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    Diversificar com garantias de sucesso

    Para o director-financeiro da Hercesa, Tiago Gil, a chave da dinamização do mercado imobiliário em Portugal está na diversificação da oferta e na adaptação dos produtos à necessidade do mercado. A Hercesa vai investir 330 milhões de euros em Loures, mas equaciona apostar também no Porto e Algarve. Conheça a receita do sucesso da imobiliária… Continue reading Diversificar com garantias de sucesso

    Ricardo Batista
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    Diversificar com garantias de sucesso

    Para o director-financeiro da Hercesa, Tiago Gil, a chave da dinamização do mercado imobiliário em Portugal está na diversificação da oferta e na adaptação dos produtos à necessidade do mercado. A Hercesa vai investir 330 milhões de euros em Loures, mas equaciona apostar também no Porto e Algarve. Conheça a receita do sucesso da imobiliária… Continue reading Diversificar com garantias de sucesso

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    Para o director-financeiro da Hercesa, Tiago Gil, a chave da dinamização do mercado imobiliário em Portugal está na diversificação da oferta e na adaptação dos produtos à necessidade do mercado. A Hercesa vai investir 330 milhões de euros em Loures, mas equaciona apostar também no Porto e Algarve. Conheça a receita do sucesso da imobiliária

    Estamos ainda no início de 2007. Que balanço faz de 2006 para a Hercesa, um dos primeiros da empresa em Portugal?

    A empresa está em Portugal desde 2005, altura em que adquiriu o seu primeiro terreno em Portugal. Esses primeiros tempos foram para gestão urbanística e para adequação do produto aquilo que consideramos ser as necessidades do mercado. Se me falar concretamente de 2006, e seguindo a estratégia da própria empresa, o objectivo passou pela compra de um edifício numa zona nobre da cidade, onde está implantada a sua sede, e criar uma equipa de pessoas do próprio país, formadas em Espanha. Esses objectivos estabelecidos foram fundamentalmente a implantação da empresa, a aquisição da sua sede e esses foram objectivos que foram concretizados. O outro objectivo que tínhamos era a inauguração do empreendimento, toda a elaboração do projecto, aprovação camarária e montagem do stand de vendas, uma aposta considerável dado que apresentamos três andares modelo.

    Em termos financeiros estes primeiros anos foram positivos?

    Digamos que nos primeiros anos o retorno financeiro é muito baixo. Esta primeira fase é sobretudo marcada por saída de dinheiro para investimento, comprámos os terrenos em Loures e o edifício onde está a sede, e só agora a partir de 2007 vamos começar a ter retorno, dado que vamos começar a fechar contratos de arrendamento do edifício para escritórios e porque vamos começar também a fechar os primeiros contratos do empreendimento “As Villas”, possivelmente em finais de 2008. A primeira fase é uma fase de saída de cash-flow, sendo que este ano já haverá algum retorno.

    Tendo em conta esses trabalhos preparatórios, em quanto está avaliado o investimento da Hercesa?

    O investimento previsto na totalidade do empreendimento é cerca de 330 milhões de euros. Pela aquisição do terreno e do edifício estaremos a falar de um investimento na ordem dos 70 milhões de euros.

    E quanto pode representar o retorno do arrendamento dos escritórios?

    O retorno é aquele que o mercado está a oferecer, estamos a praticar valores de mercado. Confesso que as nossas previsões estão acima do que é praticado em Espanha, onde se fala de valores na ordem dos quatro por cento. Mas não é propriamente o retorno que nos interessa mas sim a concretização de um investimento de referência como é o edifício sede da Hercesa. No entanto a empresa tem fundamentalmente duas vertentes: a primeira é a promoção da primeira residência, através do empreendimento “As Villas”, e outra poderá passar pela compra de novos edifícios para reabilitação e aí estou certo que o retorno financeiro também será importante. Mas dizer que vamos ter um retorno de x por cento quanto ainda não temos o edifício todo colocado não posso fazer.

    Em que ponto está a colocação do edifício?

