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    «A engenharia é um acto colectivo»

    Apaixonado desde pequeno pela engenharia, Rui Furtado tem revelado um percurso invejável. Obras como as do Estádio Municipal de Braga e a Casa da Música provam o mérito de um profissional que indiscutivelmente encara a engenharia como uma actividade pluridisciplinar Carina Traça O que o motivou a seguir a carreira de engenheiro civil? Rui Furtado:… Continue reading «A engenharia é um acto colectivo»

    Carina Traça
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    «A engenharia é um acto colectivo»

    Apaixonado desde pequeno pela engenharia, Rui Furtado tem revelado um percurso invejável. Obras como as do Estádio Municipal de Braga e a Casa da Música provam o mérito de um profissional que indiscutivelmente encara a engenharia como uma actividade pluridisciplinar Carina Traça O que o motivou a seguir a carreira de engenheiro civil? Rui Furtado:… Continue reading «A engenharia é um acto colectivo»

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    Apaixonado desde pequeno pela engenharia, Rui Furtado tem revelado um percurso invejável. Obras como as do Estádio Municipal de Braga e a Casa da Música provam o mérito de um profissional que indiscutivelmente encara a engenharia como uma actividade pluridisciplinar

    Carina Traça

    O que o motivou a seguir a carreira de engenheiro civil?

    Rui Furtado: Não tive nenhum motivo em especial. O meu avô foi engenheiro civil, mas tive muito pouco contacto com ele, daí acreditar que não tenha sido qualquer influência familiar. Desde pequeno sempre fui um engenhocas e cedo senti vocação pela engenharia. Para além disso tive também sempre muita apetência para as áreas das matemáticas e físicas, portanto quando chegou a altura de decidir pela minha carreira profissional já sabia que a engenharia era claramente o meu sector. E…adorei o curso.

    Porquê a opção pela especialização em estruturas?

    A escolha pela vertente das estruturas foi mais ou menos evidente, porque de todas as áreas de engenharia civil a de estruturas é talvez a opção mais científica e, para uma pessoa que gosta de matemáticas e físicas era claro que fosse esta a opção. As outras áreas por estarem mais direccionadas para a parte prática não se identificavam muito comigo, daí enveredei pelo trabalho de gabinete, que foi aquilo que me fascinou na altura.

    No seu percurso profissional leccionou e trabalhou durante algum tempo, mas depois acabou por deixar a carreira académica. Porquê?

    Depois de acabar o curso na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto concorri para dar aulas e adorei ser professor. Mas por uma questão personalidade não consegui na altura conciliar as duas actividades. Na altura, comecei também por trabalhar numa empresa ligada à Efanor e ao mesmo tempo também para a Mobil, com a tarefa de realizar projectos e fiscalizações de postos de abastecimento. A experiência na Móbil deu-me uma visão muito à americana, ou seja, a empresa em termos de organização e de resultados apresentava uma eficiência e pragmatismo absolutamente fascinante e, por isso considero que foi uma grande experiência. Entretanto, o engenheiro Adão da Fonseca desafiou-me para lançarmos em conjunto uma empresa de consultoria de engenharia civil, eu aceitei, e em 1985 arrancou o projecto. Ao fim de algum tempo, decidi que tinha que abandonar a carreira académica porque a minha aposta era fazer nascer e desenvolver a nova empresa – AFA, na qual ainda hoje estou.

    Foi uma decisão difícil?

    Não. A minha decisão foi fácil porque o meu sonho era fazer nascer um projecto como esta empresa, embora tenha tido muita pena de abandonar o ensino, porque se houve coisa de que eu gostei foi leccionar nas disciplinadas de desenho.

    Desde então já passaram 21 anos. Ao longo deste tempo dedicou-se a 100 por cento à AFA, que balanço faz da sua actividade?

    Faço um balanço muito positivo. Eu acho que uma das coisas fundamentais da actividade é a pessoa gostar do que faz, e eu francamente gosto muito do que faço e indiscutivelmente sinto-me um privilegiado. Obviamente que ao longo de cerca de vinte anos houve momentos bons e maus, mas durante este tempo todo consegui fazer projectos que na altura não imaginava vir executar, por isso deste ponto de vista sinto-me realizado. Contudo, continuo a sonhar e a lutar pela concretização de muito mais coisas…Tenho orgulho de trabalhar com uma equipa bastante boa, não só ao nível técnico mas também humano e, por isso estou bastante esperançado face ao futuro.

    Considera-se como o «pai» da AFA?

    É verdade que em tempos chegou a ser o meu cognome aqui da empresa, mas o que é certo é que eu não me considero propriamente como um pai. Sinto-me de facto integrado nesta equipa e isso para mim é bastante importante.

