. Naturalmente que numa zona tão sensível como esta, com a ocupação que estava a ser perspectivava, nós próprios sentimos que havia necessidade da parte da câmara de Almada de perceber bem qual a nossa intenção. Por outro lado, não dependia só da câmara, e o poder central tinha algo a dizer sobre o assunto. Nós tivemos de fazer um estudo de impacte ambiental e houve nove entidades externas a emitir pareceres para podermos avançar. Nunca tivemos, da parte da autarquia, uma posição que colocasse em causa a nossa proposta. Sempre tivemos da parte desta um acompanhamento permanente, mas estava em causa uma urbanização e não apenas um edifício. E também da nossa parte houve alguma culpa na demora, porque sempre que sentíamos que havia a possibilidade de adquirir mais uma parcela era o que fazíamos. Os primeiros 10 anos foram de aquisições, e reformulações e para o acompanhamento do PDM. Só em 1996 conseguimos ter o projecto estabilizado e avançar com um protocolo com a câmara. Depois do protocolo feito, foi necessário avançar com todos os projectos que tínhamos necessidade de apresentar e aqui há consultas específicas que levam tempo. Neste caso sim, um pouco excessivo. Em Portugal, os processos são realmente demorados. Sentimos e percebemos que em Espanha, por exemplo, é diferente. A responsabilização dos projectos pertence aos organismos que têm os técnicos lá inscritos e é aí que é feita a apreciação dos projectos, um processo mais célere. Aqui não. Até sair a nova legislação, os processos eram excessivamente demorados. Houve uma alteração que veio facilitar imenso o que são hoje os processos de construção.

    Como chegou ao nome do arquitecto João Paciência para desenvolver este projecto?

    Estamos no mercado desde 1971. Já trabalhámos com bastantes profissionais e naturalmente que para um projecto desta natureza e com estas características tínhamos de encontrar um arquitecto, com características contemporâneos e que desse à urbanização a imagem inovadora. Conhecía­mos já de outros projectos o arquitecto Paciência e não houve grandes dúvidas em o escolher.

    A Cantial tem no seu historial uma forte presença no desenvolvimento do Funchalinho, aqui bem perto e a Aldeia dos Capuchos apresenta-se como uma sofisticação da oferta. Para a empresa e para si, qual é o passo seguinte após a conclusão deste projecto?

    Naturalmente que teremos de continuar. Mas entendo que ainda é cedo para nos debruçarmos sobre qualquer novo projecto. A Aldeia dos Capuchos tem de estar no mínimo construída em 50% para poder pensar no próximo passo. Sabemos da existência de locais na região onde podemos pensar em novos projectos, mas precisamos de algum tempo porque necessitamos de concluir os apartamentos turísticos e algumas moradias. Nessa altura poderemos pensar em novos projectos e na região. Foi aqui que nascemos e é aqui que temos feito a nossa actividade.

    Com um novo aeroporto na Margem Sul, o alargamento da oferta hoteleira é uma hipótese?

    Naturalmente que sim, mas não apenas devido à construção do novo aeroporto. O TGV, para nós, é tão ou mais importante que o aeroporto. Não podemos esquecer que com a conclusão do TGV estamos a três horas e meia de Madrid. É quase mais rápido ir de TGV a Espanha que utilizando o avião. Só o tempo que se perde a ir para o aeroporto e para sair dele…Naturalmente que o aeroporto tem outro mercado internacional associado, mas não podemos esquecer que por exemplo 50% dos clientes do nosso hotel são do mercado espanhol.

    Com as características deste hotel da Aldeia dos Capuchos?

    Bom, esta unidade goza de características muito específicas, em virtude da sua localização. Mas hoje em dia temos a noção que é impensável fazer um hotel só por si, com quartos e restauração. E isso sente-se no mercado. Há uma tendência natural para que exista um SPA, um health club, golfe. Tem de haver algo mais que o hotel tradicional. Mas um hotel como este, que tem características de resort terá de ter este tipo de oferta. Cada hotel terá de ser encarado de acordo com a sua localização e vocação.