    Neste momento está colocado a 70 por cento. Nesta fase é este o único negócio do género em que estamos a participar, o que não impede a Hercesa de analisar a compra de outros edifícios, outras oportunidades que eventualmente possam surgir para fazermos o que fizemos aqui, onde as coisas correram muito bem. O replicar desta forma de actuar em outros edifícios da cidade de Lisboa, fazer uma reabilitação de modo a adequar o edificado às necessidades do mercado para posterior arrendamento, penso que é uma vertente em que a empresa estará interessada em apostar, até porque a empresa em Espanha está a dar mostras de diversificar a sua actividade, sobretudo para área da 2ª residência, escritórios, áreas industriais e logísticas. A empresa está a entrar em novos mercados e quer diversificar também em termos de produto. Nesta fase, porque é ainda uma aposta inicial vamos sobretudo actuar nos mercados em que a empresa tem experiência comprovada, mas não deixando de estar atenta aos sinais que outros mercados vão dando.

    Ainda que traçando um cenário hipotético, quais são os prazos mais ambiciosos da Hercesa para avançar para essa segunda fase?

    Estamos neste momento disponíveis para analisar qualquer que seja o investimento potencial. Não estamos à espera de concretizar um investimento hoje para que possamos avançar para outros negócios na área dos escritórios. A possibilidade de investimento está sempre em aberto. Existe uma vontade grande de concretizar investimentos em Portugal, mas não estamos dependentes de nenhum prazo específico. Depende muito dos negócios que forem aparecendo, não estamos condicionados.

    O mercado em sí, propicia esse tipo de avaliações?

    No segmento dos escritórios, notamos que houve uma grande inflação dos preços que estão neste momento a ser praticados. Daí que lhe diga que a escolha de um investimento estará sempre relacionada com a oportunidade de negócio e com a evolução do próprio mercado.

    Que factores podem justificar essa inflação?

    Creio que acima de tudo tem a ver com a entrada de empresas estrangeiras em Portugal, que têm um determinado retorno nos seus países de origem e percebem que este é um mercado com algum potencial em termos de investimento que no fundo consegue oferecer maior retorno em termos de percentagem. Neste momento, os yeld em Espanha são mais baixos que em Portugal. Concretizar o investimento de uma empresa imobiliária que lhes permita ter um cash flow mais ou menos uniforme ao longo do tempo, que é a grande vantagem de um investimento em escritórios, mais ainda quando estão a ter um retorno mais alto do que estão a ter no país de origem, leva-as a entrar neste mercado e no fundo entrar numa lei da procura e da oferta que está condicionada à falta de oferta em Lisboa.

    Em Espanha os valores rondam os 4 por cento. Tem ideia dos valores em Lisboa?

    Devem rondar os seis por cento.

    Há pouco referiu que os primeiros tempos da Hercesa em Portugal serviram sobretudo para avaliar o mercado. A que conclusão chegaram sobre as necessidades do mercado português?

    Fundamentalmente o ano de 2005 foi a concretização da compra de um loteamento em Loures, que tinha determinadas características e que nós achamos que essas características deveriam ser adaptadas ao mercado. Ou seja, o produto que tínhamos acabado de adquirir não estava de acordo com as necessidades do mercado. Foi fundamentalmente uma alteração da proposta de valor ao consumidor, concretizando a disposição dos edifícios de uma determinada forma, oferecendo espaços comuns, equilibrando muito o que é o espaço dentro da casa e o que é a oferta dos serviços envolventes. Basicamente foi a percepção de que não queremos mais do mesmo, pois o que estava previsto eram mais apartamentos sem qualquer preocupação com a envolvente e com os espaços exteriores. O que queremos é que esta seja sem dúvida uma proposta diferente. Só para ter uma ideia, este projecto de Loures tem uma actuação de 26 hectares, 12 dos quais são de espaços verdes e enquadramento, o que para nós é fundamental, pois é o que diferencia o nosso produto da concorrência.

    Em termos de licenciamento e burocracia, o nosso país continua a sentir dificuldades na celeridade de processos. O processo que a Hercesa conheceu, com as autarquias de Loures e Odivelas, foi complexo?

    Neste momento temos lidado mais com a autarquia de Loures do que com a de Odivelas. Em Loures já existe alvará de loteamento enquanto que em Loures não, ainda estamos numa fase inicial e vamos ter de trabalhar um pouco mais. Mas confesso que não temos tido qualquer dificuldade no diálogo com as autarquias.

    Em que ponto está o projecto?

