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    APFAC verifica evolução positiva no sector

    Pela primeira vez, Portugal vai acolher um congresso sobre argamassas de construção. A iniciativa partiu da associação mais representativa das empresas ligadas a este segmento do mercado. A Associação Portuguesa dos Fabricantes de Argamassas de Construção (APFAC) vai realizar o 1º Congresso Nacional de Argamassas de Construção. A iniciativa vai decorrer nos dias 24 e… Continue reading APFAC verifica evolução positiva no sector

    Carina Traça
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    APFAC verifica evolução positiva no sector

    Pela primeira vez, Portugal vai acolher um congresso sobre argamassas de construção. A iniciativa partiu da associação mais representativa das empresas ligadas a este segmento do mercado. A Associação Portuguesa dos Fabricantes de Argamassas de Construção (APFAC) vai realizar o 1º Congresso Nacional de Argamassas de Construção. A iniciativa vai decorrer nos dias 24 e… Continue reading APFAC verifica evolução positiva no sector

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    Carlos Duarte, presidente da Associação Portuguesa de Fabricantes de Argamassas de Construção

    Pela primeira vez, Portugal vai acolher um congresso sobre argamassas de construção. A iniciativa partiu da associação mais representativa das empresas ligadas a este segmento do mercado.

    A Associação Portuguesa dos Fabricantes de Argamassas de Construção (APFAC) vai realizar o 1º Congresso Nacional de Argamassas de Construção. A iniciativa vai decorrer nos dias 24 e 25 de Novembro de 2005, na Feira Internacional de Lisboa (FIL), no Parque das Nações. Em entrevista ao Jornal Construir, o presidente da APFAC, Carlos Duarte, dá conta dos pormenores da iniciativa, nomeadamente sobre os temas das comunicações, que irão ser apresentadas por vários especialistas estrangeiros e nacionais. Para além disso, faz também o ponto de situação sobre o mercado português das argamassas. No que toca às expectativas, o engenheiro está convicto que o congresso vai ser um sucesso.

    Construir: Como é que surgiu a ideia de realizar o Congresso Nacional de Argamassas de Construção?

    Carlos Duarte: A iniciativa surgiu com a finalidade de reunir os fabricantes, utilizadores e a investigação que se faz em escolas de engenharia e de arquitectura. Por outro lado, juntar também todas as pessoas que estão envolvidas nos projectos desta vertente, para fazer um debate e um ponto da situação sobre o que é que são as argamassas em Portugal e o que é está em desenvolvimento, quer no contexto de obra nova, quer na área da reabilitação, já que todos sabemos está em ascensão. O segundo objectivo foi proporcionar a toda a investigação portuguesa, quer aquela que se faz nas universidades e nas empresas, a possibilidade de apresentarem os seus trabalhos no país sem terem que os apresentar lá fora. O terceiro objectivo consiste em trazer a Portugal especialistas de outros países para promover a troca de experiências e de conhecimentos Por exemplo, vamos poder contar com a presença da professora Maria Alba Cincotto, da Universidade de São Paulo, no Brasil, o senhor Francis Thomasson, da European Mortar Organisation (EMO) e do especialista de revestimentos, Bertrand Ruo, do Centre Scientifique et Technique du Bâtiment (CSTB). Relativamente à comissão científica achámos por bem convidar o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), o Instituto Português da Qualidade (IPQ), o Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro (CTCV) e um grupo de universidades, num total de nove entidades, sendo que a décima é APFAC, ou seja, a entidade que promove o evento. Noutras edições, que esperamos realizar, serão convidadas outras universidades e institutos.

    Quais são os temas que vão ser abordados durante o Congresso?

    Neste momento, os temas já foram debatidos pela comissão científica. Obviamente há um tema central, a aplicação de argamassas na construção, depois vamos ter um tema de especificação e selecção de argamassas integradas num projecto de construção,, e um outro ligado à área da reabilitação de construções. Para além destas temáticas, vão ser discutidas mais duas, uma sobre as patologias das argamassas e outra que diz respeito à qualidade, certificação, normalização e ensaios.

