Retalho com previsão favorável para 2006
«A economia portuguesa mantêm a tendência de revisão em baixa», e «apesar de se prever uma recuperação da economia, esta assumirá um perfil moderado e irregular, sobretudo devido aos actuais desequilÃÂbrios macroeconómicos», revelam as projecções do Banco de Portugal, segundo um estudo da consultora imobiliária Cushman & Wakefield. Segundo o documento, o mercado de retalho… Continue reading Retalho com previsão favorável para 2006
Ana Rita Sevilha
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«A economia portuguesa mantêm a tendência de revisão em baixa», e «apesar de se prever uma recuperação da economia, esta assumirá um perfil moderado e irregular, sobretudo devido aos actuais desequilÃÂbrios macroeconómicos», revelam as projecções do Banco de Portugal, segundo um estudo da consultora imobiliária Cushman & Wakefield. Segundo o documento, o mercado de retalho vai manter a evolução favorável que se tem vindo a registar nos últimos anos. O sector dos centros comerciais, que continuou com grande sucesso ao longo de 2005, vai continuar a despertar o interesse por parte dos retalhistas. O sector de retail parks e stand alones fora dos grandes centros urbanos, é aquele que regista maior expansão, sendo os promotores mais activos a joint venture Sonae Sierra/Miller, a Bouygues Imobiliária e a TCN (Retail Parks Portugal). As lojas de rua assistem a um renovado interesse, em especial por parte de retalhistas internacionais e do sector bancário. O estudo refere, que no sector dos escritórios o nÃÂvel de absorção no mercado de Lisboa foi em 2005 um dos melhores da última década, apenas ultrapassado pelos anos de 1999 e 2004. Para 2006, as perspectivas advinham-se favoráveis, uma vez que os sinais de recuperação da economia deverão começar a fazer-se sentir nos anos de 2006 e 2007, estimulando também a procura. Relativamente às áreas transaccionadas, as áreas inferiores a 500 metros quadrados continuam a dominar o mercado, facto ao qual não é alheia a própria natureza da economia nacional, onde existe um peso considerável de pequenas e média empresas. O sector industrial, evidenciou segundo o estudo ligeiros sinais de recuperação no mercado logÃÂstico, uma vez que foram registados maiores nÃÂveis de procura e estabilização da oferta disponÃÂvel. No mercado hoteleiro, a taxa de ocupação média continua estagnada desde 2003, verificando-se por outro lado uma diminuição do preço médio por quarto vendido e disponÃÂvel, levando a quebras em termos de facturação das unidades.
O mercado imobiliário hoteleiro algarvio verifica graves problemas estruturais, tais como o desenvolvimento urbanÃÂstico desregrado, o excesso de oferta, a saturação das infra-estruturas existentes, a deterioração da qualidade do serviço e a reduzida presença de marcas internacionais. No entanto estes factos não parecem ser suficientes para travar o interesse dos investidores, julgando pelo elevado número de novos projectos planeados e em desenvolvimento. O Litoral Alentejano é uma forte aposta do turismo nacional, prevendo-se que em pouco mais de uma década a faixa costeira que liga Tróia a Sines se torne num novo destino turÃÂstico.
Em termos de investimento, o estudo realizado pela Cushman & Wakefield, refere que o mercado imobiliário nacional tem-se revelado um segmento bastante atraente para investidores nacionais e internacionais. Relativamente aos sectores mais procurados pelos investidores, o segmento de escritórios foi em 2005, aquele que registou maior volume de transacções, sendo responsável por 52 por cento do volume total transaccionado. Em segundo lugar ficou o sector do retalho, com cerca de 28 por cento do total, seguido pelo sector hoteleiro que representou 13 por cento do volume total, ficando por último o sector industrial contribuindo apenas com um por cento.