    Estamos prestes a lançar a primeira fase, e estamos nos últimos trâmites para ter a respectiva licença de construção. São 112 fogos, de tipologias T1, T2 e T3, todos eles com estacionamento. Esta primeira fase deverá estar concluída em Dezembro de 2008, altura em que prevemos que sejam feitas as primeiras entregas. Gostaríamos de conseguir colocar a maioria dos apartamentos ainda nesta fase, em planta. Mas o que queremos é que no fundo o ritmo de vendas se adeqúe ao ritmo do próprio mercado. O mercado neste momento está de alguma forma estagnado mas começa a apresentar alguns sinais de recuperação. E no fundo isso é que vai ditar o ritmo de vendas. Temos a consciência que estamos a oferecer um produto de qualidade, temos tido uma boa aceitação por parte das pessoas.

    De que forma é que no seu entender se pode sair desta fase estagnada?

    Parece-me natural que a oferta deva ser cada vez mais ajustada às necessidades do mercado e sobretudo antecipar essas necessidades. Em Espanha temos determinado tipo de serviços e a vantagem que temos em trabalhar em Portugal é precisamente adaptar essa realidade ao nosso país, casos de sucesso junto do cliente. Quando não há crescimento de mercado, isso é ser inovador. As empresas imobiliárias devem apostar na marca, algo que falta muito em Portugal. Em Espanha há uma diferenciação de acabamentos dos apartamentos, permitir que as pessoas escolham quais os materiais que pretendem, há serviços de atendimento telefónico centralizado onde as pessoas podem esclarecer dúvidas em relação à sua casa. São alguns serviços que são colocados à disposição dos clientes que entendemos dão valor acrescentado aos produtos. Queremos que esse departamento esteja já em funcionamento na altura em que forem entregues os apartamentos, precisamente para que não haja a ideia de que o promotor se afasta após a assinatura das escrituras. Queremos manter o ciclo de acompanhamento do projecto até ao final do período de garantia.

    Além da região de Lisboa, em que outras regiões estão a pensar investir?

    Pensamos investir fundamentalmente nas regiões urbanas de Lisboa e Porto, áreas metropolitanas e também no Algarve. Se bem que na região algarvia estaremos a entrar já num mercado de segunda residência, embora não seja de enjeitar a hipótese de apostar na primeira residência. Ainda assim, não há nada de concreto neste momento.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    Município do Entroncamento investe 4,9M€ na nova biblioteca

    Na descrição dos trabalhos, a equipa liderada por André David explica que a Nova Centralidade – Biblioteca insere-se no tecido urbano da cidade. O local é marcante, dada a sua singularidade, posição e dimensão dentro do tecido urbano

    A Câmara do Entroncamento vai investir 4,9 milhões de euros no projecto da Nova Centralidade Zona Norte, proposta que tem na nova biblioteca municipal o seu ponto alto, naquele que é um processo que, ao longo dos últimos anos, tem registados avanços e recuos. Chumbado em finais de 2023 em reunião de Câmara, o projecto do Atelier de Arquitectura mereceu, em meados de Fevereiro, os votos favoráveis de socialistas e sociais democratas, decisão que permite assim a implementação do conceito desenvolvido pelo atelier do Entroncamento.
    Jorge Faria, presidente da Câmara, citado pelo MedioTejo.net, entende que estamos perante “um projecto estruturante para a cidade e para aquela zona em concreto”. Com uma nova previsão em termos de execução financeira, as expectativas para a nova centralidade e a nova biblioteca são de uma concretização de 10% em 2024, 75% em 2025 e 15% em 2026.

    Para além da construção da nova Biblioteca Municipal do Entroncamento, num edifício que seja moderno e funcional, com diversas salas e equipamentos multiusos, o projecto acompanha a requalificação urbana da Rua Ferreira Mesquita, do Bairro Camões, das habitações do Bairro Vila Verde (em curso) e do Bairro do Boneco (em curso) para implementação do centro de documentação Nacional Ferroviário, do núcleo Museológico e do Centro de Ciência Viva (em curso). O projecto da Nova Centralidade Zona Norte (ARU 1) inclui ainda requalificação urbana com a ligação pedonal entre a Rua Elias Garcia com áreas verdes de lazer, a criação de uma praça digna em frente ao Museu Nacional Ferroviário e um parque de estacionamento subterrâneo livre, libertando outros estacionamentos da cidade.