    O desafio superou as vossas expectativas?

    Estamos efectivamente confiantes que o congresso vai ser um sucesso, porque a partir do momento que foi aberto o período de recepção dos resumos das comunicações, apareceram cerca de sessenta. A melhor estimativa ronda as quarenta e seis comunicações, que vão ser apresentadas durante os dois dias do congresso. Neste momento temos quarenta e seis entidades envolvidas, através de pessoas que apresentaram comunicações, que vão desde a Academia Militar Portuguesa, passando por empresas produtoras de argamassas nossos associados, centros tecnológicos, faculdades de engenharia e por empresas estrangeiras. Inicialmente, a nossa melhor perspectiva era que iríamos ter cerca de trinta comunicações, daí não termos sequer previsto sessões paralelas. Resultado, como só vamos ter sessões plenárias e como a primeira manhã destina-se apenas à sessão de abertura, as apresentações vão ser mais curtas do que tínhamos previsto. Há comunicações no âmbito de todos os temas, de maneira que a nossa expectativa é grande.

    Como é que analisa o mercado das argamassas portuguesas?

    Este mercado, que apareceu em Portugal nos anos oitenta com os cimentos cola, está a evoluir. A partir de 1990 começaram a surgiu uma série de empresas já a diversificar para além do cimento cola. Segundo os nossos dados devem existir actualmente em Portugal cerca de trinta e cinco empresas que fabricam argamassas. No entanto, é preciso ter algum cuidado com este número, porque destas trinta e cinco empresas muitas delas fabricam também outros produtos, além das argamassas. Neste sentido, penso que a fabricar exclusivamente argamassas devem existir apenas cerca de vinte e cinco empresas nacionais. Em 2004, segundo a melhor estatística que nós dispomos a partir da opinião dos nossos onze associados, mais as estimativas que nós fazemos, a produção deve ter ultrapassado um milhão de toneladas de argamassas feitas em fábrica, em Portugal, quer ao nível das argamassas secas, quer ao nível das argamassas estabilizadas (prontas a usar). Registamos também um crescimento no número de empresas e de unidades fabris. Em relação à certificação, o nosso estudo constatou que existem treze empresas certificadas e vinte e duas por certificar. Para além disso, o estudo aponta também que das cerca de quinhentas referências de argamassas, apenas dezasseis estão certificadas pela empresa Certif. Contudo, dentro da associação nós temos quatro associados certificados.

    Este crescimento deve-se a quê?

    Deve-se ao facto natural do que tem acontecido também nos países europeus, é que as argamassas feitas em fábrica substituem progressivamente com maior velocidade as argamassas feitas no estaleiro. Portanto, mesmo que a construção esteja em declínio, o mercado está a crescer para as argamassas feitas em fábrica e, efectivamente, é isso que está a acontecer. Hoje em dia já não há cimento cola feito em estaleiro, já que 99 por cento é fabricado nas fábricas, e este fenómeno vai acontecer nas outras argamassas. No entanto, os rebocos ainda são maioritariamente feitos nas obras, bem como as argamassas de alvenaria e argamassas de betonilha. De acordo com os nossos dados, em 2004 foram feitas nos estaleiros três milhões de toneladas de argamassas e, em relação à produção fabril, que representa 25 por cento, registou-se cerca de 925 mil toneladas de argamassas prontas a amassar (secas) e 84 mil toneladas de argamassas prontas a usar (estabilizadas). Quanto ao volume de negócios das argamassas fabris, em 2004, atingiu cerca de 65,7 milhões de euros.

    Em relação ao mercado europeu, qual é a posição de Portugal, nesta matéria?

    A nossa capitação face a outros países europeus de argamassas fabris está ao mesmo nível da Europa. Por exemplo, em França o valor é exactamente o contrário, ou seja, nós aqui temos 25 por cento feito em fábrica e 75 por cento feito em estaleiro e lá é o inverso. O que significa que a França está construída e Portugal ainda está a construir. Já em Inglaterra os valores são diferentes, ou seja, na ordem dos oitenta quilos por habitante, uma vez que há muita reabilitação em curso. Na Alemanha, praticamente 90 por cento das argamassas fazem-se nas fábricas e apenas o restante é feito em estaleiro.