    Projectos pluridisciplinares – Como encara o acto de engenharia?

    Para mim a engenharia é um acto colectivo e não individual. Enquanto que noutros tempos seria possível pensar no engenheiro numa perspectiva romântica de profissional liberal, hoje em dia a noção já não é essa. Actualmente, os projectos são cada vez mais pluridisciplinares e interdisciplinares e, portanto um projecto para se levar a bom porto, independentemente de haver sempre um responsável de projecto, tem que envolver a contribuição de um conjunto muito alargado de pessoas que não se esgotam num só. Tenho pena que ainda não se tenha conseguido fazer com que esta mensagem fosse passada para o público em geral e interiorizada.

    É evidente que a Ordem dos Engenheiros tem uma visão mais individual em relação a esta questão, porque atribui responsabilidades de uma forma personalizada, mas eu defendo que a responsabilidade deve ser colectiva e não individual. Até agora qual é o seu projecto de eleição?

    Claramente o projecto que me deu maior satisfação foi o Estádio Municipal de Braga. É um projecto em que é difícil racionalizar o que lá aconteceu. Acho que houve uma simbiose muito grande entre a arquitectura e a engenharia, em que se assistiu a uma sintonia muito grande em termos dos objectivos, bem como uma mobilização muito grande ao nível da equipa. Questões técnicas, contratuais, do mais complicado que há, vinte e quatros horas por dia com uma intensidade absolutamente brutal…é sem dúvida indiscutivelmente o projecto que até agora me deu mais «prazer» e acho que será dificilmente ultrapassável. De facto como experiência pessoal foi um projecto absolutamente único. Mas estou à procura de outro.

    Por outro lado, gostei também muito de participar no projecto da Casa da Música. Do ponto de vista do relacionamento com entidades estrangeiras foi óptimo e gratificante. Adorei trabalhar com o holandês Rem Koolhaas e foi gratificante ter participado num projecto que eu pessoalmente considero como «uma história de amizade», uma vez que houve uma grande sintonia entre pessoas culturalmente diferentes. Ainda hoje nos correspondemos quase diariamente.

    Depois de ter participado nestas duas grandes obras, ambiciona mais algum projecto. Qual?

    Há de facto alguns projectos que eu gostava muito de ver construídos. É o caso de um restaurante, em Matosinhos Sul, uma ponte pedonal em Valença e o projecto do Parque Mayer em Lisboa. Estes são sem dúvida os projectos das minhas novas paixões.

    O que representa para si o facto de te sido galardoado com o Prémio Secil?

    Para dizer a verdade, já esqueci o prémio e hoje já estou noutra…Mas na altura foi muito importante, pois nós (Afaconsult) estávamos convencidos de que não íamos ganhar, porque no ano passado o Estádio tinha ganho o prémio na categoria de arquitectura. Considero, no entanto, que seria uma injustiça se a obra não fosse premiada em termos de engenharia.

    Já recebeu algum tipo de convite para trabalhar no estrangeiro?

    Não. Já recebemos alguns convites para trabalhar em parceria com outras empresas estrangeiras, mas a título pessoal não. Mas já tive muitas experiências no estrangeiro, como por exemplo, na construção do Pavilhão de Portugal na Expo 2000 em Hanover com o arquitecto Siza e Souto Moura. Em Macau tive também uma experiência fantástica através do projecto de reforço da estrutura da pala de cobertura e estrutura das bancadas do Estádio de Macau, para a Mota & Companhia, como em África com uma ponte em Cabinda, entre outras. Acho que profissionalmente é fundamental projectarmos lá fora para nos abrir as perspectivas. Obviamente que tenho esse sonho muito presente.

    O que pensa sobre o mercado da engenharia ao nível da internacionalização?

    O mercado da engenharia é um mercado extremamente complexo e difícil. E quando se fala na internacionalização, temos que ter consciência que Portugal não tem uma notoriedade enquanto país que permita alavancar a credibilidade das empresas de engenharia portuguesa. Por outro lado, as empresas nacionais não têm uma dimensão, regra geral, que lhes permita investir na internacionalização, que a meu ver é um factor fundamental. A internacionalização da arquitectura é muito mais fácil porque é um produto que é perfeitamente caracterizado, como é o caso das obras dos arquitectos Siza e Souto de Moura. No caso da engenharia, esta área não tem as características únicas que têm as obras de um arquitecto. Para além disso, existe a tal questão que está relacionada com a dimensão das empresas, pois internacionalizar no caso da engenharia significa ocupar o território, e isto implica um investimento muito grande. Contudo, Portugal tem melhores preços do que a Holanda, que têm empresas com milhares de pessoas, mas por outro lado não temos ainda melhores preços do que uns chineses ou indianos, que têm boa capacidade técnica, entre outras valências.