    Nessa perspectiva de novos investimentos, novos projectos de acordo com o mercado, como é que um promotor encara as mais recentes noticias relacionadas com a crise no mercado financeiro, associada ao imobiliário?

    Com grande preocupação. Estamos a viver um momento histórico. Não me lembro de ter vivido na minha vida profissional um momento parecido. Creio que as condições se irão alterar, o facto de o preço do petróleo estar a recuar, é importante. Há que considerar a valorização do dólar, importante para efeitos de exportação. Indepen­dentemente disso, quero crer que o que se assiste no Estados Unidos terá intervenção estatal para controlar os efeitos e a natural e desejada baixa da taxa de juro irá certamente provocar a retoma da economia.

    Teme que esses efeitos colaterais possam ter algum impacto no desenrolar do projecto da Aldeia dos Capuchos?

    Não queria pensar tanto neste projecto. Sentimos que a Aldeia dos Capuchos tem características invulgares e é uma questão de poder controlar as fases de evolução do mesmo. Pensamos que o mercado em geral sentirá essas repercussões, mas não estou alarmado. É grave, mas estou crente que não haverá grandes complicações para o nosso projecto, até porque sou optimista e acredito que a situação se vai alterar a médio prazo. Já passámos, na vida empresarial, vários ciclos. Este, embora mais duradouro e onde se sentem mais os efeitos da crise, não será diferente e acredito que dentro de dois anos o mercado será outro.

    Que importância atribui às obras do Polis na Caparica e que efeito pode ter para a Aldeia dos Capuchos?

    A conclusão do Programa Polis da Costa da Caparica é de fulcral importância para a Margem Sul e para Lisboa, já que esta frente marítima constitui, desde há muitos anos, a zona balnear por excelência da capital. Trata-se de um enorme capital de que muito poucas capitais no Mundo se podem orgulhar de usufruir.A conclusão do Programa Polis visa a requalificação urbana e ambiental do centro da Costa de Caparica e da sua frente de praias, pelo que todos iremos beneficiar, incluindo naturalmente a Aldeia dos Capuchos.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    Andreia Teixeira, head of Project Management do Grupo Openbook

    Arquitectura

    Andreia Teixeira assume cargo de Project Management do Grupo Openbook

    Esta contratação visa “reforçar a coordenação, gestão de recursos e riscos, bem como a monitorização e controlo de projectos” dentro da empresa

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    Andreia Teixeira é a mais recente contratação do Grupo Openbook para o cargo de head of Project Management. Com uma formação sólida em arquitectura e uma vasta experiência na gestão e coordenação de projectos, planeamento e desenvolvimento urbanístico, vem fortalecer a capacidade interna de gestão de projectos, em resposta ao crescimento contínuo do Grupo e à expansão do seu portfólio de projectos em curso, de grande dimensão.

    Esta contratação visa reforçar a coordenação, gestão de recursos e riscos, bem como a monitorização e controlo de projectos dentro da empresa. Além disso, alinha-se com a estratégia definida pela Openbook, que visa a melhoria contínua da eficiência, qualidade e produtividade.

    “A contratação de Andreia Teixeira é um passo significativo para fortalecer a nossa capacidade de gestão de projectos. A sua experiência e expertise serão inestimáveis para aprimorar as nossas operações e alcançar os nossos objetivos estratégicos”, justifica Rodrigo Sampayo, partner do Grupo Openbook.

    Além da contratação de Andreia Teixeira, o Grupo Openbook também anunciou a chegada de outros profissionais para reforçar e expandir a sua equipa em diferentes áreas de actuação. Nesse sentido, Margarida Fonseca e Gonçalo Reis juntam-se à Openbook Architecture como arquitectos seniores, trazendo consigo um vasto conhecimento e experiência no campo da arquitectura. Edgar Franco vai integrar a equipa de 3D ArchViz do Grupo e Fátima Filipe, arquitecta de interiores, faz agora parte da Openbook Studio. Por fim, Joana Pimentel, designer, foi contratada para se juntar à equipa de Marketing e Comunicação.