    Para este ano, quais são as previsões?

    Com certeza vai haver crescimento. Eu acredito que este ano haja um crescimento face a 2004 na ordem dos cinco a oito por cento, relativamente às argamassas feitas em fábrica. Isto, numa visão conservadora, pois pode-se verificar uma percentagem maior. O sector tem-se desenvolvido de uma forma correcta, o número de empresas existente é razoável e tem acompanhado a tecnologia. E, portanto, estou convencido que é um sector que tem respondido de forma positiva às exigências do mercado.

    ARGAMASSAS

    Situação do sector

    De acordo com um estudo realizado pela Associação Portuguesa dos Fabricantes de Argamassas de Construção, verifica-se que o sector das argamassas em Portugal tem vindo a crescer nos últimos anos. Os dados dizem respeito ao ano de 2004, sendo que as estimativas para o ano corrente são também positivas. Para 2005, estima-se um aumento entre cinco e oito por cento face ao ano anterior, relativamente às argamassas fabris».

    Caracterização do Sector (em 2004)

    Número de Empresas (estimativa) 35 Argamassas

    Fabris Prontas a usar (estabilizadas) 84.000 ton.

    Argamassas Fabris Prontas a amassar (secas) 925.000 ton.

    Argamassas feitas em Obra (estimativa) 3.000.000 ton.

    Emprego (estimativa) 500 – 600

    Vendas (estimativa) 60 M Euros

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    Lisboa recebe primeiro congresso internacional da Exp Realty

    Com o objectivo de “debater o futuro e as tendências” do sector imobiliário internacional, o eXpcon International decorre de 4 a 6 de Junho no Hotel InterContinental Lisbon, em Lisboa, e é destinado a todos os agentes imobiliários em Portugal

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    A eXp Realty, empresa norte-americana de mediação imobiliária, escolheu a cidade de Lisboa para ser a anfitriã do primeiro congresso internacional de mediação imobiliária. A eXpcon International, que tem como objectivo “debater o futuro e as tendências” do sector imobiliário internacional, decorre de 4 a 6 de Junho no Hotel InterContinental Lisbon, em Lisboa, e é destinado a todos os agentes imobiliários em Portugal.

    O congresso vai contar com diversas talks e painéis de discussão para abordar várias temáticas relevantes para profissionais do sector, desde as mais recentes tecnologias de inteligência artificial até às tendências de mercado nacional e internacional e melhores práticas em mediação imobiliária.

    Além da presença de especialistas nacionais e internacionais para os momentos de painel de debate, a eXpcon International vai contar com a presença dos líderes internacionais da eXp Realty, incluindo o seu fundador, Chairman e CEO da eXp World Holdings, “empresa mãe” da empresa global de mediação imobiliária da qual faz parte a eXpRealty, Glenn Sanford, Leo Pareja, actual CEO da eXp Realty e Michael Valdes, chief growth officer.

    “Este será um evento transformador para agentes imobiliários de todo o mundo, que vão ter a oportunidade de se conectar com profissionais com mentalidades semelhantes, obter insights valiosos e adquirir ferramentas necessárias para se destacar na indústria dinâmica do mercado imobiliário”, diz Michael Valdes, chief growth officer da eXp Realty.

    Já Guilherme Grossman, managing broker da eXp Realty em Portugal, revela-se “entusiasmado” por Portugal vir a receber agentes imobiliários de várias partes do mundo num ambiente de “colaboração, aprendizagem e networking”.

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    Savills coloca CTT no Benavente Logistic Park

    A ocupar uma área de aproximadamente 29.500 m2, esta é a primeira operação no complexo logístico, que se pretende afirmar como um “novo destino prime” para operações logísticas de dimensão

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    A Savills, através do seu departamento de Industrial & Logística, colocou os CTT no Benavente Logistic Park, concretizando assim a primeira operação de ocupação do mais recente complexo logístico localizado na zona da Grande Lisboa.

