Edição digital
Assine já
    PUB
    Arquitectura

    Os projectos que vão mudar a capital

    Alguns dos mais conceituados salões imobiliários do Mundo têm sido, nas suas mais recentes edições, palco para a câmara de Lisboa apresentar alguns dos seus projectos mais relevantes ao nível do urbanismo. Polémicos ou não, a autarquia tem apostado em força na apresentação dos trabalhos A Câmara Municipal de Lisboa compilou um conjunto de projectos… Continue reading Os projectos que vão mudar a capital

    Ana Baptista
    Arquitectura

    Os projectos que vão mudar a capital

    Alguns dos mais conceituados salões imobiliários do Mundo têm sido, nas suas mais recentes edições, palco para a câmara de Lisboa apresentar alguns dos seus projectos mais relevantes ao nível do urbanismo. Polémicos ou não, a autarquia tem apostado em força na apresentação dos trabalhos A Câmara Municipal de Lisboa compilou um conjunto de projectos… Continue reading Os projectos que vão mudar a capital

    Ana Baptista
    Sobre o autor
    Ana Baptista
    Artigos relacionados
    Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila
    Imobiliário
    Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’
    Construção
    Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento
    Construção
    EDIH DIGITAL Built com apresentação pública
    Construção
    Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
    Construção
    Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica
    Empresas
    Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
    Empresas
    OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”
    Arquitectura
    2024 será um ano de expansão para a Hipoges
    Empresas
    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
    Empresas

    26 Vista Geral Metropolis

    Alguns dos mais conceituados salões imobiliários do Mundo têm sido, nas suas mais recentes edições, palco para a câmara de Lisboa apresentar alguns dos seus projectos mais relevantes ao nível do urbanismo. Polémicos ou não, a autarquia tem apostado em força na apresentação dos trabalhos

    A Câmara Municipal de Lisboa compilou um conjunto de projectos de empreendimentos urbanísticos que tem vindo a apresentar nas feiras do sector imobiliário como foi o caso do MIPIM, em Cannes ou do Salão Imobiliário de Madrid (SIMA). A maioria dos projectos já foram referidos várias vezes e chegam mesmo a suscitar polémica, como o do Parque Mayer ou o do Vale de Santo António. Outros trabalhos nunca haviam sido apresentados em eventos do género mas estão já aprovados pelo executivo camarário. É o caso dos projectos da Quinta do Mineiro ou das Residências do Martim Moniz, cujas obras deverão arrancar em breve. Outros ainda são mesmo uma novidade, mas estão ainda em fase de projecto, como o Centro Cultural da Alta de Lisboa, dos arquitectos Siza Veira e Rogério Cavaca (coordenação). Este projecto consiste ainda na construção de um edifício de apartamentos de seis pisos e na implementação de um jardim público com estacionamento subterrâneo, obras que se inserem no Plano de Urbanização do Alto do Lumiar. Estruturas que se desenvolvem numa área total de 7.200 metros quadrados, sendo que o centro cultural terá uma área total de construção de 8.500 metros quadrados distribuídos por duas salas de espectáculos. A sala 1 terá capacidade para 1.200 pessoas enquanto que a sala 2 para 450. O promotor é a Sociedade Gestora da Alta de Lisboa (SGAL), que está também a trabalhar num outro projecto, a Malha 5, do arquitecto Tomás Taveira e que a CML também tem vindo a apresentar. De acordo com a documentação da autarquia, este projecto, a implementar num quarteirão de forma triangular com mais de 65 mil metros quadrados, também na Alta de Lisboa, já foi aprovado e consiste na criação de equipamentos mistos com habitação (65.000m2), hotelaria (32.000m2), comércio/serviços (111. 500 m2) e equipamentos municipais (10.000m2).

    Residências do Martim Moniz

    Quem desce a avenida Almirante Reis, em Lisboa, ao chegar ao Martim Moniz, depara-se, no lado direito da praça, com um terreno vazio. É aí que vão surgir as Residências do Martim Moniz, um empreendimento de seis edifícios que tem como objectivo criar oferta de habitação para jovens ao mesmo tempo que requalifica uma zona histórica da capital. Esta obra terá uma área total de construção de mais de 29 mil metros quadrados, dos quais 19.583 são acima do solo e 9.771 serão abaixo do solo. No total serão criados 130 fogos, onze lojas e 226 lugares de estacionamento. O projecto é da autoria do arquitecto Augusto Vasco Costa e está a ser promovido pela EPUL. Da obra destacam-se os caminhos pedonais entre cada um dos edifícios e o facto de, em colaboração com a autarquia, se integrar no empreendimento um quartel destinado ao Regimento de Sapadores Bombeiros, o qual terá uma área bruta de 1.692 metros quadrados, dos quais 590 serão abaixo do solo e 1.102 acima do solo, correspondentes a 2 e 4 pisos, respectivamente. Vale de Santo António

