Eleições Lisboa: Roseta defende extinção da fundação D.Pedro IV
A candidata independente à câmara de Lisboa, Helena Roseta, defende a extinção da Fundação D. Pedro IV, à qual foram doados prédios em Chelas durante a gestão autárquica de Pedro Santana Lopes, segundo a agência Lusa. Numa visita ao bairro dos Lóios, onde está uma parte desses prédios, Roseta considerou "um erro crasso" a sua… Continue reading Eleições Lisboa: Roseta defende extinção da fundação D.Pedro IV
Filipe Gil
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A candidata independente à câmara de Lisboa, Helena Roseta, defende a extinção da Fundação D. Pedro IV, à qual foram doados prédios em Chelas durante a gestão autárquica de Pedro Santana Lopes, segundo a agência Lusa. Numa visita ao bairro dos Lóios, onde está uma parte desses prédios, Roseta considerou "um erro crasso" a sua "entrega sem encaixe financeiro para o Estado e sem ónus" à fundação, que "não investiu um tostão" e depois aumentou as rendas. "No dia em que for eleita, a primeira coisa que vou propor é que seja extinta a Fundação Dom Pedro IV, que é uma imoralidade", prometeu, junto à Associação Tempo de Mudar e a moradores dos bairros onde estão situados os mais de mil fogos, Lóios e Amendoeiras.Helena Roseta desafiou os outros candidatos a pedirem o mesmo, lembrando que a câmara de Lisboa "não tem sozinha competência para extinguir a Fundação D. Pedro IV", mas dizendo que esta "pode ter uma posição política". "Só juntando a força de tudo é que se conseguem as respostas. Aliás, o lema aqui é: Chelas unida jamais será vencida", acrescentou. Para a candidata do movimento "Cidadãos por Lisboa", a solução passa por os moradores "constituírem-se numa associação ou numa cooperativa para comprarem as suas próprias casas" ou passarem a arrendá-las a uma entidade pública. Roseta referiu que é do tempo da presidência de Santana Lopes a decisão de "entregar gratuitamente a uma fundação privada um parque imobiliário enorme, que agora o gere como se o tivesse construído e arranjado, o que não fez". "Provavelmente teve más informações, não faço ideia de porque é que fizeram este erro", afirmou, completando que a transferência dos fogos "nunca deveria ter acontecido" e que agora "a fundação não está a cumprir os seus objectivos".