    Na descrição dos trabalhos, a equipa liderada por André David explica que a Nova Centralidade – Biblioteca insere-se no tecido urbano da cidade. O local é marcante, dada a sua singularidade, posição e dimensão dentro do tecido urbano.
    Dada a dimensão do programa, o projecto procurou responder com uma construção que gerasse, consolidasse e articulasse os espaços e vias públicas na estrutura urbana. Não é um programa e a busca de uma dada forma para o edifício, mas a forma dos espaços são resultantes das acções tomadas em projecto de modo resolver questões formais e funcionais do território.

    Consolidação do espaço
    A implantação da Biblioteca tem como princípio consolidar a frente de rua Elias Garcia, onde foram criados 12 lugares de estacionamento de viaturas e ocultar as traseiras do edificado existente. Por consequência é gerada uma praça que medeia e relaciona equipamentos culturais como o Museu Nacional Ferroviário e o Bairro do Boneco (novo Centro de Documentação Nacional Ferroviário, Núcleo Museológico e Centro de Ciência Viva).

    Abaixo do solo são comportados 74 lugares de estacionamento acedidos pela Rua detrás dos Quarteis que sofreu ligeira dilatação e pela Rua Ferreira Mesquita. Alguns estacionamentos estão dotados para pessoas de mobilidade reduzida e outros com carregadores para viaturas eléctricas. “Da praça, espaço público útil, com elementos de sombra que qualificam o espaço e estadia dos seus utilizadores, criando princípios como sombra e frescura na cidade acede-se à Biblioteca do tipo BM1 que respeita a proposta e as recomendações definidas pela Direcção Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB), e ainda algumas directivas de melhoria da relação intersticial entre espaço público e equipamento cultural”, explica a equipa projectista.
    Segundo a descrição da proposta, “a expressão arquitectónica resulta essencialmente de uma acção muito sóbria e modesta da biblioteca, tirando partido da visibilidade sobre a praça proposta”. “A predominância de extensas aberturas e diálogo com a praça transmitem as vivências do seu interior, a altimetria proposta não excede as da envolvente. A superfície exterior de revestimento em betão de pigmento escuro e revestimento parcial em cerâmico na Rua Elias Garcia de modo a criar dinâmica e vibração de luz na rua e evitando futuras manutenções ao edificado”, lê-se na descrição da obra.

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    Projecto Boavista 5205

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    RAR Imobiliária com dois novos empreendimentos no Porto

    Localizados em zonas privilegiadas da cidade, Foz Velha e Boavista, os dois empreendimentos representam um investimento global de 40 M€

    A RAR Imobiliária esteve presente no Salão Imobiliário de Lisboa (SIL), com dois novos projectos no Porto, assinados por dois premiados gabinetes de arquitectura, o A43 e Nuno Valentim Arquitectura.

    Localizados em zonas privilegiadas da cidade, Foz Velha e Boavista, os dois empreendimentos representam um investimento global de 40 milhões de euros e procuram dar resposta a “uma procura crescente de habitação de qualidade com preocupações de sustentabilidade e design biofílico”.

    Localizados nas zonas da Foz Velha e Boavista, na cidade do Porto, junto ao Parque da Cidade, os novos empreendimentos contam com um investimento de mais de 40 milhões, e que correspondem a cerca 11 mil metros quadrados (m2) de construção.

    Nesse caso, o projecto Boavista 5205, do atelier A43, é um condomínio privado composto por oito apartamentos, com jardins, pátios e destaca-se pela sua fusão “harmoniosa” da volumetria com a natureza e com conclusão prevista para meados do próximo ano.

    O outro empreendimento, localizado na Foz Velha, é o Montebelo Villas, um conjunto de moradias que se destaca pela sua “autenticidade” e que conta com assinatura do gabinete do arquitecto Nuno Valentim, com lançamento oficial previsto para Junho de 2024.

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    PARES Advogados reforça equipa de Direito Público, Urbanismo e Ordenamento do Território

    Andreia Soares Ferreira reforça área prática de Direito Público, Urbanismo e Ordenamento do Território, da PARES Advogados

    A advogada, que integra a sociedade na qualidade de Associada, transita da Andersen Tax & Legal Iberia SLP, sucursal em Portugal, onde trabalhou no último ano e meio.

    Nos últimos cinco anos, Andreia Soares Ferreira desenvolveu e consolidou conhecimentos e competências na área do Direito Administrativo, em especial no domínio da Contratação Pública, prestando apoio jurídico a operadores económicos, bem como a diversas entidades adjudicantes (incluindo assessoria in-house), no âmbito pré-contratual, contratual e contencioso.

