Autarquia de Sesimbra prorroga discussão do Plano de Pormenor da Mata
A Câmara Municipal de Sesimbra adiou na passada sexta-feira, dia 29, por mais 22 dias, a discussão pública do Plano de Pormenor da Mata de Sesimbra. A decisão deve-se àinexistência de pareceres de diversas entidades nos locais de consulta. O Plano de Pormenor da mata de Sesimbra prevê a construção de uma «eco-cidade» com… Continue reading Autarquia de Sesimbra prorroga discussão do Plano de Pormenor da Mata
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A Câmara Municipal de Sesimbra adiou na passada sexta-feira, dia 29, por mais 22 dias, a discussão pública do Plano de Pormenor da Mata de Sesimbra. A decisão deve-se àinexistência de pareceres de diversas entidades nos locais de consulta. O Plano de Pormenor da mata de Sesimbra prevê a construção de uma «eco-cidade» com oito mil alojamentos e capacidade para 30 mil pessoas numa zona florestal com cerca de 4.800 hectares. O projecto foi aprovado pelos ambientalistas do Fundo Mundial para a Vida Selvagem (WWF), mas foi chumbado pelas principais associações ambientalistas portuguesas. A Quercus, a Liga para a Protecção da Natureza (LPN) e o Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA) criticam uma alegada carga turÃÂstica excessiva e falhas a nÃÂvel dos instrumentos de planeamento. Mas o prolongamento do prazo pode estar relacionado com a providência cautelar que um grupo de sesimbrenses pretende interpor por alegada falta de informação. Segundo Adelino Fortunato, um dos subscritores da providência cautelar, a decisão do executivo camarário de reabrir o processo de discussão pública reflecte o reconhecimento de erros processuais. O projecto da Mata de Sesimbra, promovido pela imobiliária Pelicano, é o primeiro de uma série de empreendimentos que a One Planet Living pretende desenvolver nos cinco continentes para mostrar que é possÃÂvel construir habitações e espaços de lazer sem prejudicar o ambiente e a conservação da natureza. As construções respeitam os dez princÃÂpios exigidos pela WWF, que obrigam àutilização de materiais de construção sustentáveis, um plano zero de carbono e de lixo, energia renovável, utilização de recursos locais, plano de transportes, conservação de fauna e flora, conservação de água e qualidade vida.
Texto: Maria João Araújo