    A empresa portuguesa distribuição de correio, serviços postais e logística, irá ocupar uma área de aproximadamente 29.500 metros quadrados (m2) deste parque logístico promovido pela Invesco Real Estate e pela Magna General Contractors, que dispõe de um total de 90.717 m2.

    Construído para responder às necessidades dos operadores, o Benavente Logistic Park apresenta as mais “modernas” especificações logísticas ao mesmo tempo que beneficia de uma “acessibilidade ímpar”, próximo da A10 e com ligações às principais autoestradas do País, e pretende afirmar-se como um “novo destino prime” para operações logísticas de dimensão.

    O Benavente Logistic Park posiciona-se na vanguarda em matéria de ESG, ao apresentar a certificação BREEAM, target “Excellent”, o que lhe garantirá a máxima performance ao nível ambiental. 

    “Colocar uma empresa de grande prestígio num activo de referência do mercado nacional como o Benavente Logistic Park, é assessorar o match perfeito. Os CTT, com um crescimento contínuo das suas necessidades operacionais e novas áreas de negócio, necessitavam de um espaço que permitisse levar a cabo a sua actividade de cariz nacional, com uma localização estratégica”, afirma Luís Rocha, I&L senior consultant da Savills.

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    Élou com mais 130 apartamentos em comercialização

    Os apartamentos deste condomínio fechado estão distribuídos por 17 edifícios, oferecem tipologias T1 a T5, áreas de construção privativa (incluindo áreas exteriores) entre os 85 e os 238 metros quadrados (m2), e varandas e terraços até 137 m2

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    A promotora imobiliária Solyd Property Developers iniciou a comercialização dos últimos 130 novos apartamentos, de um total de 266 do projecto Élou, localizado em Santo António dos Cavaleiros, no concelho de Loures. A comercialização está a cargo da ERA, Castelhana e Porta da Frente.

    Uma aposta que vem “reforçar” a contribuição da Solyd para “uma maior oferta de habitação nova para as famílias portuguesas” a poucos minutos da capital, destaca a empresa.

    Os restantes apartamentos, agora em comercialização, deste condomínio fechado estão distribuídos por 17 edifícios, oferecem tipologias T1 a T5, áreas de construção privativa (incluindo áreas exteriores) entre os 85 e os 238 metros quadrados (m2), e varandas e terraços até 137 m2.

    Desenvolvido e desenhado pela equipa de arquitectura e projecto da Solyd, liderada pela arquitecta Cristina Rocheta, o Élou conta com apartamentos dotados de “áreas amplas, excelentes acabamentos, generosas janelas e varandas”. O empreendimento inclui, ainda, um amplo jardim privativo com cerca de quatro mil m2, piscina exterior, ginásios, kids club, salas multiusos, átrios decorados e estacionamentos privativos.

    À semelhança de todos os projectos desenvolvidos pela SOLYD, o Élou tem na diminuição do impacto ambiental uma prioridade. Neste sentido, “cada escolha respeita o equilíbrio do planeta, promovendo a eficiência energética e optando por materiais sustentáveis e recicláveis”, reforçam.

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    Empresas portuguesas participam na Maderália

    No dia 16 de maio, acontece o “Portuguese Day” que resultará numa mesa-redonda, com a apresentação por representantes das associações AIMMP e TEAM e no qual será firmado um acordo de cooperação entre os dois países através das duas instituições

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    De 14 a 17 de Maio, um conjunto de treze empresas portuguesas – Berneck by B2Y, Delivering Nature by Granorte, Douro Deck, EPW, JMR, Madeiras Afonso, MUVV, Revesperfil, Ribadao Wood Boutique, Simply Ceram, Thunder Target, Toronobre e X8 Solutions Group – vão participar na Maderalia 2024. Esta feira é organizada em simultâneo com a Fimma.

    A Fimma e a Maderalia pode ser visitadas na Feria Valencia, em Espanha, sendo um importante evento dedicado a tecnologia, materiais e componentes para mobiliário e design de interiores.