    De igual forma, assessorou juridicamente diversos programas operacionais no âmbito da verificação da conformidade legal de procedimentos de contratação pública submetidos a cofinanciamento europeu.

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    Sectores industrial e logístico influenciam resultados da Garcia Garcia

    A construtora regista uma facturação de 104,4M€ em 2023. 75% projectos executados foram no sector industrial e logístico e 10% em escritórios. residencial e hospitality, assim como o retalho, que representaram 7,5%, cada, dos projectos realizados no ano passado

    A construtora Garcia Garcia, fechou as contas de 2023 com uma facturação de 104,4 milhões de euros (M€), o segundo melhor ano de sempre da empresa. O ano passado, a construtora assumiu obras para empresas como Mercadona, Logicor, Kantar, BorgWarner, WEG, projectos liderados por investidores internacionais que representam cerca de 50% do volume de negócios da construtora

    Não obstante um ligeiro decréscimo face a igual período homólogo, e que se justifica pela actual conjuntura económica nacional e internacional, a construtora manteve em 2023, pelo segundo ano consecutivo, um volume de negócios acima dos 100 milhões de euros.
    Especializada no design and build de edifícios industriais, logísticos, comerciais, residenciais e de hospitality, foram os projectos industriais e logísticos aqueles que assumiram um maior peso no volume de negócios da Garcia Garcia, em 2023, representando 75%. O sector escritórios representou 10% do total de projectos executados no ano passado, enquanto os restantes 15% estiveram ligados aos sectores da construção residencial e hospitality e ao retalho (7,5% cada).

    Do portefólio recente da Garcia Garcia fazem parte projectos diversificados como a nova unidade industrial em Portugal da BorgWarner, em Viana do Castelo; o novo centro logístico da Mercadona em Almeirim; o centro logístico da Logicor em Santo Tirso; a nova unidade industrial da WEG; o novo retail center em Santo Tirso ou o novo centro tecnológico da Kantar em Matosinhos, entre outros.

    Apesar do core business da empresa ser o design and build na área industrial e logística, temos continuado a investir no mercado com promoção de alguns projectos residenciais, assim como, com projectos de escritórios, indústria e logística, aproveitando oportunidades ao nível do build to rent. Paralelamente, temos investido no desenvolvimento de parques industriais, direccionados para acolher projectos de grande dimensão. Para além da expansão do Parque da Ermida, em Santo Tirso, para 110 hectares, estamos a trabalhar num novo parque que acreditamos virá a ser a referência na zona norte na próxima década. Será um futuro EcoParque Industrial que, para além da capacidade instalada e dimensão, subscreverá os mais exigentes normativos de sustentabilidade e ambientais“, afirma Miguel Garcia, administrador da Garcia Garcia“.

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    Feira de Arquitectura, Construção, Design e Engenharia regressa em Novembro

    A Concreta regressa à Exponor em Novembro sob o lema ‘Descarbonização da Arquitectura e Engenharia’ e um formato que pretende ser inovador, com destaque para a criatividade, tendências e novas soluções, posicionando a sustentabilidade como a base de toda a sua estrutura

    O evento nacional dedicado às áreas da construção, arquitectura, design e engenharia volta a abrir as suas portas em Novembro, desafiando as empresas e profissionais a implementar a descarbonização destes sectores. O regresso da Concreta, que tem regularidade bienal, ficará marcado pela celebração da sua 31ª edição e vai decorrer entre 20 e 23 de Novembro, na Exponor.

    O formato que apresentam pretende ser inovador, com destaque para a criatividade, tendências e novas soluções, posicionando ainda a sustentabilidade como a base de toda a sua estrutura. “Na Concreta, estamos comprometidos em liderar a transformação da indústria da construção em direcção a um futuro mais sustentável. O mote ‘Descarbonização da Arquitectura e Engenharia’ reflecte o nosso compromisso em promover práticas responsáveis e estamos entusiasmados por proporcionar um ambiente de partilha e reflexão, onde as empresas e profissionais podem colaborar, como um todo, em direcção a um futuro mais verde”, explica Amélia Estevão, directora de Marketing da Exponor.

