Mecanoo desenha «Cidade Judicial» em Córdoba
Está avaliada em cerca de dois milhões de euros a proposta conjunta apresentada pelos holandeses da Mecanoo e pela espanhola Ayesa tendo em vista as novas instalações judiciais da cidade de Córdoba, em Espanha, naquela que se pretende que seja uma Cidade Judicial. Na sua globalidade, todos os serviços judiciais daquela cidade, desde as salas… Continue reading Mecanoo desenha «Cidade Judicial» em Córdoba
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Está avaliada em cerca de dois milhões de euros a proposta conjunta apresentada pelos holandeses da Mecanoo e pela espanhola Ayesa tendo em vista as novas instalações judiciais da cidade de Córdoba, em Espanha, naquela que se pretende que seja uma Cidade Judicial.
Na sua globalidade, todos os serviços judiciais daquela cidade, desde as salas de audiência passando pelo Registo Civil e Instituto de Medicina Legal, estarão concentrados numa área de 53 mil metros quadrados. Prevê-se que o projecto agora concluÃÂdo pela equipa de trabalho da Mecanoo e pela área de arquitectura da Ayesa, empresa considerada como uma das principais consultoras espanholas de engenharia, esteja concluÃÂdo em 2009, sendo que assenta num pressuposto de execução material que ronda os 43 milhões de euros.
Ao que o Construir conseguiu apurar junto da equipa de projectistas holandeses, a nova Cidade Judicial de Córdoba é inspirada nos traços arquitectónicos do tradicional pátio cordobés, e onde a sustentabilidade do espaço é garantida pela plantação de árvores e pela aplicação de fontes. Estas serão instaladas, não apenas nos páteos em torno dos edifÃÂcios como também na cobertura destes, de forma a contribuir para a manutenção de uma temperatura estável no seu interior durante os meses de tórrido Verão.
Zona em expansão
A nova cidade judicial irá nascer junto a zonas de habitação social, numa zona em franca expansão onde o projecto idealizado pela Mecanoo e pelo ateliê sevilhano servirá de âncora para a atracção a novas valências àquela zona. Para isso, as equipas de trabalho idealizaram um edifÃÂcio «com identidade própria», uma cidade judicial moderna que de um modo despreocupado pretende conjugar o programa de trabalhos com as áreas circundantes. «Esta é uma proposta baseada na ideia de como a sustentabilidade deve, também, basear-se na tipologia urbana: oferecer sombra e um pouco de ar fresco», pode ler-se na descrição do projecto, de onde se pode desfrutar a vista sobre as montanhas cordobesas. Os elementos fracturantes, segundo os arquitectos holandeses, estão localizados nos próprios pátios que, tal como os afniyah na morfologia da cidade, introduzem luz natural às zonas centrais do edifÃÂcio. O edifÃÂcio está assente sobre um basamento com acesso através de uma rampa, obtendo-se assim a natural «privacidade» aos pátios que servem de extensão dos espaços públicos interiores.