    No seu entender, como avalia a engenharia civil portuguesa?

    Eu acho que a engenharia portuguesa é muitíssimo boa. Contudo, quando comparo as empresas estrangeiras com as nacionais, diria que a grande diferença está na atitude e na abordagem dos problemas e não tanto na capacidade de os resolver. O que tenho constatado é que na cultura anglo-saxónica há uma abordagem mais abrangente dos problemas e, portanto uma atitude perante as coisas diferente da cultura portuguesa. A capacidade de resolver problemas e de correr risco e até a forma como o fazemos é na minha opinião tão boa ou melhor do que a deles. Aliás a formação dos técnicos portugueses é provavelmente superior face a muito técnicos estrangeiros.

    O que falta então à «nossa» engenharia?

    Penso que há sem dúvida falta de reconhecimento e neste aspecto é que reside a grande diferença. O reconhecimento não vem só necessariamente daquilo que se faz, advém de muitas outras coisas, em que nós poderemos não ser bons, e que estão relacionadas sobretudo com abrangência de que frisei anteriormente. Por outro lado, do ponto de vista da inovação nós temos mostrado também capacidade e possibilidade de vingar no futuro, mas por outro lado, não nos podemos esquecer que nós temos logo à partida a barreira da credibilidade enquanto país, e este é um dos nossos grandes entraves. No entanto, não tenho dúvidas que nós temos dos melhores técnicos que há. Isso é reconhecido por todos, da mesma forma que temos ainda problemas ao nível da organização e de lobies.

    Acha que o Processo de Bolonha pode atenuar alguns destes aspectos?

    O Processo de Bolonha por si só não tem qualquer problema…o que é importante saber é o que vai acontecer a seguir. Concordo com a posição da Ordem dos Engenheiros, pois é preciso que o Processo de Bolonha não signifique que a formação dos engenheiros acabe ali, já que este é apenas um passo. O que vai ter que acontecer é que a própria Ordem vai obrigar a que haja pós-graduações para se conseguirem determinados lugares. Mas há outra dificuldade que tem a ver com um problema cultural do país que se alastrou às universidades, que é a falta de exigência. Hoje em dia o nível de exigências nas universidades baixou muito e isto porque também decaiu em toda a sociedade. Eu acho que as universidades tinham a obrigação de persistir mais em relação a esta questão da exigência. Este facto é gravíssimo para o Ocidente, porque realmente a tendência terá que ser a oposta, ou seja, levantar os níveis de exigência para níveis que nos permitam competir contra a quantidade que nos chega do Oriente.

    Sobre o autorCarina Traça

    Carina Traça

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    Créditos: Nuno Cruz (FIL)

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    SIL 2024 atribui prémios e distingue personalidade do ano

    A entrega de Prémios SIL do Imobiliário, que decorreu esta quinta-feira, dia 2 de Maio, atribuiu 13 prémios em cada uma das categorias a concurso e duas menções honrosas

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    Créditos: Nuno Cruz (FIL)

    Realizou-se esta quinta-feira, dia 2 de Maio a entrega de Prémios SIL do Imobiliário, numa edição que atribuiu 13 prémios em cada uma das categorias a concurso e duas menções honrosas.

    Assim, foram mais de 40 candidaturas a concurso, de empresas e entidades, que apresentaram soluções, empreendimentos ou fases autónomas de empreendimentos, situados em território português, e cuja construção está concluída e/ou considerada como tal, no essencial da obra.

    Já a distinção da personalidade do ano foi atribuída a Luís Correa de Barros, CEO da Habitat Invest, pelo “trabalho desenvolvido em prol do imobiliário português, destacando-se na área da promoção e da mediação”.

    Ao nível dos prémios SIL, o Melhor Empreendimento em Construção Nova, na categoria de Habitação, coube ao Infinity, promovido pela Vanguard Properties. Já o Icon Community, da Civilria, arrecadou o prémio de Melhor Empreendimento Imobiliário, também em Construção Nova, mas na categoria de Comércio Serviços e Escritórios.

    Foi, ainda, distinguido o projecto Lumiére, da Jhomea Invest, na categoria de Construção Sustentável e o empreendimento O’Living, da Mexto, com uma Menção Honrosa, para Melhor Empreendimento Imobiliário em Construção Nova em Habitação.

    Ainda enquanto Melhor Empreendimento, mas no Turismo, o prémio foi entregue à Sociedade Imobiliária Verdelago, pelo seu resort de luxo no Algarve, tendo, igualmente sido distinguido com o prémio Inovação na categoria de Projecto.

