FEUP discute TGV em Portugal
O certame contou com a presença de vários especialistas provenientes de paÃÂses onde a rede de alta-velocidade está mais desenvolvida Visando contribuir para a difusão de conhecimento nas diversas áreas da engenharia que se relacionam com as vias de alta-velocidade, realizou-se nos dias 12 e 13 de Outubro na Faculdade de Engenharia da Universidade do… Continue reading FEUP discute TGV em Portugal
Maria João Morais
SIL 2024 atribui prémios e distingue personalidade do ano
ERA: Venda de habitação nova cresce 36% nos primeiros 3 meses do ano
Álvaro Siza homenageado pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura
Worx: Volume de investimento deverá manter-se em linha com o registado em 2023
Constructel adquire norte americana Verità
Nuno Sepúlveda assume presidência do CNIG
Zome lança serviço “inovador” de verificação de imóveis
Eficiência energética, BIM e construção metálica na agenda do 2º dia da Tektónica
Anjos Urban Palace é o novo projecto de reabilitação da EastBanc
Reynaers confirmada como parceira principal da ZAK World of Façades
O certame contou com a presença de vários especialistas provenientes de paÃÂses onde a rede de alta-velocidade está mais desenvolvida
Visando contribuir para a difusão de conhecimento nas diversas áreas da engenharia que se relacionam com as vias de alta-velocidade, realizou-se nos dias 12 e 13 de Outubro na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) um workshop intitulado «Via Férrea para a Alta-Velocidade».
Centrado essencialmente na área da via e dos sistemas mais modernos a ela associados, o evento versou sobre temas como «Materiais e propriedades mecânicas da via-férrea», a «Manutenção da via e monitorização», o «Dimensionamento e geometria da via» e a «Construção e sistemas de controlo».
Ao Construir, Rui Calçada, membro da comissão organizadora do workshop e docente na FEUP, explicou alguns dos estudos realizados na facudade, também abordados no evento.
Depois de assinar, em 2004, um protocolo com a RAVE (Rede Ferroviária de Alta Velocidade) a FEUP tem vindo a desenvolver uma série de estudos sobre este assunto. As transições de via para pontes, o ruÃÂdo e a vibração nas linhas de alta velocidade, os efeitos dinâmicos ou a monitorização de obra são alguns dos aspectos alvo de análise naquela instituição, que espera ter um «papel importante no desenvolvimento do TGV em Portugal», segundo frisa Rui Calçada.
A FEUP espera ainda poder prolongar o protocolo que assinou com a RAVE e que termina por volta do final de 2006. Em breve, será criado um «Centro de Saber de Ferrovia» no seio da faculdade. De destacar que a área da alta velocidade se tem apresentado como um «motor de investigação na faculdade» refere Rui Calçada. A temática já atraiu uma série de investigadores, e apresenta-se cada vez mais como uma área de preferência na FEUP.
O certame contou com a presença de vários especialistas internacionais, provenientes de paÃÂses que possuem uma rede de TGV mais desenvolvida, servindo para apresentar os resultados da experiência de outros paÃÂses neste âmbito. Para Rui Calçada, Portugal é um paÃÂs «privilegiado», uma vez que pode aprender com a experiência resultante da prática da implementação de alta velocidade no estrangeiro. Espanha demonstrou por exemplo que construir aterros muito elevados acarreta também custos elevados.