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    CE atribui 245M€ em subvenções a projecto de hidrogénio em Sines

    A Comissão Europeia anunciou os vencedores de um leilão altamente competitivo do Banco Europeu de Hidrogénio, tendo sido atribuídos ao projecto MadoquaPower2X (MP2X), em Sines, 245 milhões de euros em subvenções operacionais

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    O MP2X, localizado em Sines, Portugal, é uma instalação Power-to-X que produzirá hidrogénio verde e amoníaco, principalmente para o transporte marítimo. O projecto está dividido em duas fases, com uma capacidade inicial de electrolisador de 500 MW, seguida da Fase 2, que procurará implantar mais 700 MW de capacidade de electrolisador, elevando a capacidade total para 1,2 GW.

    Este projecto emblemático é uma pedra angular para o futuro da descarbonização dos sectores energéticos europeus de difícil acesso, como o transporte marítimo e as indústrias pesadas.

    A MP2X foi agora convidada a preparar um acordo de subvenção com a Comissão Europeia. A MP2X receberá um prémio fixo de 0,48 EUR/kgH2 por ~51.000 tH2 por ano durante um período de 10 anos, num total previsto de 245 milhões de euros.

    “Estamos muito orgulhosos por o nosso projecto ter recebido esta subvenção e aplaudimos os decisores políticos por reconhecerem a importância da economia do hidrogénio em Portugal e na Europa. O anúncio de hoje reafirma a capacidade da CIP para realizar projectos de hidrogénio verde para construir uma futura economia do hidrogénio na Europa. Gostaríamos de agradecer aos nossos parceiros em Portugal, bem como ao Governo português, às instituições públicas e às comunidades locais por trabalharem connosco na criação de um futuro mais verde para as gerações vindouras”, refere Philip  Christiani, partner da Copenhagen Infrastructure Partners (CIP).

    Por sua vez Marloes Ras, directora Não-Executiva da MadoquaPower2X, afirmou que “a nossa equipa trabalhou incansavelmente para fazer da MP2X um sucesso. O anúncio de hoje da Comissão Europeia é um reconhecimento dos esforços incansáveis da equipa em Portugal e na Dinamarca. Com este reconhecimento vem a responsabilidade, a viagem apenas começou, estamos agora prontos para entregar o projecto e esperamos continuar a colaborar com as instituições públicas e as comunidades locais para fazer do MP2X um sucesso pioneiro para Portugal”.

    Subsídio até ao final do período de subvenção

    O projecto receberá o financiamento concedido a partir da data de exploração comercial até ao final do período de subvenção de 10 anos. A subvenção aproxima a MP2X da decisão de investimento financeiro, reduzindo a diferença entre o preço de custo e o preço de venda, e constitui um importante factor de sucesso do projecto. A subvenção depende do facto de a MP2X estar operacional no prazo de cinco anos após a assinatura do acordo respectivo. A MP2X  estima que o projecto deverá ficar operacional, o mais tardar, em 2028.

    O projecto inicial utilizará uma ligação à rede de 560 MVA para produzir anualmente 51.000 toneladas de hidrogénio e 300.000 toneladas de amoníaco verdes utilizando electricidade renovável. Incluindo a segunda fase, o projecto utilizará uma ligação à rede de 1400 MVA para produzir um total de 150.000 toneladas de hidrogénio verde e mais de 1 milhão de toneladas de amoníaco verde por ano.

    A MP2X é e continuará a ser um impulsionador directo de outros investimentos nacionais na cadeia de valor da produção de hidrogénio em Sines, com parcerias técnicas e comerciais para a compra de hidrogénio produzido por terceiros.

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    Fonte: site da Câmara Municipal de Paredes

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    Município de Paredes investe mais de 64,3 M€ em habitação com apoio do PRR

    Alexandre Almeida, presidente da Câmara, destaca a importância “de aumentar a oferta de arrendamento acessível para a população mais jovem e privilegiar a qualidade de vida e a promoção da fixação da população em Paredes”

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    O Município de Paredes entregou um conjunto de candidaturas a fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a construção de habitações sociais e habitações a rendas acessíveis para “mitigar as necessidades habitacionais no concelho”.