    A presença de Portugal é organizada pela Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP), no contexto do projecto Inter Wood & Furniture 2022-2024, que apoia a promoção internacional do sector da madeira e mobiliário, nomeadamente para alargamento dos mercados e aumento das exportações das suas empresas.

    “Na Maderalia, as empresas portuguesas vão construir o caminho para o reforço das exportações do sector num mercado de enorme relevância para Portugal. Ao apresentarem a excelência do portfólio português estão a abrir portas para novos mercados e oportunidades de crescimento internacional. Através do plano de internacionalização, Inter Wood & Furniture, a AIMMP está a moldar o futuro da indústria, expandindo horizontes e levando a excelência portuguesa além-fronteiras”, destaca Vítor Poças, presidente da AIMMP.

    Em paralelo, com a participação nesta feira, a AIMMP organiza uma Missão de Negócios com a Malásia, através da The Timber Exporters Association of Malaysia (TEAM), cujo encontro resultará num acordo de colaboração entre os dois países e uma visita dos empresários de origem malaia a Portugal.

    No dia 16 de maio, e no contexto da Maderalia, acontece o “Portuguese Day” que resultará numa mesa-redonda, com a apresentação por representantes das duas associações – AIMMP e TEAM – e no qual será firmado um acordo de cooperação entre os dois países através das duas instituições bem como será organizado um jantar de networking entre os empresários das duas nacionalidades.

    Já entre 20 e 21 de maio, acontecem as visitas do grupo malaio a fábricas em Portugal, num programa realiNo dia 16 de maio, e no contexto da Maderalia, acontece o “Portuguese Day” que resultará numa mesa-redonda, com a apresentação por representantes das duas associações – AIMMP e TEAM – e no qual será firmado um acordo de cooperação entre os dois países através das duas instituições bem como será organizado um jantar de networking entre os empresários das duas nacionalidades.m o apoio da AIMMP.

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    Município do Entroncamento investe 4,9M€ na nova biblioteca

    Na descrição dos trabalhos, a equipa liderada por André David explica que a Nova Centralidade – Biblioteca insere-se no tecido urbano da cidade. O local é marcante, dada a sua singularidade, posição e dimensão dentro do tecido urbano

    Ricardo Batista

    A Câmara do Entroncamento vai investir 4,9 milhões de euros no projecto da Nova Centralidade Zona Norte, proposta que tem na nova biblioteca municipal o seu ponto alto, naquele que é um processo que, ao longo dos últimos anos, tem registados avanços e recuos. Chumbado em finais de 2023 em reunião de Câmara, o projecto do Atelier de Arquitectura mereceu, em meados de Fevereiro, os votos favoráveis de socialistas e sociais democratas, decisão que permite assim a implementação do conceito desenvolvido pelo atelier do Entroncamento.
    Jorge Faria, presidente da Câmara, citado pelo MedioTejo.net, entende que estamos perante “um projecto estruturante para a cidade e para aquela zona em concreto”. Com uma nova previsão em termos de execução financeira, as expectativas para a nova centralidade e a nova biblioteca são de uma concretização de 10% em 2024, 75% em 2025 e 15% em 2026.

    Para além da construção da nova Biblioteca Municipal do Entroncamento, num edifício que seja moderno e funcional, com diversas salas e equipamentos multiusos, o projecto acompanha a requalificação urbana da Rua Ferreira Mesquita, do Bairro Camões, das habitações do Bairro Vila Verde (em curso) e do Bairro do Boneco (em curso) para implementação do centro de documentação Nacional Ferroviário, do núcleo Museológico e do Centro de Ciência Viva (em curso). O projecto da Nova Centralidade Zona Norte (ARU 1) inclui ainda requalificação urbana com a ligação pedonal entre a Rua Elias Garcia com áreas verdes de lazer, a criação de uma praça digna em frente ao Museu Nacional Ferroviário e um parque de estacionamento subterrâneo livre, libertando outros estacionamentos da cidade.