    Ainda no Turismo, mas na categoria de Reabilitaçao, coube ao Upon Villa, do Grupo Libertas, a distinção. Na Habitação, foi o Bonjardim, da Avenue, foi distinguido.

    Já na categoria de Comércio, Serviços e Escritórios, a distinção foi entregue à Gestão e Obras do Porto pela reabilitação da Escola Secundária Alexandre Herculano.

    Ainda na reabilitação urbana, houve lugar à menção honrosa em Habitação, para o projecto Linea Residences, da Habitat Invest.

    A Inovação foi também distinguida. Quanto à Promoção Imobiliária, o prémio foi atribuído ao Magnólia City Park, da Revito Real Estate e à Flexty, no segmento de Mediação.

    A melhor campanha de lançamento foi atribuída à Native, da Sociedade Imobiliária Colonade.

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    ERA: Venda de habitação nova cresce 36% nos primeiros 3 meses do ano

    Entre Janeiro e Março de 2024, o número de imóveis novos transaccionados pelo departamento de Novos Empreendimentos cresceu 36% face ao período homólogo. Estas vendas representaram um aumento de 38% na facturação desta unidade de negócios da ERA face ao período homólogo

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    tagsERA

     

     

    A ERA Portugal divulga os resultados da sua unidade de Novos Empreendimentos relativos ao 1º trimestre de 2024. Os indicadores confirmam uma tendência de crescimento da unidade que tem um peso cada vez maior deste departamento na facturação total do Grupo.
    Nesse sentido, a venda de casas novas mantém a tendência de crescimento, registando-se, entre Janeiro e Março, um aumento de +36% (cerca de 300 casas no 1T 2024) na comparação com o período homólogo. Dos cinco concelhos com mais casas novas vendidas destaca-se (com % face ao total nacional): Gondomar (peso de 10%); Porto (8%); Coimbra (7%); Loures (6%); Seixal (4%).
    A tipologia de imóveis com mais procura no segmento dos novos foram os T2 (37%), seguidos pelos T3 (29%), T1 (20%), T4 (10%) e T0 (3%). Embora apenas 3% das casas novas vendidas tenham sido T0, a procura por esta tipologia tem crescido substancialmente, sobretudo por parte de investidores, e são imóveis com um tempo de absorção (venda) muito rápido.
    Estas transações geraram uma faturação de aproximadamente 2,5 milhões de euros, o que significa uma subida de +21% em relação ao trimestre anterior (cerca de 2,1 milhões de euros) e +38% face ao período homólogo (a rondar os 1,8 milhões de euros). A venda de casas novas representou, neste trimestre, 15% da faturação habitacional, ganhando um peso cada vez maior na facturação total da ERA.
    O perfil dos clientes mantém-se similar ao de trimestres anteriores, ou seja, cerca de 80% são portugueses e os restantes distribuem-se por nacionalidades como Brasil, Alemanha, EUA e França.
    “Os números comprovam uma tendência de crescimento verificada ao longo do último ano. A incerteza macroeconómica que marcou o arranque de 2023 tornou ainda mais significativa a subida registada neste 1º trimestre e dá-nos boas perspetivas para o que resta do ano”, antecipa David Mourão-Ferreira, director do departamento de Novos Empreendimentos da ERA Portugal.

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    Álvaro Siza homenageado pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura

    A iniciativa acontece a 6 de Maio na Fuindação de Serralves, no âmbito no âmbito da programação paralela comissariada pelo arquitecto António Choupina para a exposição C.A.S.A.

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    A homenagem a Álvaro Siza, promovida pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura (CICA), terá lugar na Fundação de Serralves, esta segunda-feira, dia 6 de Maio, pelas 19 horas, no âmbito da programação paralela comissariada pelo arquitecto António Choupina para a exposição C.A.S.A. (Colecção Álvaro Siza, Arquivo).

    Em Outubro, na sequência das Conferências Internacionais sobre o Poder e o Dever da Crítica Arquitectónica (2021), Definindo Qualidade Arquitectónica (2022) e Arquitectura como Crítica Construída (2023), realizar-se-á online a conferência de 2024 “Entre Autonomia e Comprometimento”, que procurará reconhecer as contribuições de Álvaro Siza e Denise Scott Bown neste campo.

    Esta homenagem contará com uma introdução de Wilfred Wang, presidente do CICA, que de seguida conversará com Ana Tostões, presidente da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA) e membro da CICA e Álvaro Siza que descreverá o seu projecto favorito de modo a responder às questões: Deve um edifício ser um mundo em si mesmo? Ou deve antes relacionar-se com o contexto? Os melhores edifícios conseguem ambos: criar uma ordem e linguagem próprias, enquanto dialogam e dão forma à envolvente?