    Alexandre Almeida, presidente da Câmara, destaca a importância “de aumentar a oferta de arrendamento acessível no concelho especialmente para a população mais jovem e privilegiar a qualidade de vida e a promoção da fixação da população em Paredes”.

    A construção de imóveis destinados à promoção de arrendamento a custos acessíveis, a disponibilizar às famílias da classe média e a jovens que não encontram respostas no mercado, serão 182, no valor de 27,1 milhões de euros, nas freguesias de Baltar, Gandra, Mouriz, Rebordosa, Sobreira e Paredes.

    O programa prevê, ainda, um total de 223 habitações sociais, destinadas a agregados familiares com rendimentos mais baixos. O investimento que ascende a 28,8 milhões de euros, serão edificadas nas freguesias de Paredes, Lordelo, Rebordosa, Vandoma, Gondalães, Cete, Vilela e Duas Igrejas.

    Já as reabilitações de habitações sociais incidirão em 122 fogos já existentes, cujas empreitadas estão estimadas em 8,4 milhões de euros em Cristelo e em Paredes, no edifício O Sonho e no Bairro O Sonho.

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    IP lança concurso de 77M€

    Um total de 378 milhões de euros de investimento IP no PRR estão já concluídos, em fase de execução ou em fase de contratação, na componente rodoviária, ao que se irá somar agora o concurso para a substituição do actual sistema de sinalização nas estações de Campolide, Oriente, Alverca e Azambuja

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    A Infraestruturas de Portugal lançou no início da semana o concurso público para empreitada “Linha de Cintura e Linha Norte – Estações de Concentração de Campolide, Oriente, Alverca e Azambuja – Sinalização” (Digitalização do Transporte Ferroviário).

    Com um preço base de 77 milhões de euros, esta empreitada em regime de concepção-construção, prevê a substituição do actual sistema de sinalização (tipo ESTW L90P) nas estações de concentração de Campolide (Linha de Cintura), Oriente, Alverca e Azambuja (Linha do Norte), tendo como objectivo compatibilizar as ligações físicas e funcionais da Linha do Norte, da Rede Ferroviária Nacional (RFN), com a futura Linha de Alta Velocidade (LAV), permitindo uma utilização combinada, relevante para o objectivo de coesão territorial da LAV.

    A extensão total a intervencionar será de aproximadamente 55 km de vias dupla e quádrupla.
    O procedimento inclui o investimento destinada ao sistema de sinalização, financiado, num total de 49 milhões de euros no âmbito da “Digitalização do Transporte Ferroviário”, na Componente “Mobilidade Sustentável” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e inclui também a manutenção subsequente à recepção provisória da componente de investimento.

    A concretização deste projecto irá contribuir para a criação de corredores ferroviários interoperáveis, bem como incrementar a disponibilidade e fiabilidade da infraestrutura ferroviária, em segurança, e ainda promover a interoperabilidade e a interligação internacional de e para Portugal.

    Dos 27 projectos rodoviários PRR, a IP tem já 23 obras lançadas, corresponde a um total de cerca de 378 milhões de euros de investimento. Dessas, duas empreitadas estão concluídas, a melhoria da ligação à Área Industrial de Fontiscos e Reformulação do Nó de Ermida (Santo Tirso) e a Variante à EN248 em Arruda dos Vinhos, 11 estão em fase de contratação e 10 em execução.

    O concurso agora lançado no âmbito do investimento “Digitalização do Transporte Ferroviário” vem materializar a responsabilidade atribuída à IP através da assinatura, em 2023, de um novo contrato de financiamento com a Estrutura de Missão Recuperar Portugal.

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    Knauf apresenta nova identidade corporativa

    A reformulação da marca Knauf, que tem como slogan “Build on us”, responde à necessidade de oferecer uma experiência simplificada e unificada com uma identidade única em qualquer lugar do mundo onde o grupo opera

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    A Knauf, fabricante de placas de gesso laminado e materiais de construção secos, em conjunto com a Knauf Insulation, fabricante de isolamentos térmicos e acústicos, apresentam a sua nova identidade corporativa, protagonizando o rebranding de toda a sua identidade a nível e alinhamento global com a sua estratégia K100, que homenageia o centenário que a empresa celebrará em 2032.