    Na descrição dos trabalhos, a equipa liderada por André David explica que a Nova Centralidade – Biblioteca insere-se no tecido urbano da cidade. O local é marcante, dada a sua singularidade, posição e dimensão dentro do tecido urbano.
    Dada a dimensão do programa, o projecto procurou responder com uma construção que gerasse, consolidasse e articulasse os espaços e vias públicas na estrutura urbana. Não é um programa e a busca de uma dada forma para o edifício, mas a forma dos espaços são resultantes das acções tomadas em projecto de modo resolver questões formais e funcionais do território.

    Consolidação do espaço
    A implantação da Biblioteca tem como princípio consolidar a frente de rua Elias Garcia, onde foram criados 12 lugares de estacionamento de viaturas e ocultar as traseiras do edificado existente. Por consequência é gerada uma praça que medeia e relaciona equipamentos culturais como o Museu Nacional Ferroviário e o Bairro do Boneco (novo Centro de Documentação Nacional Ferroviário, Núcleo Museológico e Centro de Ciência Viva).

    Abaixo do solo são comportados 74 lugares de estacionamento acedidos pela Rua detrás dos Quarteis que sofreu ligeira dilatação e pela Rua Ferreira Mesquita. Alguns estacionamentos estão dotados para pessoas de mobilidade reduzida e outros com carregadores para viaturas eléctricas. “Da praça, espaço público útil, com elementos de sombra que qualificam o espaço e estadia dos seus utilizadores, criando princípios como sombra e frescura na cidade acede-se à Biblioteca do tipo BM1 que respeita a proposta e as recomendações definidas pela Direcção Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB), e ainda algumas directivas de melhoria da relação intersticial entre espaço público e equipamento cultural”, explica a equipa projectista.
    Segundo a descrição da proposta, “a expressão arquitectónica resulta essencialmente de uma acção muito sóbria e modesta da biblioteca, tirando partido da visibilidade sobre a praça proposta”. “A predominância de extensas aberturas e diálogo com a praça transmitem as vivências do seu interior, a altimetria proposta não excede as da envolvente. A superfície exterior de revestimento em betão de pigmento escuro e revestimento parcial em cerâmico na Rua Elias Garcia de modo a criar dinâmica e vibração de luz na rua e evitando futuras manutenções ao edificado”, lê-se na descrição da obra.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    Projecto Boavista 5205

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    RAR Imobiliária com dois novos empreendimentos no Porto

    Localizados em zonas privilegiadas da cidade, Foz Velha e Boavista, os dois empreendimentos representam um investimento global de 40 M€

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    A RAR Imobiliária esteve presente no Salão Imobiliário de Lisboa (SIL), com dois novos projectos no Porto, assinados por dois premiados gabinetes de arquitectura, o A43 e Nuno Valentim Arquitectura.

    Localizados em zonas privilegiadas da cidade, Foz Velha e Boavista, os dois empreendimentos representam um investimento global de 40 milhões de euros e procuram dar resposta a “uma procura crescente de habitação de qualidade com preocupações de sustentabilidade e design biofílico”.

    Localizados nas zonas da Foz Velha e Boavista, na cidade do Porto, junto ao Parque da Cidade, os novos empreendimentos contam com um investimento de mais de 40 milhões, e que correspondem a cerca 11 mil metros quadrados (m2) de construção.

    Nesse caso, o projecto Boavista 5205, do atelier A43, é um condomínio privado composto por oito apartamentos, com jardins, pátios e destaca-se pela sua fusão “harmoniosa” da volumetria com a natureza e com conclusão prevista para meados do próximo ano.

    O outro empreendimento, localizado na Foz Velha, é o Montebelo Villas, um conjunto de moradias que se destaca pela sua “autenticidade” e que conta com assinatura do gabinete do arquitecto Nuno Valentim, com lançamento oficial previsto para Junho de 2024.

