Investimento em imobiliário terciário subiu 21% em 2005
O investimento directo em imobiliário terciário a nÃÂvel mundial atingiu um valor recorde de 383 biliões de euros em 2005, mais 21 por cento face a 2004, de acordo com o último relatório global sobre investimento da Jones Lang LaSalle, intitulado «Global Real Estate Capital – More Markets, More Competition», apresentado ontem no Mipim, a… Continue reading Investimento em imobiliário terciário subiu 21% em 2005
Rita Silva
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O investimento directo em imobiliário terciário a nÃÂvel mundial atingiu um valor recorde de 383 biliões de euros em 2005, mais 21 por cento face a 2004, de acordo com o último relatório global sobre investimento da Jones Lang LaSalle, intitulado «Global Real Estate Capital – More Markets, More Competition», apresentado ontem no Mipim, a maior feira europeia de imobiliário.
O destino preferencial do investimento continua a ser a América do Norte, contando com cerca de metade do volume total de transacções, enquanto que o continente asiático assistiu ao maior crescimento anual, registando um aumento de 56 por cento no volume de negócios.
Este relatório concluiu ainda que os negócios com escritórios contabilizaram 56 por cento do total das transacções no ano passado, o retalho representou cerca de 26 por cento e o sector industrial e hotéis, 13 a 15 pontos percentuais, respectivamente.
O investimento estrangeiro, em proporção ao investimento total, cresceu de 29 pontos percentuais em 2004 para 35 por cento em 2005, alcançando os 132 biliões de euros, com a Europa a concentrar mais de dois terços do volume transaccionado.
O volume de transacções de investimento intercontinental (quando o vendedor ou o comprador, ou ambos, são de fora do continente no qual a transacção ocorre) disparou 40 por cento e contabiliza agora um quarto dos volumes totais movimentados. A Europa, onde o impacto desta realidade foi maior, atraiu 60 por cento dos volumes de compra intercontinentais.
Já os fundos globais de vário tipos dominaram o investimento intercontinental, concentrando aproximadamente 26,5 biliões de euros em termos de aquisições e 23,3 biliões de euros em termos de alienações, o que mostra que estes investidores estão a gerir os seus portfólios internacionais de forma alcançar retornos mais elevados e diversificar internacionalmente.
A consultora acrescentou ainda que, àmedida que crescem as alocações em imobiliário internacional, os investimentos apontam progressivamente para mercados em recuperação, como a Alemanha e o Japão, ou emergentes, dos quais são exemplo a China e o México.
«Esperamos que os fluxos de capital no imobiliário continuem a exceder as oportunidades adequadas àmedida que o imobiliário continue a ser uma classe de activos atractiva, em comparação com as acções e obrigações. A aceleração da globalização do investimento imobiliário directo é um dos temas de futuro» concluiu Tony Horrell, CEO do International Capital Group da Jones Lang LaSalle.