    Esta nova identidade de marca estreia-se com o slogan “Build on us.”, um conceito que reúne uma promessa da marca definida e unida por valores que reflectem o compromisso da Knauf com os clientes através da qualidade, confiança, inovação e sustentabilidade em tudo o que faz.

    A reformulação da marca Knauf responde à necessidade de oferecer uma experiência simplificada e unificada com uma identidade única em qualquer lugar do mundo. Todas as divisões do Grupo Knauf estão unidas sob um único conceito de marca, apoiado por uma promessa clara: “Build on us”. Esta mudança sublinha o compromisso da Knauf de estar sempre ao lado dos seus clientes, pronta para colaborar estreitamente para construir um futuro conjunto. Além disso, a mudança de marca alinha-se com as exigências emergentes dos ambientes digitais e de um ecossistema em constante evolução, reconhecendo a importância de manter uma presença forte e coerente no mundo digital.

    A nova identidade da marca Knauf abre as portas para um novo tipo de diálogo, tanto com os clientes como entre os membros da organização. A clareza sobre o que representa, o que o torna único e por que os clientes devem escolher a Knauf é crucial para estabelecer relacionamentos sólidos e uma posição robusta no mercado.

    Esta imagem renovada torna transparente o que a empresa representa, aumentando a consciência da sua identidade, da sua singularidade e da razão pela qual os clientes devem considerar a Knauf como a sua escolha preferida.

    Cria assim uma nova base de sinergia e colaboração dentro da Knauf, permitindo partilhar, trabalhar e obter melhores resultados em toda a organização. Também facilita a cada colaborador e parceiro do Grupo Knauf actuar como embaixador da marca, representando a empresa e estabelecendo os diálogos com os clientes ou parceiros que desejam ter.

    A Knauf desenvolveu uma identidade visual mais limpa, moderna e atractiva, que se adapta às plataformas actuais, garantindo óptima visualização em diversos dispositivos e canais online. Esta actualização do logótipo reflecte a evolução da marca, mas também a sua aposta na inovação e adaptação às tendências tecnológicas.

     

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    Luís Augusto, presidente da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting

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    Financiamento especializado atinge máximo histórico

    Desempenho em 2023 dos três sectores representados pela Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting foi o mais alto de sempre, o único sinal negativo surgiu na locação financeira imobiliária

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    A Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF) acaba de divulgar as estatísticas de 2023 dos três sectores em que representa mais de 90% do mercado português, revelando um crescimento homólogo de 5,9% no apoio dado à economia nacional. O somatório de 47,8 mil milhões de euros é equivalente a cerca de 20% do PIB português em 2023.

    Num movimento uniforme, os três sectores representados pela ALF fecharam o ano de 2023 com ganhos, desde os 5% do valor de créditos tomados do Factoring aos expressivos 53% do valor das viaturas novas contratadas em Renting, passando ainda pelos 8,5% do reforço do valor dos investimentos em Leasing. Os 47,8 mil milhões de euros resultantes da soma dos contratos de Leasing e Renting, juntamente com as facturas adquiridas pelas Factors em 2023, representa um aumento de quase 2,7 mil milhões de euros, face a 2022. Este aumento é composto por um crescimento de 350 milhões de euros na produção de Renting, 200 milhões no Leasing e uns expressivos 2,1 mil milhões de euros no Factoring.

    “O ano 2023 desafiou todas as previsões, conjugando um segundo conflito com impacto na Europa, a incerteza na política monetária do BCE, e, em Portugal, a queda de um Governo com maioria e convocação de eleições antecipadas. Apesar de tudo, o financiamento especializado revelou um crescimento robusto, contribuindo para o crescimento da economia portuguesa”, destaca Luís Augusto, presidente da ALF, concluindo: “Os dados de 2023 contrariam eventuais visões pessimistas e as projeções da ALF para 2024, o ano do nosso 40.º aniversário, reforçam o papel do financiamento especializado no apoio à formação do PIB”.

