Portugal fica àmargem da taxa de crescimento da construção na Europa
A produção no sector da construção na Europa vai apresentar um crescimento de 2,6 por cento este ano, mas Portugal não vai seguir esta tendência, de acordo com as previsões do Euroconstruct. Durante a sua conferência anual, que decorreu na Holanda, o Euroconstruct avançou que, ao longo de 2005, a produção no sector da construção… Continue reading Portugal fica àmargem da taxa de crescimento da construção na Europa
Carla Reis
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A produção no sector da construção na Europa vai apresentar um crescimento de 2,6 por cento este ano, mas Portugal não vai seguir esta tendência, de acordo com as previsões do Euroconstruct.
Durante a sua conferência anual, que decorreu na Holanda, o Euroconstruct avançou que, ao longo de 2005, a produção no sector da construção atingiu os 1.265 mil milhões de euros nos 19 paÃÂses em análise, o que significa um acréscimo de 1,5 por cento em comparação com o ano anterior. No entanto, a mesma fonte refere que a taxa de crescimento verificada em 2005 representa um abrandamento face ao ano anterior, em resultado da «deterioração do cenário macroeconómico» europeu.
A curto-prazo, as previsões do Euroconstruct «são muito positivas», embora se perspective um novo abrandamento do sector da construção em 2007 e 2008, devido àevolução menos positiva da construção em paÃÂses tais como Alemanha, França, Itália e Espanha que, juntamente com o Reino Unido, asseguram 72 por cento da produção total.
O Instituto Técnico para a Construção divulgou as perspectivas para os próximos dois anos em Portugal, classificando-as como «muito desfavoráveis» e explicando que, apesar da longa quebra do output da construção, que se iniciou em 2002, não estão reunidas as condições para que esta tendência se possa inverter antes de 2008. Este deverá ser o ano em que o output da construção dará «alguns sinais de retoma, tendo como pressuposto a recuperação da economia e a gradual redução dos condicionalismos ao investimento público», avança o Instituto Técnico para a Construção, citado pela Agência Lusa. Para 2006, a previsão é de uma quebra na ordem dos 3,2 por cento, o que representa uma melhoria de 0,3 por cento, em relação a 2005.