    É um terreno com 45 hectares, situado entre as Avenidas General Roçadas e Mouzinho de Albuquerque, a meio caminho entre a Baixa e o Parque das Nações. Para este terreno o arquitecto portuense Manuel Fernandes de Sá está a conceber um projecto geral, mas que terá a colaboração pontual em equipamentos específicos dos arquitectos Souto Moura, Alberto Souza Oliveira e Manuel Aires Mateus. O projecto compreende uma área total de implantação de 70 mil metros quadrados onde surgirão a Biblioteca Central e Arquivo Municipal de Lisboa (já em construção), um Centro Lúdico-Desportivo, um Centro Cívico, o mosteiro de Santos-o-Novo, um business center e hotéis, e ainda entre 1900 a 2500 fogos de habitação, com uma área total de 320 mil metros quadrados, e áreas para comércio e escritórios, num total de 76 mil metros quadrados. Todas estas valências desenvolver-se-ão em redor de um jardim e praça central com quatro hectares.

    No que respeita ao ponto da situação, está, para já, aprovada a elaboração de um plano de urbanização, que caberá ao arquitecto Manuel Fernandes de Sá, que referiu tratar-se de um terreno que privilegia de «uma localização muito central e uma acessibilidade cada vez mais fácil», constituindo «uma situação de oportunidade», mas que necessita de uma «intervenção forte, que seja um motor de transformação desta área». Este é mais um empreendimento da EPUL.

    As obras da EPUL

    O Parque Mayer e a Praça de Entrecampos são os dois restantes projectos desta empresa incluídos num total de 12 que a autarquia anda a promover. O que os separa é que um deles, o Parque Mayer está parado, enquanto que o da Praça de Entrecampos já está em construção. O projecto para o Parque Mayer é muito provavelmente o que mais polémica tem levantado nos últimos anos em Portugal. Da autoria do arquitecto Frank Ghery, consiste na reabilitação de 18 mil metros quadrados à superfície e cinco mil no subsolo, de uma área total de cerca de 45 mil metros quadrados. Para esse espaço está prevista a construção de três teatros, um anfiteatro, uma escola e um clube de jazz, um centro de exposições e uma mediateca, salas de ensaio e posteriormente uma Academia de Artes do Espectáculo. No entanto, isto não passa de um projecto no papel. Isto porque, segundo o presidente da câmara, Carmona Rodrigues, as obras do Parque Mayer já não deverão arrancar neste mandato. Para já deverá ser concluído todo o processo do projecto «para se poder começar as obras», disse ainda o autarca, mas admitiu ser «um processo que vai levar tempo».

    Já o projecto da Praça de Entrecampos, da autoria do Promontório Arquitectos, deverá estar concluído em 2008 e consiste numa praça central em redor da qual surgirão edifícios de habitação com comércio e serviços, equipamentos de lazer e espaços verdes. Para o centro dessa praça está projectado o Lisboa Arte Fórum. Uma obra que representa uma área total de construção de mais de 255 mil metros quadrados, com mais de 700 fogos (dos 305 são para jovens), cerca de 24 mil metros quadrados de escritórios, onze de comércio e mais de 66 mil para habitação. A arquitectura pretende ser simples e ao mesmo tempo urbana, privilegiando os espaços públicos, os pátios e as zonas verdes, que serão implementadas entre cada um dos edifícios.

    Projectos em estudo

    A Agência Europeia de Segurança Marítima (AESM), uma obra do arquitecto Manuel Tainha, está à espera de aprovação há mais de dois anos. Orçado em 12 milhões de euros e promovido pela Administração do Porto de Lisboa (APL) este projecto faz parte da mega intervenção que o Porto de Lisboa está a desenvolver e que consiste na requalificação da zona ribeirinha sob a sua jurisdição, como é o caso do Jardim do Tabaco, da Docapesca ou do Terminal de Alcântara. Assim, a AESM vai nascer num terreno com cerca de 30 mil metros quadrados, com uma área bruta de construção de 12 mil metros quadrados, dos quais seis mil metros quadrados serão ocupados pela sede da AESM e quatro mil metros quadrados pela sede do Observatório Europeu da Droga e Toxicodependência (OEDT). No projecto inclui-se ainda um edifício de apoio comum com dois mil metros quadrados. Trata-se do Edifício do Relógio, a antiga sede da APL, que será recuperada para o efeito. Os restantes 16 mil metros quadrados serão destinados a um parque de estacionamento para 240 lugares e a jardins de utilização pública.

    Outro projecto que está em estudo, mas que a autarquia e o próprio arquitecto prometeram que iria avançar em breve é o Aterro da Boavista, ou o Design Distric, da autoria do arquitecto inglês Norman Foster e promovido pela ESPART – Grupo Espírito Santo. Situado entre o Largo de Santos e o Mercado da Ribeira, em Lisboa, o objectivo é criar uma área dedicada ao design e à cultura. Para o efeito pretende criar-se uma série de espaços culturais como auditórios, salas de reunião e exposição, ateliês e espaços multifuncionais. Ao mesmo tempo, irá transformar-se a Rua D. Luís numa espécie de boulevard arborizado, com trânsito, mas privilegiando o tráfego pedonal e a instalação de comércio. Será ainda construída uma passagem pública para a zona ribeirinha, atravessando a Avenida 24 de Julho e a linha ferroviária, o que permitirá um maior usufruto da frente de rio.