    Em claro crescimento estão o Factoring e o Renting. O Factoring, que em 2021 valia 34,5 mil milhões de euros e no ano seguinte atingiu os 42 mil milhões de euros, encerrou o ano de 2023 com um total de 44,2 mil milhões de euros em facturas tomadas. Em apenas dois anos, o desempenho do factoring aumentou em 18%, equivalente a cerca de 10 mil milhões de euros. Destaque para o confirming (gestão dos pagamentos das empresas junto dos seus fornecedores), que registou um crescimento de 7,4%, correspondendo a um acréscimo de 1.370 milhões de euros em relação ao ano anterior, e para o factoring internacional. O factoring à importação, que consiste no apoio ao pagamento de facturas de um cliente nacional ao seu fornecedor estrangeiro, assume o maior protagonismo, superando o valor de 2022 em 51%, num salto de 360 milhões de euros para os 544,6 milhões de euros. Quanto ao factoring à exportação, que proporciona apoio no recebimento de facturas de clientes localizados no estrangeiro, registou um crescimento de apenas 2,4%, em torno dos 121 milhões de euros a mais que no ano anterior, totalizando 5,15 mil milhões de euros, muito relevante no apoio às exportações nacionais. No factoring doméstico, a modalidade com recurso manteve-se estável, face a um crescimento de 4,3% da modalidade sem recurso.
    Por sua vez, o Renting prossegue o seu caminho de consolidação enquanto solução para gestão de frotas de empresas e também de particulares. Durante 2023, o renting colocou 36 mil viaturas novas em circulação nas estradas portuguesas, num valor que superou os mil milhões de euros, uma expressiva evolução de 53% face aos 667 milhões de euros de contratos novos em 2022. Esta subida resulta também do crescimento do valor médio por viatura, impulsionado pela crescente contratação de veículos electrificados, e pela inflacção verificada no sector automóvel. Tal como acontece no leasing verde – em que se beneficia a aquisição de equipamentos com menor pegada carbónica – o renting de viaturas híbridas plug-in e eléctricas reforça o papel deste sector na descarbonização nacional da mobilidade.

    Leasing mobiliário cresce e compensa imobiliário
    Durante 2023, o único sinal negativo surgiu na locação financeira imobiliária, embora o crescimento de 20,5% no leasing mobiliário mais que tenha compensado esse decréscimo. Face a 2022, a locação financeira imobiliária teve uma quebra de 14,7%, totalizando 686 milhões de euros. A perturbar o desempenho deste produto estão constrangimentos no enquadramento fiscal do produto que afastam os locadores do mesmo e, naturalmente, o aumento das taxas de juro de referência do Banco Central Europeu.
    Já o leasing mobiliário, ao registar um crescimento de 20,5%, alcança uma produção de 1,87 mil milhões de euros. As viaturas contribuem com a maior parte deste valor, com 24 533 viaturas ligeiras, para um valor de 777 milhões de euros, e 5 520 pesadas, no valor de 491 milhões de euros. As viaturas têm um peso de 68% do volume do leasing mobiliário, enquanto os equipamentos atingiram os 602 milhões de euros.

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    Greens Vilamoura assinala cerimónia de Pau de Fileira com 70% já comercializado

    O projecto, que compreende a construção de perto de 90 apartamentos, já atingiu 70% de comercialização, estando prevista a conclusão das vendas até ao final da construção, no primeiro semestre de 2025

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    O Greens Vilamoura celebra a cerimónia de Pau de Fileira, antiga tradição que assinala a conclusão da estrutura da empreitada, dando agora início à terceira fase de comercialização, numa altura em que 70% já está comercializado. A comercialização do projecto está a cargo das consultoras Portugal Sotheby’s Realty e Garvertur International.

    O Greens Vilamoura deverá estar concluído no primeiro semestre de 2025, com o integral cumprimento dos prazos previstos. Localizado no Algarve, em Vilamoura, o condomínio situa-se entre o Pinhal Velho Vilamoura Condominium e o Anantara Vilamoura Algarve Resort, estando rodeado pelo parque ambiental, uma área protegida de 170 hectares, pelo Vitoria Golfe Course, o campo de golf flagship da Dom Pedro Golf e o Vilamoura Equestrian Centre.