    O CICA foi fundado em 1978, durante o 13º Congresso Mundial da União Internacional de Arquitectos (UIA), por Pierre Vago, Bruno Zevi, Max Blumenthal, Mildred Schmertz, Blake Huges, Jorge Glusberg, Louise Noëlle e Julius Posener, entre outros.

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    Worx: Volume de investimento deverá manter-se em linha com o registado em 2023

    Relatório Outlook da Worx destaca os cerca de 204 milhões de euros investidos em imobiliário comercial, no primeiro trimestre do ano, consistente com o período homólogo

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    WORX LANÇA OUTLOOK T1 2024 COM ANÁLISE DO MERCADO DE INVESTIMENTO COMERCIAL

    Concluído o primeiro trimestre de 2024, a Worx Real Estate Consultants lança os relatórios Outlook T1 2024, sobre o mercado de investimento em Imobiliário Comercial em Portugal e sobre o Mercado de Escritórios em Lisboa, com uma análise detalhada do primeiro trimestre de 2024.

    Assim sendo, da análise do primeiro trimestre de 2024 e das principais tendências destaca-se a previsão de crescimento da economia portuguesa acima da média da Zona Euro nos próximos três anos, com 2,0% em 2024, de acordo com últimas revisões em alta do Banco de Portugal.

    A propósito deste lançamento e desta análise, Pedro Rutkowski, CEO da Worx, destaca os mercados de escritórios e no investimento, os sectores de hotelaria e retalho. “O mercado de escritórios está bem encaminhado para ter um ano notável, fruto das grandes operações a que temos assistido e também das que estão ainda em pipeline. Já no mercado de investimento, os sectores de hotelaria e retalho vão continuar a ser os mais atractivos, e já estamos a assistir a uma recuperação do investimento em escritórios, face a 2023”, afirmou.

    De acordo com o estudo da consultora, no primeiro trimestre do ano, foram investidos cerca de 204 milhões de euros em imobiliário comercial, consistente com o período homólogo. Entre as principais transacções, destaca-se o edifício K Tower por um valor acima dos 70 milhões de euros, tendo o sector de escritórios captado o maior volume de investimento neste período, cerca de 38% do capital investido.

    O mercado de investimento deverá manter-se resiliente, com perspectivas de robustecimento da actividade na segunda metade do ano com o efeito da tão aguardada descida das taxas de juro. Ainda assim, o volume de investimento este ano deverá manter-se em linha com o volume registado em 2023 e antevê-se uma ligeira compressão das yields ainda no presente ano.

    O sector de escritórios assinalou um volume de ocupação de 73,725 metros quadrados (m2) na Grande Lisboa, tendo a procura quadruplicado face ao período homólogo. A ocupação de dois edifícios, na sua totalidade, por empresas dos Serviços Financeiros nas zonas 3 e 5 contribui em larga medida para o volume de absorção nas mesmas, que captaram mais de um terço da procura cada.

    Desta forma, perspectiva-se uma recuperação notável da procura por escritórios, com um volume de absorção em 2024 acima do ano anterior, sendo acompanhada por uma ligeira subida das rendas até ao final do ano.

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    Constructel adquire norte americana Verità

    Com a aquisição da empresa fornecedora de serviços de engenharia de telecomunicações dos EUA a Constructel duplica receitas anuais no mercado para os 250 milhões de dólares. A transacção deverá estar concluída no segundo trimestre de 2024.

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    A subsidiária do Grupo Visabeira anunciou a aquisição da Verità Telecommunications Corporation (“Verità”), uma empresa que actua nos serviços de engenharia de redes de telecomunicações fixas e móveis na região Centro-Oeste dos EUA, com uma facturação superior a 100 milhões de dólares.

    A Verità é a décima aquisição da Constructel desde 2021, nos seus principais mercados: França, Reino Unido, Bélgica, Portugal, Alemanha e EUA. Com a Verità, a Constructel ganha uma forte plataforma no grande e crescente mercado de serviços de telecomunicações dos EUA. Após a conclusão desta aquisição, as receitas da Constructel nos EUA duplicarão para cerca de 250 milhões de dólares, repartidas entre os serviços de engenharia de energia e as telecomunicações.

    A Verità, com sede no estado do Michigan, emprega cerca de 500 funcionários e opera nas áreas da engenharia, construção e manutenção de infraestruturas de rede de telecomunicações fixas e móveis. Com operações principalmente nas regiões dos Grandes Lagos e Centro-Oeste, a empresa atingiu, desde 2021, um crescimento de receita de dois dígitos.

