OE promove debate sobre estruturas de aço e vidro
A necessidade de integração entre as actividades de arquitectos e engenheiros foi um dos temas frisados no seminário Os maiores desafios são suscitados por rasgos arquitectónicos. Mas a responsabilidade de tornar o projecto realidade passa pelas várias engenharias. Esta necessidade de integração entre arquitectos e engenheiros foi uma das ideias em foco na conferência «Estruturas… Continue reading OE promove debate sobre estruturas de aço e vidro
Maria João Morais
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A necessidade de integração entre as actividades de arquitectos e engenheiros foi um dos temas frisados no seminário
Os maiores desafios são suscitados por rasgos arquitectónicos. Mas a responsabilidade de tornar o projecto realidade passa pelas várias engenharias. Esta necessidade de integração entre arquitectos e engenheiros foi uma das ideias em foco na conferência «Estruturas de Aço e Vidro – Uma abordagem integrada». O evento teve lugar na Concreta e foi organizado pela Ordem dos Engenheiros (OE) e pelo gabinete Gravidade Engenheiros. Segundo o arquitecto Paulo Calapez, é importante que «as engenharias consigam assumir o conceito» do arquitecto.
Bernard Vaudeville, arquitecto e engenheiro da RFR Ingénieurs de Paris mostrou alguns dos projectos de reconhecimento internacional que o gabinete desenvolveu. Especializado em estruturas leves, nomeadamente em aço e vidro, o representante do gabinete mostrou as complexidades suscitadas por projectos como o Metro St. Lazare em Paris, o parlamento de Nova Deli, na ÃÂndia ou a Notre Dame de la Pentecôte também em Paris. Entre outras questões, Vaudeville explicou os desafios especÃÂficos deste tipo destas estruturas e frisou a possibilidade de utilização de um conjunto de vários materiais.
A realidade portuguesa é ainda pobre em estruturas de aço e vidro. O aspecto foi confirmado por José Matos e Silva, coordenador do Colégio de Estruturas da OE, que realçou os condicionalismos da realidade portuguesa na utilização deste tipo de estruturas. Por um lado, o aço é um material que não se produz em Portugal e tem de ser em grande parte importado. Por outro lado, também a utilização do vidro envolve complexidades, quer devido àforte incidência da luz solar, quer pelo facto do vidro ser um material bastante frágil num paÃÂs que tem um moderado risco sÃÂsmico.