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    PARES Advogados reforça equipa de Direito Público, Urbanismo e Ordenamento do Território

    Andreia Soares Ferreira reforça área prática de Direito Público, Urbanismo e Ordenamento do Território, da PARES Advogados

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    A advogada, que integra a sociedade na qualidade de Associada, transita da Andersen Tax & Legal Iberia SLP, sucursal em Portugal, onde trabalhou no último ano e meio.

    Nos últimos cinco anos, Andreia Soares Ferreira desenvolveu e consolidou conhecimentos e competências na área do Direito Administrativo, em especial no domínio da Contratação Pública, prestando apoio jurídico a operadores económicos, bem como a diversas entidades adjudicantes (incluindo assessoria in-house), no âmbito pré-contratual, contratual e contencioso.

    De igual forma, assessorou juridicamente diversos programas operacionais no âmbito da verificação da conformidade legal de procedimentos de contratação pública submetidos a cofinanciamento europeu.

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    Sectores industrial e logístico influenciam resultados da Garcia Garcia

    A construtora regista uma facturação de 104,4M€ em 2023. 75% projectos executados foram no sector industrial e logístico e 10% em escritórios. residencial e hospitality, assim como o retalho, que representaram 7,5%, cada, dos projectos realizados no ano passado

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    A construtora Garcia Garcia, fechou as contas de 2023 com uma facturação de 104,4 milhões de euros (M€), o segundo melhor ano de sempre da empresa. O ano passado, a construtora assumiu obras para empresas como Mercadona, Logicor, Kantar, BorgWarner, WEG, projectos liderados por investidores internacionais que representam cerca de 50% do volume de negócios da construtora

    Não obstante um ligeiro decréscimo face a igual período homólogo, e que se justifica pela actual conjuntura económica nacional e internacional, a construtora manteve em 2023, pelo segundo ano consecutivo, um volume de negócios acima dos 100 milhões de euros.
    Especializada no design and build de edifícios industriais, logísticos, comerciais, residenciais e de hospitality, foram os projectos industriais e logísticos aqueles que assumiram um maior peso no volume de negócios da Garcia Garcia, em 2023, representando 75%. O sector escritórios representou 10% do total de projectos executados no ano passado, enquanto os restantes 15% estiveram ligados aos sectores da construção residencial e hospitality e ao retalho (7,5% cada).

    Do portefólio recente da Garcia Garcia fazem parte projectos diversificados como a nova unidade industrial em Portugal da BorgWarner, em Viana do Castelo; o novo centro logístico da Mercadona em Almeirim; o centro logístico da Logicor em Santo Tirso; a nova unidade industrial da WEG; o novo retail center em Santo Tirso ou o novo centro tecnológico da Kantar em Matosinhos, entre outros.

    Apesar do core business da empresa ser o design and build na área industrial e logística, temos continuado a investir no mercado com promoção de alguns projectos residenciais, assim como, com projectos de escritórios, indústria e logística, aproveitando oportunidades ao nível do build to rent. Paralelamente, temos investido no desenvolvimento de parques industriais, direccionados para acolher projectos de grande dimensão. Para além da expansão do Parque da Ermida, em Santo Tirso, para 110 hectares, estamos a trabalhar num novo parque que acreditamos virá a ser a referência na zona norte na próxima década. Será um futuro EcoParque Industrial que, para além da capacidade instalada e dimensão, subscreverá os mais exigentes normativos de sustentabilidade e ambientais“, afirma Miguel Garcia, administrador da Garcia Garcia“.

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    Feira de Arquitectura, Construção, Design e Engenharia regressa em Novembro

    A Concreta regressa à Exponor em Novembro sob o lema ‘Descarbonização da Arquitectura e Engenharia’ e um formato que pretende ser inovador, com destaque para a criatividade, tendências e novas soluções, posicionando a sustentabilidade como a base de toda a sua estrutura

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    O evento nacional dedicado às áreas da construção, arquitectura, design e engenharia volta a abrir as suas portas em Novembro, desafiando as empresas e profissionais a implementar a descarbonização destes sectores. O regresso da Concreta, que tem regularidade bienal, ficará marcado pela celebração da sua 31ª edição e vai decorrer entre 20 e 23 de Novembro, na Exponor.