    Com uma reputação de excelência, a experiência da Verità, aliada à sua abordagem focada no cliente e competência relativamente ao fornecimento de soluções chave-na-mão, alinha-se perfeitamente com a estratégia de crescimento da Constructel para os Estados Unidos. Ao explorar a presença e as capacidades estabelecidas da Verità, a Constructel pretende fornecer soluções chave-na-mão de elevada qualidade para o crescente mercado de implantação de fibra ótica e 5G.

    A actual equipa de gestão da Verità, sob a administração do fundador e CEO da Verità, Michael A. Falsetti, continuará a liderar a empresa mantendo a aposta nas relações fortes com clientes, compromisso com funcionários e parceiros e um foco incansável na qualidade da entrega para impulsionar a próxima vaga de crescimento da empresa.

    De acordo com Michael A. Falsetti, “esta parceria estratégica permitir-nos-á acelerar o nosso crescimento, não só proporcionando novas oportunidades para melhor servir os nossos actuais clientes e facilitando novas relações, mas também fomentando a transformação digital e de gestão que já estava a ganhar forma. Prevejo uma trajectória próspera para a Verità e para a sua força de trabalho.”

    Para Nuno Marques, CEO da Constructel Visabeira, “este investimento representa um marco importante. Posiciona-nos num patamar que nos irá permitir alcançar vendas anuais de cerca de 250 milhões de dólares nos Estados Unidos, equilibrando o nosso crescimento nos sectores da Energia e das Telecomunicações. À medida que executamos a nossa estratégia de expansão nos Estados Unidos, onde temos fortes ambições de longo prazo, este investimento desempenhará um papel fundamental.” E acrescentou, “com base nos nossos valores partilhados e uma visão comum para o futuro, juntamente com o meu profundo entendimento das fortes bases da Verità, estou confiante de que podemos alavancar sinergias comerciais e operacionais para concretizar as aspirações dos nossos clientes e alcançar uma trajetória de crescimento e de lucro sustentado. Adicionalmente, a robustez do nosso balanço permitir-nos-á continuar a prosseguir as nossas prioridades de crescimento e a nossa estratégia de aquisições nos próximos anos, na Europa e nos EUA.”

    Desde 2021, a Constructel alcançou um crescimento superior a dois dígitos nas receitas orgânicas e de mais de dois dígitos nas margens de EBITDA, reportando um volume de negócios de cerca de 1,3 mil milhões de euros. Estes números reflectem um crescimento anual das vendas e da margem superior a 20%, sustentado por uma combinação de forte expansão orgânica, que representa a maior parte do crescimento da Constructel, e um histórico de aquisições bem-sucedidas, apoiado num balanço sólido. A Constructel tem aumentado significativamente a sua actividade de Serviços de Engenharia de Energia, que contribui para mais de 30% das receitas globais da empresa, apoiando os clientes com investimentos em redes de transporte e distribuição, energia renovável e infraestrutura de carregamento de veículos eléctricos. Paralelamente, a Constructel reforçou a sua presença internacional na França, Bélgica, Reino Unido, EUA e Alemanha, que contribuem em conjunto com mais de mil milhões de euros para as receitas da empresa. Espera-se que a transacção seja concluída no segundo trimestre de 2024.

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    Nuno Sepúlveda assume presidência do CNIG

    O Co-CEO da Details Hospitality Sports & Leisure, entidade que gere campos de golfe em Portugal, incluindo Vilamoura, Palmares, Aroeira e Vale Pisão, assume o cargo com um plano estratégico para promover o crescimento sustentável do sector

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    O Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG) tem novos corpos sociais e elegeu Nuno Sepúlveda como presidente da direcção. O Co-CEO da Details Hospitality Sports & Leisure, entidade que gere campos de golfe em Portugal, incluindo Vilamoura, Palmares, Aroeira e Vale Pisão, assume o cargo com um plano estratégico para promover o crescimento sustentável do sector.

    “Queremos chamar a atenção para o impacto significativo do golfe na economia nacional e ajudar a desmistificar algumas crenças erradas que existem sobre este desporto,” afirma Sepúlveda.

    A nova direcção reflecte a diversidade geográfica do golfe português, com membros de todo o País, incluindo as Ilhas, espelhando as necessidades muito díspares do sector.

    A equipa é composta por Frederico Brion Sanches (Silver Coast Golf Club), Luís Cameira (Estela Golf Club), Ricardo Abreu (Clube de Golf do Santo da Serra), Jorge Papa (Imoreguengo), Rodrigo Ulrich (Clux Comporta Golf) e Pedro Castelo Branco (Clube de Golfe Royal Óbidos).