    A curadoria do evento cabe, uma vez mais, ao arquitecto Diogo Aguiar, fundador do atelier Diogo Aguiar Studio e ainda professor na faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP). Ao assumir este papel, tem como missão dar destaque à temática da responsabilidade ambiental à escala de todos os sectores da construção.

    A Feira vai reunir arquitectos, engenheiros, técnicos, consultores, construtores, instaladores, entre muitas outras especialidades, numa exposição também com um leque alargado de empresas – desde revestimentos, isolamentos, cozinha, banho, pavimentos, climatização, iluminação, carpintaria, passando ainda pelas máquinas, ferramentas e equipamentos para a construção. A procura pela Concreta ultrapassa as barreiras geográficas, sendo a internacionalização um dos objectivos da Exponor. Na edição de 2022, concretizou-se a presença de comitivas de compradores internacionais de Cabo Verde, Itália, República Checa, Alemanha, Países Baixos, Espanha e Polónia, entre outros países. Este ano, pretendem alargar o interesse no mapa através de uma programação paralela, com conferências, palestras e outras dinâmicas.

    Em simultâneo com a Concreta, entre os dias 20 e 23 de Novembro, vai realizar-se a Eléctrica. Este é outro projecto de referência no sector da construção em Portugal, que apresenta novidades e reforça negócios nos sectores de Energia, Mobilidade Electrónica e Material Eléctrico.

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    APDL lança concurso público para modernização da Ponte Móvel de leixões

    APDL lança concurso público para a modernização da Ponte Móvel de Leixões no valor de 4,5 milhões de euros. A apresentação de propostas para a modernização daquela que é uma das maiores pontes basculantes do mundo decorre até 30 de Maio

    A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), anuncia o lançamento do concurso público para a ‘Empreitada de Modernização da Ponte Móvel de Leixões’. A apresentação de propostas encerra a 30 de Maio de 2024. Inaugurada a 30 de Julho de 2007, possui um vão de 92 metros, o que a torna uma das maiores pontes basculantes do mundo.

    O concurso para a modernização da Ponte Móvel, no valor de 4,5 milhões de euros, abrange a renovação do sistema de protecção anticorrosiva e pintura de toda a estrutura, bem como a substituição das coberturas pedonais, guarda-corpos e pavimento, juntamente com a repavimentação da faixa de rodagem. No âmbito desta empreitada, está ainda prevista a substituição das rótulas deste equipamento, o que irá exigir a sua imobilização por um período máximo de 90 dias.

    A Ponte Móvel de Leixões desempenha um papel vital no tráfego marítimo, rodoviário e pedonal, conectando as comunidades de Matosinhos a Leça da Palmeira. Reconhecendo a importância desta infraestrutura, a APDL está empenhada em garantir a operacionalidade da ponte durante todo o processo de modernização, permitindo a passagem contínua de navios, veículos e população.

    Por esse motivo, durante o período de interrupção, a APDL procurará minimizar os impactos que esta empreitada possa vir a gerar. Assim, haverá períodos em que o tráfego automóvel será desviado para a A28, enquanto o acesso pedestre será assegurado, em contínuo, por autocarros disponibilizados pela APDL. Sempre que possível, as interrupções de tráfego automóvel serão restringidas ao período nocturno, permitindo a circulação pedestre e o normal funcionamento no período diurno.

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    Créditos: Nuno Cruz (FIL)

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    SIL 2024 atribui prémios e distingue personalidade do ano

    A entrega de Prémios SIL do Imobiliário, que decorreu esta quinta-feira, dia 2 de Maio, atribuiu 13 prémios em cada uma das categorias a concurso e duas menções honrosas

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    Créditos: Nuno Cruz (FIL)

    Realizou-se esta quinta-feira, dia 2 de Maio a entrega de Prémios SIL do Imobiliário, numa edição que atribuiu 13 prémios em cada uma das categorias a concurso e duas menções honrosas.

    Assim, foram mais de 40 candidaturas a concurso, de empresas e entidades, que apresentaram soluções, empreendimentos ou fases autónomas de empreendimentos, situados em território português, e cuja construção está concluída e/ou considerada como tal, no essencial da obra.

    Já a distinção da personalidade do ano foi atribuída a Luís Correa de Barros, CEO da Habitat Invest, pelo “trabalho desenvolvido em prol do imobiliário português, destacando-se na área da promoção e da mediação”.

