Panoramic nasce no Parque das Nações
O empreendimento Panoramic para além da habitação e dos escritórios, o complexo terá espaço para um wellness club Activelife, com três mil metros quadrados, piscina, spa e estacionamento privado O Parque das Nações em Lisboa, vai receber o empreendimento Panoramic, um projecto que conjuga os elementos de habitação, escritórios e lazer. Promovido pela Ensul/Meci, o… Continue reading Panoramic nasce no Parque das Nações
Joana Justo
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O empreendimento Panoramic para além da habitação e dos escritórios, o complexo terá espaço para um wellness club Activelife, com três mil metros quadrados, piscina, spa e estacionamento privado
O Parque das Nações em Lisboa, vai receber o empreendimento Panoramic, um projecto que conjuga os elementos de habitação, escritórios e lazer. Promovido pela Ensul/Meci, o investimento ronda os 95 milhões de euros.
O empreendimento comercializado pela Orchidea esphera imobiliária vai ser construÃÂdo numa área de 88 mil metros quadrados e o edifÃÂcio mais alto vai contar com 24 pisos.
O complexo vai distinguir-se pela “originalidade da sua proposta: habitar e trabalhar dentro do mesmo empreendimento, no coração do mais moderno centro de negócios de Lisboaâ€Â, explicou ao Construir, SÃÂlvia Couto, directora administrativa da Orchidea.
O complexo vai ficar situado na Avenida D. João II, a principal artéria do Parque das Nações.
O nome Panoramic, está associado àvista panorâmica que o empreendimento vai permitir aos seus moradores sobre aquela zona da cidade de Lisboa. A designação foi também o ponto de partida para o logótipo do empreendimento, que é em forma de olho no qual “tudo se vê…tudo passa pelo imaginário de se ver a viver com o rio a seus pésâ€Â, afirmou SÃÂlvia Couto.
O projecto ficou a cargo do arquitecto Jorge Matos Alves e segundo o mesmo, o complexo residencial vai contar com três edifÃÂcios distintos e um quarto volume para estacionamento.
O primeiro lote consiste num edifÃÂcio com um embasamento de dois pisos, sobre o qual se eleva um volume com 17 pisos e quatro abaixo do solo.
Os dois primeiros pisos acima do solo, são destinados ao comércio, instalações técnicas, arrecadações e incluem o acesso àhabitação. Os restantes pisos até ao décimo-oitavo andar estão destinados a habitação. Os quatro pisos em cave serão ocupados exclusivamente por estacionamento, instalações técnicas e arrecadações.
No total, o edifÃÂcio do primeiro lote terá 85 fogos, duas lojas e 116 lugares para estacionamento.
A fachada vai ter grandes janelas voltadas para o rio, e o espaço compreendido entre as janelas será revestido a placas de madeira. Lateralmente, a fachada será rematada por dois panos de pedra.
A cobertura do embasamento vai servir como um espaço exterior privado de utilização pública, com funções de jardins e áreas de lazer.
O edifÃÂcio vai estar ligado às infra-estruturas urbanas existentes no Parque das Nações, como a Climaespaço e a Centralsug.
O segundo lote vai ser um edifÃÂcio de escritórios e o único que vai apresentar uma linguagem arquitectónica diferente das outras torres habitacionais. A sua fachada será maioritariamente revestida a painéis com transições cromáticas.
Este edifÃÂcio vai ter igualmente um embasamento de dois pisos e sobre o mesmo vai elevar-se um volume com 13 pisos destinados a serem ocupados por serviços. Os três pisos de cave serão ocupados por estacionamento e instalações técnicas.
Este edifÃÂcio também vai ser pautado horizontalmente por lâminas de betão e as fachadas serão revestidas a placas compostas de cimento e fibras orgânicas, variando entre o vermelho (sangue de boi) e o cinzento.
Os alçados com a variação de cor do revestimento sugerem a crescente desagregação da fachada. O vermelho sangue de boi vai-se unindo gradualmente ao cinzento, proporcionando a desmaterialização da cor e do volume. Segundo a proposta da memória descritiva, a dicotomia cromática utilizada no edifÃÂcio “pretende dissimular a volumetria e conferir um sentido de diversidade urbanaâ€Â.
Também neste edifÃÂcio, a cobertura do embasamento será um espaço exterior privado, com funções de jardins e áreas de lazer.
O terceiro lote vai ser o que mais se destaca dos três edifÃÂcios, destina-se àhabitação e terá 24 pisos acima do solo, sendo o maior do empreendimento Panoramic. A memória descritiva deste lote prevê a ocupação do edifÃÂcio com 219 apartamentos.
Acabamentos interiores
O edifÃÂcio de escritórios será em open space e os acabamentos do edifÃÂcio, no que diz respeito ao pavimento, será modular com revestimento inferior e superior a alumÃÂnio. O tecto do espaço será falso metálico com micro perfurações e lacado a cor branca.
As instalações sanitárias do edifÃÂcio serão pavimentadas a pedra natural e as paredes serão igualmente revestidas a pedra natural, pintadas com tinta acetinada.
Todo o edificado será dotado de equipamentos gerais como aparelhagens, armaduras de tecto, vÃÂdeo porteiro, caixas de pavimento (com alimentação eléctrica, rede telefónica e acesso a televisão) e ar condicionado.
O quarto lote deste empreendimento destina-se a um estacionamento público. O edifÃÂcio será composto por 3 pisos acima e três pisos abaixo do solo, destinados exclusivamente a estacionamento.
Todo o parqueamento vai desenvolver-se em rampa com uma inclinação 2,25 por cento. No total, o quarto lote terá capacidade para 637 veÃÂculos.
Segundo a descrição do projecto, o exterior deste estacionamento será “maioritariamente revestido a pedra, e os vãos serão protegidos por perfis metálicos pintados a cor cinzaâ€Â.
A conclusão de todo o edificado Panoramic está prevista para o primeiro semestre de 2008 sendo que, até ao momento, cerca de “50 por cento do total do empreendimento já está comercializadoâ€Â, assegurou SÃÂlvia Couto.