    A Mesa da Assembleia Geral inclui Alexandre Barroso (Golf Time) como presidente, Hugo Santos (Estoril Plage) como vice-presidente, e Hugo Amaral (Albatroz Fantasy) como secretário. O Conselho Fiscal é liderado por Carlos Pinto Coelho (Guia), com Francisco Cadete (Golf Béltico) e João Paulo Sousa (Benamor) como vogais.

    Para este triénio, o CNIG apresentou um plano estratégico com iniciativas-chave ambiciosas que incluem a Gestão de Recursos Hídricos, com o objectivo de “desmistificar a ideia de que o golfe é um grande consumidor de água em comparação com outros sectores”, Neste sentido, serão promovidas discussões e estudos para mostrar que, embora o golfe utilize água, o sector opera de forma cada vez mais eficiente e sustentável, e contribui significativamente para a economia, ajudando a combater a sazonalidade turística em Portugal.

    A requalificação dos campos de golfe através dos apoios do PRR é uma das reivindicações, assim como dialogar com os legisladores para propor a redução do IVA nos serviços de golfe, com o objectivo de tornar o golfe mais acessível e estimular o crescimento económico.

    Serão, ainda, encomendados novos estudos para avaliar o impacto económico do golfe em Portugal, actualizando os dados de 2019. Estes estudos ajudarão a fundamentar políticas públicas e estratégias privadas, destacando o golfe como um motor de crescimento e de geração de emprego.

    No que diz respeito à sustentabilidade, o CNIG irá desenvolver e promover políticas que garantam boas práticas sociais e de governança, apoiando os seus membros com programas de formação e qualificação.

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    Zome lança serviço “inovador” de verificação de imóveis

    Este serviço pressupõe a emissão de um relatório com as características funcionais e estruturais do imóvel, possível graças a uma parceria com o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da FEUP

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    A Zome acaba de lançar oficialmente o serviço “Imóvel verificado by Zome”. Com o objectivo de “assegurar aos compradores, uma verificação detalhada do estado da casa” que pretendem adquirir e aos proprietários, este serviço pressupõe a emissão de um relatório que valoriza o seu imóvel. Este lançamento foi possível graças a uma parceria com o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).

    O novo serviço, lançado durante o Salão Imobiliário de Portugal, que decorre até 5 de Maio, em Lisboa,  consiste numa verificação exata dos imóveis, tipo raio-x, onde os consultores imobiliários, certificados pelo ICS da FEUP, utilizam uma plataforma tecnológica exclusiva da Zome para registar o estado do imóvel e assim gerar um relatório detalhado para os clientes. Esse documento oferece uma visão abrangente das características estruturais e funcionais da propriedade. Para garantir a qualidade deste serviço, o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, desenvolveu uma formação específica e certificada para todos os consultores da mediadora nacional.

    “O conceito do Imóvel Verificado by Zome foi desenvolvido com o objectivo de elevar o valor do serviço oferecido pelos consultores imobiliários, aumentar a transparência no processo de compra e venda e aportar mais conhecimento certificado, valorizando ainda mais a classe. Esta ideia surgiu de um grupo de trabalho de consultores imobiliários da Zome que procura inovar este sector e oferecer produtos diferenciados aos clientes”, explica Hélder Pereira, product marketing director da Zome.

    Este novo serviço reflecte uma abordagem diferenciada, com mais valor agregado e transparência no processo de compra e venda. Os clientes têm acesso a um relatório detalhado sobre o estado do imóvel, facilitando a negociação e o fecho do negócio. Além disso, as casas recebem um selo de “Imóvel Verificado by Zome”, destacando-as das demais no mercado, oferecendo uma vantagem adicional de confiança.

    Por outro lado, beneficiam de uma protecção abrangente, através do Seguro Multirriscos + Assistência ao Lar da SABSEG Seguros incluídos na transacção, com a primeira anuidade oferecida pela Zome.

    A celebrar cinco anos de actividade, a Zome aproveitou para fazer algumas reestruturações internas. Neste caso, Carlos Soares dos Santos, até aqui Chief Technology Officer (CTO) da rede, e que foi também um dos fundadores, passa a CEO. Já Patrícia Santos, a anterior CEO, passa a Chairman do Grupo.