    O formato que apresentam pretende ser inovador, com destaque para a criatividade, tendências e novas soluções, posicionando ainda a sustentabilidade como a base de toda a sua estrutura. “Na Concreta, estamos comprometidos em liderar a transformação da indústria da construção em direcção a um futuro mais sustentável. O mote ‘Descarbonização da Arquitectura e Engenharia’ reflecte o nosso compromisso em promover práticas responsáveis e estamos entusiasmados por proporcionar um ambiente de partilha e reflexão, onde as empresas e profissionais podem colaborar, como um todo, em direcção a um futuro mais verde”, explica Amélia Estevão, directora de Marketing da Exponor.

    A curadoria do evento cabe, uma vez mais, ao arquitecto Diogo Aguiar, fundador do atelier Diogo Aguiar Studio e ainda professor na faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP). Ao assumir este papel, tem como missão dar destaque à temática da responsabilidade ambiental à escala de todos os sectores da construção.

    A Feira vai reunir arquitectos, engenheiros, técnicos, consultores, construtores, instaladores, entre muitas outras especialidades, numa exposição também com um leque alargado de empresas – desde revestimentos, isolamentos, cozinha, banho, pavimentos, climatização, iluminação, carpintaria, passando ainda pelas máquinas, ferramentas e equipamentos para a construção. A procura pela Concreta ultrapassa as barreiras geográficas, sendo a internacionalização um dos objectivos da Exponor. Na edição de 2022, concretizou-se a presença de comitivas de compradores internacionais de Cabo Verde, Itália, República Checa, Alemanha, Países Baixos, Espanha e Polónia, entre outros países. Este ano, pretendem alargar o interesse no mapa através de uma programação paralela, com conferências, palestras e outras dinâmicas.

    Em simultâneo com a Concreta, entre os dias 20 e 23 de Novembro, vai realizar-se a Eléctrica. Este é outro projecto de referência no sector da construção em Portugal, que apresenta novidades e reforça negócios nos sectores de Energia, Mobilidade Electrónica e Material Eléctrico.

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    APDL lança concurso público para modernização da Ponte Móvel de Leixões

    APDL lança concurso público para a modernização da Ponte Móvel de Leixões no valor de 4,5 milhões de euros. A apresentação de propostas para a modernização daquela que é uma das maiores pontes basculantes do mundo decorre até 30 de Maio

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    A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), anuncia o lançamento do concurso público para a ‘Empreitada de Modernização da Ponte Móvel de Leixões’. A apresentação de propostas encerra a 30 de Maio de 2024. Inaugurada a 30 de Julho de 2007, possui um vão de 92 metros, o que a torna uma das maiores pontes basculantes do mundo.

    O concurso para a modernização da Ponte Móvel, no valor de 4,5 milhões de euros, abrange a renovação do sistema de protecção anticorrosiva e pintura de toda a estrutura, bem como a substituição das coberturas pedonais, guarda-corpos e pavimento, juntamente com a repavimentação da faixa de rodagem. No âmbito desta empreitada, está ainda prevista a substituição das rótulas deste equipamento, o que irá exigir a sua imobilização por um período máximo de 90 dias.

    A Ponte Móvel de Leixões desempenha um papel vital no tráfego marítimo, rodoviário e pedonal, conectando as comunidades de Matosinhos a Leça da Palmeira. Reconhecendo a importância desta infraestrutura, a APDL está empenhada em garantir a operacionalidade da ponte durante todo o processo de modernização, permitindo a passagem contínua de navios, veículos e população.

    Por esse motivo, durante o período de interrupção, a APDL procurará minimizar os impactos que esta empreitada possa vir a gerar. Assim, haverá períodos em que o tráfego automóvel será desviado para a A28, enquanto o acesso pedestre será assegurado, em contínuo, por autocarros disponibilizados pela APDL. Sempre que possível, as interrupções de tráfego automóvel serão restringidas ao período nocturno, permitindo a circulação pedestre e o normal funcionamento no período diurno.

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