    Prevista está a também a construção de uma zona residencial com 230 habitações, de uma zona de escritórios e de uma zona cultural e de comércio, rodeada de espaços verdes. O projecto conta ainda com um hotel com 210 quartos e uma torre de 27 andares. «A torre é justificada arquitectonicamente pelo desejo de libertar cerca de seis mil metros quadrados de solo para jardins e espaços públicos com vocação cultural, de entretenimento e lazer», pode ler-se num documento explicativo do projecto, fornecido pela câmara. Os restantes edifícios terão entre os quatro e dez andares, dando continuidade à paisagem urbana da cidade de Lisboa.

    Projectos Internacionais

    Renzo Piano e Ricardo Boffil são dois arquitectos estrangeiros que estão a desenvolver projectos para Lisboa. O primeiro é italiano e está a conceber os Jardins de Braço de Prata, uma intervenção que prevê a transformação e revitalização de uma zona industrial abandonada num bairro multifuncional para cerca de 1.500 habitantes. Situado entre o centro histórico e o Parque das Nações, o objectivo é recriar a estrutura tradicional dos bairros de Lisboa, numa área de cerca de nove hectares. Para habitação estão disponíveis mais de 97 mil metros quadrados, para actividades económicas, cerca de 25 mil metros quadrados e para serviços 17 mil metros quadrados. O Projecto está aprovado e o promotor é a Obriverca. A nível de arquitectura, Renzo Piano conta com a ajuda da CPU Urbanistas e Arquitectos.

    Já Ricardo Bofill, em parceria com os arquitectos Ramon Collado e Maria José Freitas, está a desenvolver o projecto Porta Sul, promovido pela AZATA. Vai ficar situado no Parque das Nações e consiste numa torre de escritórios de 23 andares, transformando-se assim na segunda torre a existir na cidade de Lisboa (a outra é a de Foster em Santos). A arquitectura vai ser inspirada na natureza do sítio, o antigo «Cabo Ruivo», assumindo a forma de uma rocha em granito. O projecto data de 2003 e para já tem apenas o reparcelamento aprovado.

    Projectos aprovados

    A Quinta do Mineiro «pretende ser uma referência de qualidade face à envolvente construída, não só pela relação entre edifícios, seu desafogo, sua qualidade arquitectónica, de materiais e de cores, etc., como também pelo cuidado paisagístico a imprimir a todas as novas zonas verdes», refere um documento da autarquia. Trata-se de um projecto de habitação, com uma área de intervenção de 29.059 metros quadrados, localizado no quarteirão ladeado pela Avenida Engenheiro Duarte Pacheco e pela Rua Artilharia Um. Os edifícios terão oito pisos, sendo que o primeiro e o sétimo serão para serviços e comércio (20.351 metros quadrados), o segundo piso será para serviços/comércio/habitação (10.499 metros quadrados) e os pisos 3,4,5 e 6 serão apenas para habitação (25.235 metros quadrados) com tipologias variáveis entre T0 e T5. O promotor é a Temple, Campolide Parque e a autoria do projecto é a arquitecta Margarida Caldeira, da Broadway Malyan. Outro projecto também aprovado é a Urbanização Benfica Stadium, da autoria do arquitecto Francisco Xavier Olazabal e promovido pelo Fundo de Investimento – Fundicentro. Localizado mesmo em frente ao Estádio da Luz, num terreno atravessado por uma «alameda» (a rua em frente ao estádio), este novo empreendimento desenvolve-se segundo dois eixos principais. «Um dos eixos é a rua central, paralela à “alameda”. O outro eixo, aproximadamente perpendicular a este, é definido pelo percurso de peões que se inicia junto ao Estádio da Luz, se prolonga na passagem construida sobre a “alameda”, e termina nas escadas de acesso à Rua dos Soeiros», pode ler-se na memória descritiva. No ponto de encontro destes dois eixos situar-se-á uma pequena praça com lojas ao nível do rés-do-chão. Estão previstos 13 lotes, dos quais 11 serão destinados a habitação e dois a escritórios ou serviços (lotes 4 e 7). O número de fogos para habitação é de 424, ocupando uma área de mais de 54 mil metros quadrados. As zonas de comércio ocuparão 2.730 metros quadrados, a de escritórios, 7.551 metros quadrados e as zonas verdes, cerca de sete mil metros quadrados, perfazendo um total de 65 mil metros quadrados de área de construção. Por fim, no antigo terreno do estádio do Sporting, numa área de 26.500 metros quadrados, vão surgir oito lotes, dos quais 38 por cento será para habitação, onze por cento para comércio e 47 por cento para serviços. Um projecto dos arquitectos T +T Design e da CPU Urbanistas e Arquitectos, cujo promotor é a MDC – Multidevelopment Portugal.