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    Eficiência energética, BIM e construção metálica na agenda do 2º dia da Tektónica

    Ponto de encontro da indústria a feira da construção é o palco escolhido para a apresentação de soluções, novos produtos e empresas, mas também de discussão. Uma vertente que ganha um novo dinamismo numa altura que é de mudança para o sector. Neste que é o segundo dia do certame a eficiência energética, construção metálica e BIM estarão na agenda   

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    A eficiência energética será o tema forte do segundo dia do evento. Na manhã do dia 3 terá lugar a mesa-redonda «Mais conforto e eficiência energética nos edifícios em Portugal», numa organização da Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes, ANFAJE. Nesse dia, mas um pouco mais tarde, a mesma associação fará sessão de lançamento do ‘Guia Exclusivo dos Fabricantes de Janelas Eficientes 2024’

    Da agenda consta ainda o encontro “ETICS, do conceito à aplicação”, organizado pela Associação Portuguesa dos Fabricantes de Argamassas e ETICS, APFAC.

    A organização Women in BIM Portugal trará ao debate o “Simplex Urbanístico & BIM”, um debate conduzido por Claúdia Antunes com a participação da arquitecta Patrícia Robalo, sobre a simplificação dos processos de licenciamento urbanístico e a obrigatoriedade de submissão de projectos em BIM.

    Também no dia 3 de Maio, segundo dia do encontro, terá lugar o seminário “Construção Metálica Sustentável” conduzido pelo director da CMM Luís Figueiredo Silva, e que conta com a participação de Helena Gervásio da Universidade de Coimbra, Cláudia Rocha da EQS, Gonçalo Martins da Perfisa e Paula Resende, da Antero.

    Neste que é o segundo dia da Tektónica conta ainda com a palestra da Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado, EFRIARC, sobre “Os desafios da transição energética no ambiente construído”.

    A cerimónia de entrega dos Prémios Tektónica Inovação 2024 encerra o ciclo de encontros do dia 3 de Maio.

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    Anjos Urban Palace é o novo projecto de reabilitação da EastBanc

    O edifício do século XIX encontra-se a ser transformado em edifício de escritórios, num projecto do atelier de Souto de Moura

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    Anjos Urban Palace é o mais recente projecto de reabilitação levado a cabo pela Eastbanc Portugal. Localizado no Príncipe Real, o “bairro de eleição” do promotor, o edifício do século XIX encontra-se a ser transformado em edifício de escritórios, num projecto do atelier de Souto de Moura. A obra deverá ficar concluída em Junho de 2025.

    Com uma área útil total de quase 3.250 metros quadrados (m2), o imóvel terá capacidade para receber até sete inquilinos. Além disso, vai contar, ainda, com duas lojas, uma de 215 m2 outra de 366 m2, e um restaurante com 650 m2, que também inclui um terraço.

    O investimento, onde se inclui os custos de reabilitação, rondam os sete milhões de euros. A comercialização está a cargo das consultoras Savills e CBRE, em regime de co-exclusividade.

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    Reynaers confirmada como parceira principal da ZAK World of Façades

    As conferências ZAK World of Façades irão decorrer no dia 20 de Junho, no Centro de Congressos de Lisboa, na qual a Reynaers irá participar com um stand e abordar o tema ‘Conformidade, Sustentabilidade e Digitalização como drivers da evolução’

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    A Reynaers Aluminium foi confirmada como Parceira Principal da ZAK World of Façades, que cuja conferência irá decorrer no dia 20 de Junho, no Centro de Congressos de Lisboa. Direccionado para os profissionais do sector, trata-se de um espaço de discussão e networking “focado e especializado”, que acolhe oradores de diferentes domínios.

    Enquanto parceira no evento, a Reynaers Aluminium estará presente com um stand na zona de exposição e networking, em conjunto com a Forster Profile Systems, também do Grupo Reynaers, especialista em soluções em aço para a arquitectura, assim como nas conferências, com Pedro Santos, director técnico da Reynaers Aluminium em Portugal, a abordar o tema da ‘Conformidade, Sustentabilidade e Digitalização como drivers da evolução’.

    “O nosso tecido empresarial nacional no sector da arquitectura, construção e imobiliário tem uma resiliência e talento incríveis. Portugal é, e acreditamos que continuará a ser, um País muito atractivo para investir. Paralelamente, os profissionais do sector em geral, e em particular no domínio das fachadas, exportam soluções técnicas e know-how ao nível do que melhor se faz no mundo. Por isso, para nós, é um orgulho contribuir activamente para trazer a Lisboa uma das maiores conferências nesta matéria e para afirmar o que de tão bem se faz no nosso país”, destaca Marta Ramos, directora de marketing no mercado português.

    Até ao momento, já foram organizadas cerca de centena e meia de edições, atraindo mais de 40 mil profissionais em todo o Mundo. Em 2024, entre outros, a ZAK estará em Los Angeles, Manchester, Shangai, Kuala Lumpur, Dubai e Lisboa. Esta será a 153ª edição a nível mundial e a primeira edição em Portugal que apresentará os avanços do design e engenharia de fachadas que estão a mudar o sector.

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