    Este projecto tem aspectos únicos que o diferenciam, com características de sustentabilidade e excelência de construção que são fundamentais para quem procura um projecto diferenciador e uma experiência mais enriquecedora e envolvente. A localização conjuga o cosmopolitismo da proximidade ao centro de Vilamoura com um enquadramento natural único que tem levado a uma forte procura por parte de potenciais clientes. A nossa expectativa, face aos contactos que temos recebido, é que também esta terceira fase venha a ter uma forte adesão por parte dos interessados em usufruir da experiência de viver num local único”, afirma em comunicado o promotor.

    O projecto, da autoria do atelier Ventura + Partners, conjuga “as mais avançadas técnicas de arquitectura e engenharia sustentável, com uma criteriosa selecção dos materiais utilizados, para proporcionar uma experiência residencial de proximidade a todos os serviços essenciais, mas também com a natureza, que faz parte integrante de Vilamoura”. Nesse sentido, escolha dos materiais obedeceu aos mais exigentes critérios de sustentabilidade, por forma a optimizar a eficiência e minimizar a sua pegada de carbono.

    Entre as características de sustentabilidade deste empreendimento contam-se a utilização de painéis fotovoltaicos para iluminação das zonas comuns, alimentar o sistema de rega e a estação de tratamento de águas existente, a disponibilidade alargada de carregamento eléctrico para cada uma das fracções, a criação de jardins verticais que reflectem a ligação com a natureza que o rodeia e permitem uma melhor eficiência térmica.

     

     

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    Novo crédito à habitação regista crescimento de 26,1% até Fevereiro

    Entre Janeiro e Fevereiro de 2024 o consumo de cimento cresceu 13,4%, o número de fogos licenciados totalizou 4,811 alojamentos e o novo crédito à habitação cresceu 26,1%. A mais recente “Síntese estatística”, da AICCOPN, selecciona a região do Oeste e Vale do Tejo para destaque 

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    Nos primeiros dois meses de 2024, o consumo de cimento no mercado nacional perfez 646 milhares de toneladas, o que traduz um aumento homólogo de 13,4%. Tendo-se registado, ao nível do licenciamento municipal, até ao final de Fevereiro, uma diminuição de 0,9%, em termos homólogos, no total de licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais. Relativamente, ao número de fogos licenciados em construções novas, observa-se um decréscimo de 12,4%, em termos homólogos, para um total de 4.811 alojamentos.

    No que concerne ao volume de novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras, excluindo renegociações, regista-se um aumento homólogo de 26,1%, nos primeiros dois meses do ano, para um total de 2.321 milhões de euros. Em Fevereiro, a taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se em 4,64%, o que traduz um aumento de 2,11 pontos percentuais, face a Fevereiro de 2023. Quanto ao valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário, no mês de Fevereiro, observou-se uma valorização de 5,5%, em termos homólogos, em face de variações de 2% nos apartamentos e de 6.1% nas moradias.
    A mais recente “Síntese Estatística” da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) destaca a região do Oeste e Vale do Tejo, onde o número de fogos licenciados em construções novas, nos doze meses terminados em Fevereiro de 2024, foi de 2.315, o que traduz um aumento de 3,3%, face aos 2.241 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 8% são de tipologia T0 ou T1, 21% são de tipologia T2, 54% de tipologia T3 e 18% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 10,8% no mês de Fevereiro.

     

     

     

     

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    Preços das casas aceleram nos primeiros meses de 2024

    Os preços de venda das casas em Portugal Continental aumentaram 2,2% no 1º trimestre do ano, face ao período homólogo. Sinal de uma reversão do padrão de suavização das subidas de preços sentido ao longo do último ano, a qual, a confirmar-se, contraria a expectativa dominante no mercado

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    Os preços de venda das casas em Portugal Continental aumentaram 2,2% no 1º trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. Um valor que representa uma aceleração face aos 1,6% registados no 4º trimestre de 2023. Os dados resultam do Índice de Preços Residenciais apurado pela Confidencial Imobiliário.