    O que se propõe é uma estrutura organizada em redor de «um vasto espaço central livre, que constitui uma praça, à volta da qual se distribuem duas frentes, constituídas por edifícios de serviços e de habitação», pode ler-se num documento da câmara. «Esta praça será ligada à zona do interface do Campo Grande através de uma rampa/ponte já prevista no projecto do edifício Metrópolis. A cor será um factor de destaque neste projecto, em virtude da proximidade ao actual estádio Alvalade XXI. Um pouco a nível nacional, os estádios construidos para o Euro 2004 trouxeram alguma animosidade aos investidores do sector imobiliáro, tentando aproveitar a proximidade aos recintos desportivos.

    Sobre o autorAna Baptista

    Ana Baptista

    Mais artigos
    Artigos relacionados
    Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila
    Imobiliário
    Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’
    Construção
    Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento
    Construção
    EDIH DIGITAL Built com apresentação pública
    Construção
    Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
    Construção
    Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica
    Empresas
    Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
    Empresas
    OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”
    Arquitectura
    2024 será um ano de expansão para a Hipoges
    Empresas
    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
    Empresas
    PUB
    Imobiliário

    Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila

    Desenvolvido pela Finangeste, o edifício, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, conserva a fachada original. Além da venda, a mediadora acompanhou e apoiou o arquitecto no desenho e concepção do projecto

    CONSTRUIR

    A consultora imobiliária especializada no segmento luxo, Quintela e Penalva, acaba de anunciar o fecho de vendas do projecto residencial D’Avila. Desenvolvido pela Finangeste, investidor institucional que actua no mercado português há mais de 40 anos, o D’Avila foi um “enorme sucesso comercial”.

    O envolvimento do departamento de empreendimentos da mediadora foi significativo, tendo iniciado com o apoio ao arquitecto no desenho e concepção do projecto, desde o ajuste de plantas à introdução de amenities adaptadas em função das necessidades do mercado e à coordenação da criação integral do branding e infopack do projecto.

    Segundo Jorge Costa, COO da Quintela & Penalva, “o D’Ávila é um excelente exemplo de como o nosso departamento de empreendimentos, e o trabalho de desenvolvimento em estreita colaboração com os promotores, contribui para o sucesso comercial dos projectos e para a satisfação dos clientes”.

    Recuperado a partir de um edifício antigo, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, o edifício conserva a fachada original que, conjugada com a “leveza e simplicidade” da arquitectura contemporânea, apresenta um “cariz muito especial”.

    Os interiores foram projectados para oferecer o “máximo conforto”, enquanto as áreas comuns são onde os residentes podem aproveitar para desfrutar do spa e do ginásio.

    O D’Avila dispõe de 22 apartamentos, de tipologias T1 a T3, dos quais fazem parte duas penthouses duplex. Todas as unidades são “espaçosas e funcionais”, com vãos envidraçados, do chão ao tecto, e quartos todos em suite.

    O sucesso do D’Avila mostra, segundo Francisco Quintela, CEO da Quintela e Penalva, parceiro em Portugal da Knight Frank, “que Lisboa continua a estar no radar dos investidores e que os produtos de qualidade têm procura garantida”.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’

    Com um investimento de quase 1,3 M€, a obra contempla a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores no bairro Padre Cruz e todas as intervenções necessárias associadas

    CONSTRUIR

    O programa de reabilitação dos bairros municipais de Lisboa ‘Morar Melhor’ apresentou esta sexta-feira, dia 26 de Abril, uma nova empreitada, no Bairro Padre Cruz. Com um investimento de quase 1,3 milhões de euros, acrescido de IVA, o projecto prevê a instalação de 10 elevadores em edifícios localizados na Rua Rio Sado e na Rua Rio Guadiana que vai beneficiar 201 fracções e aproximadamente 500 moradores.

    Está considerada na empreitada a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores e todas as intervenções necessárias para cumprimento da legislação de segurança, segurança contra incêndios, acessibilidades, iluminação, electricidade e ventilação. Serão, ainda, construídas duas rampas para assegurar o acesso necessário em dois dos lotes.

    “Tendo em conta o número de pessoas idosas que aqui habitam, esta intervenção responde a uma necessidade que há muito tinha sido identificada e à qual conseguimos agora responder. Esta instalação é totalmente nova, o que eleva ainda mais a importância deste investimento e o impacto na qualidade de vida dos moradores”, refere Fernando Angleu, presidente do Conselho de Administração da Gebalis.

    Esta empreitada faz parte de um conjunto de 58 que compõem o Plano de Reabilitação acordado entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Gebalis e que teve início em 2023. Até ao final de 2024 estarão concluídas as primeiras obras de reabilitação dos bairros 2 de Maio, Açucenas, Alfinetes, Boavista, Bom Pastor, Condado, Flamenga, João Nascimento Costa, Padre Cruz, Rego e Telheiras Sul.

