Mercado hoteleiro cresce em Lisboa
A Indústria Hoteleira caminha a passos largos para a concretização de projectos que se traduzem num investimento em mais de 65 novos hotéis na Região de Lisboa. Estes dados parecem contrariar a ambÃÂgua actividade do sector turÃÂstico que, embora tivesse testemunhado uma enchente de 12 milhões de turistas a marcar o turismo em 2005, continua… Continue reading Mercado hoteleiro cresce em Lisboa
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A Indústria Hoteleira caminha a passos largos para a concretização de projectos que se traduzem num investimento em mais de 65 novos hotéis na Região de Lisboa. Estes dados parecem contrariar a ambÃÂgua actividade do sector turÃÂstico que, embora tivesse testemunhado uma enchente de 12 milhões de turistas a marcar o turismo em 2005, continua a aclamar uma subida da taxa de ocupação,
Parecendo não andar ao lado da quase inevitável oferta do sector, e da precedente descida da procura, que se traduziu numa congelação das receitas desde 2003, segundo relatório da Cushman & Wakefield, os investimentos da indústria hoteleira mantêm-se fiéis ao aumento do número de turistas, o que levou àinauguração de 8 novos hotéis em Lisboa desde 2003.
A procura por parte dos investidores Nacionais e Internacionais é visÃÂvel, prova disso é a aposta recentemente feita pelo Sector Hoteleiro que prevê a implementação de 65 hotéis de 4, 5 e 7 Estrelas para a Região de Lisboa e Vale do Tejo, o que espelha, não só a conjuntura de confiança que se respira neste Sector, mas também uma coerência face ao percurso do mesmo que, desde há 15 anos, tem oferecido àcidade de Lisboa mais do que o dobro dos quartos e, finalmente, a aposta na qualidade que coloca a oferta da capital superior àde Barcelona.
A linha ténue que separa a aposta governamental no sector de turismo (definida pelo investimento numa indústria que sobrevive através da implementação de taxas reduzidas, do aumento de companhias low cost que viajam para Lisboa e de um Plano de Promoção da ÃÂrea Promocional de Lisboa), da taxa de aumento de turistas prevista para os próximos anos, deixa em aberto a rentabilidade de tais investimento, uma vez que poderão vir a sustentar uma era em que se atrai pelos decadência das taxas de ocupação e não pela aumento da qualidade.
Texto de Margarida Pinto