    Sem prejuízo de se tratar de uma variação trimestral bastante inferior à exibida um ano antes, no 1º trimestre de 2023 (+4,3%), o indicador agora atingido sinaliza uma reversão do padrão de suavização das subidas de preços sentido ao longo do último ano, a qual, a confirmar-se, contraria a expectativa dominante no mercado.

    De qualquer forma, em reflexo do comportamento acumulado dos preços ao longo do último ano, a valorização homóloga voltou a reduzir o ritmo, atingindo 9,6% em Março de 2024. Este indicador fica 7,6 pontos percentuais abaixo da taxa de variação homóloga de 17,2% registada no 1º trimestre do ano passado.

    “Nos últimos três meses, o índice inverteu a trajectória de curto-prazo, alcançando uma variação trimestral de +2,2%, depois de ter este indicador em 1,6% em Dezembro. Estes números confirmam os últimos resultados do Portuguese Housing Market Survey, reflectindo um comportamento mais positivo da procura e trazendo as expectativas de vendas para terreno positivo. Espera-se que as taxas de juro comecem a cair nos próximos meses, e isso está a melhorar a confiança dos compradores, o que acaba por colocar pressão adicional sobre os preços”, explica Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

    De acordo com as projecções realizadas a partir das vendas reportadas ao Sistema de Informação Residencial, SIR, no 1º trimestre deste ano terão sido transaccionados cerca de 34.300 fogos em Portugal Continental. Este volume supera em cerca de 5% a média de 32.800 vendas por trimestre registada em 2023, confirmando a trajectória de recuperação, lenta, mas consistente, da actividade que se faz sentir desde a segunda metade do ano passado.

    Em termos de preços, as vendas residenciais no território Continental realizaram-se por um valor médio de 2.447euros/m2 no 1º trimestre deste ano, posicionando-se em 3.413euros/m2 na habitação nova e em 2.326euros/m2 na habitação usada.

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    Sierra renova espaço de restauração no Centro Vasco da Gama

    Projeto River Deck conta com um investimento de 9 milhões de euros e terá a assinatura da Reify

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    A Sonae Sierra, em parceria com a CBRE Investment Management, anuncia a implementação de um “novo e inovador” projecto de restauração no Centro Vasco da Gama. O River Deck, nome dado ao projecto, terá como inspiração as mais recentes tendências europeias ao nível de zonas de restauração e contará com 15 novos espaços que darão resposta a um vasto conjunto de opções gastronómicas nacionais e internacionais.

    Com um investimento que rondará os 9 milhões de euros, as primeiras intervenções tiveram início em Setembro de 2023, com a instalação das escadas de emergência no exterior do edifício e neste momento já são visíveis as primeiras alterações no espaço.

    Ricardo Vilaça, director de Asset Management da Sierra em Portugal e Roménia expressa o seu entusiasmo quanto ao futuro do River Deck: “Estamos confiantes de que o River Deck será um marco na experiência dos visitantes do Centro Vasco da Gama. Procurámos dotar este activo de referência com um espaço moderno, com uma oferta gastronómica diversificada e de elevada qualidade, em linha com o que podemos encontrar nas principais capitais europeias, e à semelhança do que temos vindo a fazer noutros centros do nosso portfólio. Temos a certeza de que, uma vez aberto, este novo espaço irá elevar a experiência de visitantes e de lojistas”.

    Com o River Deck, a Sierra mantém a sua aposta ao nível da sustentabilidade, garantindo que as intervenções vão de encontro das directivas impostas pela certificação BREEAM. O novo espaço alia, assim, um design “moderno”, gastronomia diversificada e preocupação ambiental com o objectivo de “dotar o Centro Vasco da Gama com um projecto de referência ao nível da restauração”.

    Todo o conceito de arquitectura, planeamento e obra está a cargo da Reify. que se destaca pela utilização de elementos “distintivos” e que respondem aos mais elevados padrões internacionais, através de um desempenho ambiental e energético de “excelência”. A conclusão da obra está prevista para o último trimestre de 2024.

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