    Considerado o maior investimento realizado na habitação municipal desde o Programa Especial de Realojamento (PER), o ‘Morar Melhor’ inclui intervenções de fundo em 478 edifícios, impactando 8614 frações, e reabilitação directa de 1545 fogos habitacionais.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento

    Os dados obtidos no último inquérito realizado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, junto dos empresários do sector que actuam no segmento da Reabilitação Urbana revelam abrandamento do crescimento do nível de actividade

    CONSTRUIR

    De acordo com os dados obtidos no inquérito realizado pela AICCOPN, observa-se um abrandamento da tendência de crescimento do índice Nível de Actividade, que registou em Março, um crescimento de 1,4%, em termos homólogos, Já o índice qualitativo referente à evolução da Carteira de Encomendas observou um decréscimo de 3,3%, face ao apurado no mesmo mês de 2023.

    Relativamente à Produção Contratada, ou seja, quanto ao tempo previsto de laboração a um ritmo normal, no mês de Março, fixou-se em 10,3 meses, o que corresponde a um aumento em relação aos 8,5 meses registados em Março de 2023.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    EDIH DIGITAL Built com apresentação pública

    O consórcio do EDIH DIGITALbuilt vai realizar o primeiro evento de apresentação pública, no próximo dia 30 de Abril na sede da Ordem dos Engenheiros. O projecto tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência do sector AEC e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído

    CONSTRUIR

    Financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência, DIGITALbuilt é um European Digital Innovation Hub (EDIH) que unifica três clusters na temática do ambiente construído: arquitectura, engenharia e construção, recursos minerais e ferrovia. Conta com a parceria do BUILT CoLAB, de Centros de Interface Tecnológica (ITECONS, StoneCITI, Centro de Competências Ferroviárias e INESC TEC) e com outras entidades de suporte (FI GROUP e FNWAY).

    Este EDIH, irá disponibiliza às PME e à administração pública, quando aplicável, serviços de transformação digital, capacitação, inclusão digital, apoio à procura de financiamento e de intermediação, serviços de incubação de PME e diagnósticos de maturidade digital. Tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência destes sectores e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído.

    No painel de Oradores, encontra-se confirmada a participação do deputy head da unit “Digital Transformation of Industrial Ecosystems” na DG CONNECT da Comissão Europeia, Gaspard Demur e da vogal do conselho de administração da ANI, Sílvia Garcia.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    @Miguel Nogueira e Filipa Pinto

    Construção

    Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€

    Através da GO Porto, a Câmara do Porto, investiu nos últimos seis anos no alargamento e renovação de uma dezena de infraestruturas polidesportivas da cidade

    CONSTRUIR
    tagsPorto

    A aposta do município do Porto na saúde e desporto acessível para todos foi reforçada com mais de 10 obras dedicadas à prática de exercício físico. Entre empreitadas já inauguradas, em curso ou ainda em projecto, o investimento supera os 17 milhões de euros, em zonas distintas da cidade, como Ramalde, Lordelo do Ouro, Paranhos ou ainda Campanhã.

    Entre as principais infraestruturas novas da cidade, é de realçar a empreitada do Campo Municipal do Outeiro, em Paranhos, num investimento municipal na ordem dos 5,5 milhões de euros, divididos por aquisição de terrenos, custos de projecto, empreitada e fiscalização.

    Com a construção das instalações desportivas, bancada com 510 lugares, edifício de apoio e respectivos acessos de circulação, a cidade deixou de ter campos pelados para a prática do futebol e devolveu ao histórico Sporting Clube da Cruz, assim como a outros clubes do Porto, um espaço de jogo digno.

    De forma a abranger mais modalidades e mais adeptos de um estilo de vida saudável, o Parque Desportivo de Ramalde/ INATEL, que está sob gestão da Ágora – Cultura e Desporto do Porto, oferece, desde 2017, uma pista de atletismo com seis corredores e um campo de relva homologado para a prática de futebol de 11 e de râguebi.

    Em 2019, foi inaugurado o Skate Park de Ramalde, dentro do complexo desportivo, onde crianças, jovens e adultos têm pela primeira vez um espaço onde podem aventurar-se nesta modalidade. Dois anos depois, a GO Porto avançou com a ampliação do espaço e a construção de um bowl.

    Neste momento, está a decorrer a segunda fase da empreitada neste Parque Desportivo, que engloba um novo campo de jogos de futebol e râguebi, com um edifício de apoio com bancada coberta, um recinto para as práticas de atletismo e de zonas de tiro ao arco. Esta última empreitada está orçada em perto dos 4,9 milhões de euros.

    A Piscina Municipal Engenheiro Armando Pimentel, da responsabilidade da empresa municipal Ágora, voltou a abrir portas, totalmente equipada e requalificada. Num investimento municipal a rondar os 2 milhões de euros, esta intervenção permitiu colmatar um conjunto de deficiências de carácter estrutural no interior e exterior do edifício.