    Ao nível dos prémios SIL, o Melhor Empreendimento em Construção Nova, na categoria de Habitação, coube ao Infinity, promovido pela Vanguard Properties. Já o Icon Community, da Civilria, arrecadou o prémio de Melhor Empreendimento Imobiliário, também em Construção Nova, mas na categoria de Comércio Serviços e Escritórios.

    Foi, ainda, distinguido o projecto Lumiére, da Jhomea Invest, na categoria de Construção Sustentável e o empreendimento O’Living, da Mexto, com uma Menção Honrosa, para Melhor Empreendimento Imobiliário em Construção Nova em Habitação.

    Ainda enquanto Melhor Empreendimento, mas no Turismo, o prémio foi entregue à Sociedade Imobiliária Verdelago, pelo seu resort de luxo no Algarve, tendo, igualmente sido distinguido com o prémio Inovação na categoria de Projecto.

    Ainda no Turismo, mas na categoria de Reabilitaçao, coube ao Upon Villa, do Grupo Libertas, a distinção. Na Habitação, foi o Bonjardim, da Avenue, foi distinguido.

    Já na categoria de Comércio, Serviços e Escritórios, a distinção foi entregue à Gestão e Obras do Porto pela reabilitação da Escola Secundária Alexandre Herculano.

    Ainda na reabilitação urbana, houve lugar à menção honrosa em Habitação, para o projecto Linea Residences, da Habitat Invest.

    A Inovação foi também distinguida. Quanto à Promoção Imobiliária, o prémio foi atribuído ao Magnólia City Park, da Revito Real Estate e à Flexty, no segmento de Mediação.

    A melhor campanha de lançamento foi atribuída à Native, da Sociedade Imobiliária Colonade.

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    ERA: Venda de habitação nova cresce 36% nos primeiros 3 meses do ano

    Entre Janeiro e Março de 2024, o número de imóveis novos transaccionados pelo departamento de Novos Empreendimentos cresceu 36% face ao período homólogo. Estas vendas representaram um aumento de 38% na facturação desta unidade de negócios da ERA face ao período homólogo

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    A ERA Portugal divulga os resultados da sua unidade de Novos Empreendimentos relativos ao 1º trimestre de 2024. Os indicadores confirmam uma tendência de crescimento da unidade que tem um peso cada vez maior deste departamento na facturação total do Grupo.
    Nesse sentido, a venda de casas novas mantém a tendência de crescimento, registando-se, entre Janeiro e Março, um aumento de +36% (cerca de 300 casas no 1T 2024) na comparação com o período homólogo. Dos cinco concelhos com mais casas novas vendidas destaca-se (com % face ao total nacional): Gondomar (peso de 10%); Porto (8%); Coimbra (7%); Loures (6%); Seixal (4%).
    A tipologia de imóveis com mais procura no segmento dos novos foram os T2 (37%), seguidos pelos T3 (29%), T1 (20%), T4 (10%) e T0 (3%). Embora apenas 3% das casas novas vendidas tenham sido T0, a procura por esta tipologia tem crescido substancialmente, sobretudo por parte de investidores, e são imóveis com um tempo de absorção (venda) muito rápido.
    Estas transações geraram uma faturação de aproximadamente 2,5 milhões de euros, o que significa uma subida de +21% em relação ao trimestre anterior (cerca de 2,1 milhões de euros) e +38% face ao período homólogo (a rondar os 1,8 milhões de euros). A venda de casas novas representou, neste trimestre, 15% da faturação habitacional, ganhando um peso cada vez maior na facturação total da ERA.
    O perfil dos clientes mantém-se similar ao de trimestres anteriores, ou seja, cerca de 80% são portugueses e os restantes distribuem-se por nacionalidades como Brasil, Alemanha, EUA e França.
    “Os números comprovam uma tendência de crescimento verificada ao longo do último ano. A incerteza macroeconómica que marcou o arranque de 2023 tornou ainda mais significativa a subida registada neste 1º trimestre e dá-nos boas perspetivas para o que resta do ano”, antecipa David Mourão-Ferreira, director do departamento de Novos Empreendimentos da ERA Portugal.

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    Álvaro Siza homenageado pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura

    A iniciativa acontece a 6 de Maio na Fuindação de Serralves, no âmbito no âmbito da programação paralela comissariada pelo arquitecto António Choupina para a exposição C.A.S.A.