    De forma a fomentar a prática de exercício físico na aprendizagem das crianças da cidade do Porto, o Município investiu, ainda, cerca de 400 mil euros na requalificação de 10 infraestruturas exteriores de seis Escolas Básicas: EB 2/3 António Nobre, EB 2/3 Areosa, EB 2/3 Manoel de Oliveira, EB 2/3 Pêro Vaz de Caminha e EB 2/3 Leonardo Coimbra.

    Entre as várias intervenções, contam-se novos pisos e equipamentos para diferentes modalidades desportivas: futebol, basquetebol e andebol, contribuindo assim para a integração social destas comunidades.

    Durante o primeiro trimestre de 2024, arrancaram também as obras na bancada do Campo do Viso, e nas infraestruturas elétricas do Estádio da Praia. Esta primeira empreitada, estimada em 215 mil euros, pretende requalificar a bancada existente, com vista à melhoria das condições de conforto, segurança e circulação.

    Já o Estádio da Praia, a maior infraestrutura desportiva sazonal gerida pela Ágora e que funciona há 15 anos com diversas competições e atividades, está a ser reabilitado ao nível do equipamento eléctrico e torres de iluminação, com um valor de empreitada de 79 mil euros.

    Com arranque previsto para o segundo semestre de 2024, o Campo Municipal de Campanhã, um novo equipamento desportivo com implantação em terreno entre a Rua de Justino Teixeira e as piscinas municipais, ainda carece do visto do Tribunal de Contas.

    Com uma área que ascende aos 17 mil metros quadrados, o espaço abrange um campo de jogos com bancada coberta, além de um edifício de apoio e novo arruamento com lugares de estacionamento. Este novo complexo desportivo tem um valor de empreitada na ordem dos 4,6 milhões de euros.

    Ainda em contratação de projeto encontra-se a Zona Desportiva Oriental, em Campanhã. Designada por Espaço Radical Zona Oriental, trata-se da construção de um parque de desporto com a instalação de um skate park, pump track, estações de street workout, basquetebol e escalada.

    Também em fase de contratação de projecto, a GO Porto tem ainda em mãos a construção de um novo complexo desportivo no Campo Municipal da Ervilha, que serve o Futebol Clube da Foz, com três campos de futebol com relvado sintético, bancada, balneários, ginásio, edifícios de apoio para áreas administrativas e arranjos exteriores.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica

    A Mapei irá marcar presença de 2 a 5 de Maio no evento anual dedicado ao sector da construção, com a apresentação de uma nova linha de produtos dedicada ao segmento da reabilitação

    CONSTRUIR

    O fabricante mundial de produtos químicos para a indústria da construção marcará, uma vez mais, presença na Tektónica, uma feira que considera estratégica para divulgar soluções, estabelecer contactos estratégicos e acompanhar as mais recentes tendências do mercado.

    Em destaque nesta edição estará a sua nova linha Mape-Antique, uma gama completa de argamassas compostas por cal e eco-pozolana uma gama de produtos, completamente isentos de cimento, dedicadas à consolidação e reabilitação da alvenaria de edifícios de valor histórico e arquitectónico, realizados em tijolo, pedra, tufo ou alvenaria mista.

    Os produtos da gama Mape-Antique têm características físico-mecânicas muito semelhantes às das argamassas para alvenaria e rebocos utilizadas no passado, razão pela qual resultam mais compatíveis com qualquer tipo de estrutura original.

    Ao mesmo tempo, têm elevada resistência físico-química às acções agressivas, ambientais (chuva ácida, gelo-degelo e gases poluentes) e internas à alvenaria (sais solúveis e humidade). A maioria dos produtos Mape-Antique possui elevados valores de transpirabilidade e, no caso dos rebocos desumidificantes, de porosidade. Graças à sua estrutura macroporosa, são capazes de favorecer a evaporação da água presente na alvenaria muito mais do que as tradicionais argamassas para reboco de base cimentícia ou de cal-cimento. Este processo permite que as estruturas húmidas sequem, ou evitem a ascensão capilar de humidade, o que proporciona um maior conforto habitacional. Além disso, se estiverem presentes na alvenaria sais solúveis, estes cristalizam dentro dos macroporos, sem produzir tensões no reboco que o possam degradar.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica

    A Passivhaus Portugal marca mais uma vez presença na Tektónica. Juntando num espaço próprio vários dos seus parceiros e criando várias dinâmicas de workshops e conversas em contínuo. Uma oportunidade para conhecer melhor este padrão que é também uma certificação

    CONSTRUIR

    Em conjunto com os parceiros em exposição, a Passivhaus Portugal construiu um programa de workshops práticos contínuos, com apresentação de soluções, formas de aplicação, resolução de problemas, e muito mais. Entre workshops poderá também assistir à apresentação de projectos Passivhaus e algumas conversas entre stakeholders da área.
    De notar que o sector da eficiência energética é o que mais vai crescer nesta edição da Tektónica. Não será por acaso. A procura de soluções de habitação, residencial e de escritório, que geram poupança ao mesmo tempo que garantem conforto, saúde para os seus habitantes, e protecção para o meio ambiente, está a crescer.

    “Porque é que em Portugal, um país com um clima ameno, temos de viver com maior desconforto dentro de nossa casa ou do escritório onde trabalhamos, do que alguém que vive num clima frio? Não faz sentido. E isso é algo que entre a classe profissional é já óbvio e começa a tornar-se também para o público em geral. O padrão Passive House dá resposta a todas as questões de conforto, saúde e eficiência e, em Portugal, de forma até mais simples do que, por exemplo, na Alemanha, uma vez que falamos do único padrão no mundo que é quantitativo e rigoroso. E esta é uma das mensagens que levamos para a Tektóncia”, afirma João Marcelino, presidente da Passivhaus Portugal.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Arquitectura

    OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”

    No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, a Secção Regional do Sul da Ordem dos Arquitectos recordou o estabelecimento e a acção do Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL) na conferência “As Brigadas de Abril”

    CONSTRUIR

    O aprofundamento das pesquisas sobre o Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL), corpo de especialistas criado em 1974 para desenhar e pôr em marcha soluções habitacionais para a imensa população dos bairros de lata, barracas e casas degradadas de Portugal, em coordenação com associações de moradores e os seus recursos eventualmente disponíveis, levou o arquitecto e investigador da CEAU-FAUP Ricardo Santos a afirmar-se espantado pela dimensão, heterogeneidade e desenvolvimentos do “processo”.

    Presente na sessão organizada pela Secção de Lisboa e Vale do Tejo “As Brigadas de Abril”, que decorreu no dia 23 de abril, na sede da Ordem dos Arquitectos, o arquitecto contextualizou o SAAL como um “processo”.

    “As pessoas não falam em projecto, começava antes da intervenção e continuava depois do projecto, com alta participação popular, a ideia de democracia directa, o controlo pelo povo, ao serviço do qual estavam os técnicos”, destacou.

    O SAAL registou 170 operações iniciadas, a construção de 76 bairros e o envolvimento de 42 mil famílias entre 1974 e 76, ano em que passou para a alçada das autarquias. “Só em Lisboa houve intenção de construir 17 bairros, sete chegaram à construção, dois foram terminados”.

    A arquiteta Lia Antunes, a preparar uma tese sobre a intervenção das mulheres no SAAL (no Darq-UC e Centro Interdisciplinar de Estudos de Género do ISCSP), destacou o papel das moradoras dos bairros de lata, a sua tomada da palavra como a primeira ideia de cidadania, a sua organização e o conhecimento sobre os fogos existentes, sobre as casas que seriam necessárias e sobre a composição das famílias. “As mulheres preparavam as palavras de ordem para as manifestações”, sinal da consciência da sua condição e da vontade reivindicativa.

    Quanto às técnicas, o seu papel é significativo, como foi o caso da arquiteta Ana Salta e de Manuela Madruga (da Brigada Técnica, nome das equipas técnicas do SAAL, maioritariamente com jovens arquitetos e estudantes, que viriam a elaborar planos e projetos e a diagnosticar as situações habitacionais) no Bairro Esperança de Beja; com Nuno Portas, a arquiteta Margarida de Souza Lobo tinha esboçado um modelo de intervenção multidisciplinar e de habitação evolutiva para o bairro de lata da Quinta do Pombal; a socióloga Isabel Guerra, que trabalhou nos bairros sociais de Setúbal, “em janeiro de 74 já tinha apresentado uma proposta para o Bairro da Liberdade que antecipava o SAAL”; “as assistentes sociais foram a cola do processo”, com presença diária nos bairros mediando conflitos, respondendo aos inquéritos sobre as condições físicas dos bairros, e sobre necessidades e desejos das populações. Houve também “uma dimensão internacional” com participação de técnicas de outros países e muitos outros exemplos de compromisso, de “urgência, intensidade, generosidade” podiam ser dados.

    Justamente sobre a “intensidade” dos trabalhos e da vivência que os caracterizou falou Adelaide Cordovil, assistente social e elemento da equipa do SAAL no Fonsecas-Calçada. “Já lá vão 50 anos, era tudo muito intenso. Estava a destapar-se uma panela de pressão?”. Adelaide Cordovil explicou que as pessoas acreditavam no que podiam transformar, tinham essas vontade e energia, aprendiam umas com as outras e tinham ideias claras e fundadas do que precisavam para as suas casas.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    2024 será um ano de expansão para a Hipoges

    A Hipoges atingiu 49 mil milhões de euros em activos sob gestão a nível global até ao final do de 2023, mantendo uma taxa de crescimento contínuo em todos os países onde opera e avançando no seu plano de crescimento estratégico

    CONSTRUIR

    O anúncio foi feito pelos líderes da Hipoges, Hugo Velez e Claudio Panunzio, durante o Town Hall 2024 realizado a nível global, que reuniu os quase 2.000 colaboradores que a Hipoges tem espalhados pelos seus 11 escritórios em Espanha, Portugal, Itália e Grécia.