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    A homenagem a Álvaro Siza, promovida pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura (CICA), terá lugar na Fundação de Serralves, esta segunda-feira, dia 6 de Maio, pelas 19 horas, no âmbito da programação paralela comissariada pelo arquitecto António Choupina para a exposição C.A.S.A. (Colecção Álvaro Siza, Arquivo).

    Em Outubro, na sequência das Conferências Internacionais sobre o Poder e o Dever da Crítica Arquitectónica (2021), Definindo Qualidade Arquitectónica (2022) e Arquitectura como Crítica Construída (2023), realizar-se-á online a conferência de 2024 “Entre Autonomia e Comprometimento”, que procurará reconhecer as contribuições de Álvaro Siza e Denise Scott Bown neste campo.

    Esta homenagem contará com uma introdução de Wilfred Wang, presidente do CICA, que de seguida conversará com Ana Tostões, presidente da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA) e membro da CICA e Álvaro Siza que descreverá o seu projecto favorito de modo a responder às questões: Deve um edifício ser um mundo em si mesmo? Ou deve antes relacionar-se com o contexto? Os melhores edifícios conseguem ambos: criar uma ordem e linguagem próprias, enquanto dialogam e dão forma à envolvente?

    O CICA foi fundado em 1978, durante o 13º Congresso Mundial da União Internacional de Arquitectos (UIA), por Pierre Vago, Bruno Zevi, Max Blumenthal, Mildred Schmertz, Blake Huges, Jorge Glusberg, Louise Noëlle e Julius Posener, entre outros.

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    Worx: Volume de investimento deverá manter-se em linha com o registado em 2023

    Relatório Outlook da Worx destaca os cerca de 204 milhões de euros investidos em imobiliário comercial, no primeiro trimestre do ano, consistente com o período homólogo

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    WORX LANÇA OUTLOOK T1 2024 COM ANÁLISE DO MERCADO DE INVESTIMENTO COMERCIAL

    Concluído o primeiro trimestre de 2024, a Worx Real Estate Consultants lança os relatórios Outlook T1 2024, sobre o mercado de investimento em Imobiliário Comercial em Portugal e sobre o Mercado de Escritórios em Lisboa, com uma análise detalhada do primeiro trimestre de 2024.

    Assim sendo, da análise do primeiro trimestre de 2024 e das principais tendências destaca-se a previsão de crescimento da economia portuguesa acima da média da Zona Euro nos próximos três anos, com 2,0% em 2024, de acordo com últimas revisões em alta do Banco de Portugal.

    A propósito deste lançamento e desta análise, Pedro Rutkowski, CEO da Worx, destaca os mercados de escritórios e no investimento, os sectores de hotelaria e retalho. “O mercado de escritórios está bem encaminhado para ter um ano notável, fruto das grandes operações a que temos assistido e também das que estão ainda em pipeline. Já no mercado de investimento, os sectores de hotelaria e retalho vão continuar a ser os mais atractivos, e já estamos a assistir a uma recuperação do investimento em escritórios, face a 2023”, afirmou.

    De acordo com o estudo da consultora, no primeiro trimestre do ano, foram investidos cerca de 204 milhões de euros em imobiliário comercial, consistente com o período homólogo. Entre as principais transacções, destaca-se o edifício K Tower por um valor acima dos 70 milhões de euros, tendo o sector de escritórios captado o maior volume de investimento neste período, cerca de 38% do capital investido.

    O mercado de investimento deverá manter-se resiliente, com perspectivas de robustecimento da actividade na segunda metade do ano com o efeito da tão aguardada descida das taxas de juro. Ainda assim, o volume de investimento este ano deverá manter-se em linha com o volume registado em 2023 e antevê-se uma ligeira compressão das yields ainda no presente ano.

    O sector de escritórios assinalou um volume de ocupação de 73,725 metros quadrados (m2) na Grande Lisboa, tendo a procura quadruplicado face ao período homólogo. A ocupação de dois edifícios, na sua totalidade, por empresas dos Serviços Financeiros nas zonas 3 e 5 contribui em larga medida para o volume de absorção nas mesmas, que captaram mais de um terço da procura cada.

    Desta forma, perspectiva-se uma recuperação notável da procura por escritórios, com um volume de absorção em 2024 acima do ano anterior, sendo acompanhada por uma ligeira subida das rendas até ao final do ano.

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