    “Somos uma marca cada vez mais importante”, sublinha Hugo Velez. “O ano passado foi desafiante e 2024 também o é, mas continuamos a crescer, e fazemo-lo de forma sustentada e nos quatro países onde estamos presentes”.

    Claudio Panunzio refere que a Hipoges tem o desafio de “continuar a desenvolver as melhores práticas na gestão de activos”.”Ǫueremos concentrar-nos na nossa expansão internacional e tirar partido da nossa posição para continuar a crescer organicamente e também através de novas aquisições. Estamos actualmente a avaliar quatro ou cinco oportunidades de aquisição em Espanha, Portugal e Itália”.

    Durante o evento, a Chief Financial Officer da Hipoges, Marta Márquez, destacou a “clara tendência de crescimento” da empresa durante o ano de 2023, apesar do contexto de incerteza em que opera, o que lhe permite desfrutar de uma “sólida posição de mercado”.

    Já o Global Chief Operations da Hipoges, Juan Ramón Prieto, fez um balanço do desempenho da empresa em 2023, um ano em que “tivemos de superar grandes desafios devido à evolução da actividade jurídica e imobiliária em Espanha e Portugal”. Apesar dos atrasos nos prazos legais, da redução da quantidade de stock para venda e da queda das hipotecas, a Hipoges “conseguiu aumentar o volume de negócios e comercializar activos mais rapidamente do que o esperado, tanto em Espanha como em Portugal”.

    Durante o ano de 2023, a Hipoges reforçou as suas linhas de negócio e serviços, bem como a sua quota de mercado, através da criação de duas novas empresas e da aquisição de uma participação maioritária numa terceira: a KPI Hotel Management Solutions, especializada na gestão de hotéis e resorts, com presença em Portugal e Grécia; a Finanwin, uma plataforma de mediação hipotecária que opera em Espanha e Portugal; e a F&G, focada na gestão de documentação de activos financeiros.

    Durante a sua intervenção, Margarida Maia, Chief Services Officer, explicou que a equipa da Hipoges cresceu 15,8% em relação ao ano anterior, para 1.820 colaboradores no final de Dezembro de 2023 a nível global, e a empresa espera ultrapassar a marca dos 2.000 este ano. Foram abertos novos escritórios em Espanha, em Sevilha e na Corunha, e em Portugal, em Lisboa, existiu uma mudança para um novo escritório com uma capacidade mais adequada às necessidades da empresa.

    Durante o seu Town Hall 2024, a Hipoges avançou ainda as quatro grandes linhas do plano estratégico em que a empresa pretende alicerçar o seu crescimento: diversificação dos mercados geográficos e das linhas de actividade; aposta na inovação tecnológica; melhoria da eficiência e das margens de rentabilidade; e aposta na captação e fidelização de clientes.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    roca01

    Empresas

    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa

    Esta iniciativa representará uma redução de mais de 50 000 toneladas de CO2 equivalente por ano nas emissões provenientes do consumo de electricidade do Grupo

    CONSTRUIR

    O Roca Group, líder mundial em design, produção e comercialização de produtos para a casa de banho, anunciou um contrato de compra de energia renovável a longo prazo (PPA – power purcha-se agreement), que terá vigência de dez anos, de 2025 a 2035, ligado às novas instalações solares Trévago I & II, situadas na província de Sória, em Espanha.

    A entrada em funcionamento das instalações de produção solar Trévago I e II está prevista para Julho de 2025. Estas instalações contam com uma capacidade de 86,84 MWp. Do total da capacidade, 80% destina-se ao Roca Group e prevê-se a produção de 120 GWh de energia limpa anualmente, o que corresponde ao volume necessário para abranger o consumo eléctrico de todas as operações do Grupo em território europeu.

    Os projectos estão a ser desenvolvidos pela Bruc Energy, uma empresa de produção de energia renovável, e contou-se com a consultoria jurídica da Baker McKenzie, por parte do Roca Group, e da Allen & Overy, por parte da Bruc, assim como com o apoio estratégico da Schneider Electric, através dos respectivos serviços de consultoria em PPA, no que respeita à coordenação de todo o processo.

    Este processo representará uma redução de mais de 50 000 toneladas anuais de CO2 equivalente, o que corresponde ao consumo de energia do Grupo na Europa. Trata-se de mais um objectivo atingido no plano de descarbonização do Roca Group que se vem juntar à recente entrada em funcionamento da primeira fábrica de produção de louça sanitária neutra em emissões de carbono a nível mundial. O Grupo acumula já uma redução de 39% nas respectivas emissões directas de CO2 equivalente e de 47% na respectiva intensidade energética entre 2018 e 2022, aproximando-se do objectivo de reduzir para zero as emissões líquidas em 2045.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2021 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.