«O importante neste sector é ser determinado»
Três Perguntas a… Vitor Costa, 55 anos Presidente da Cantial Como define o trabalho da Cantial depois de 34 anos de actividade? A Cantial existe desde 1971 e foi constituÃÂda por três construtores civis, um técnico administrativo e um engenheiro civil que já actuavam no imobiliário. Os fundadores tinham a sua actividade exclusivamente em Almada.… Continue reading «O importante neste sector é ser determinado»
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Três Perguntas a…
Vitor Costa, 55 anos Presidente da Cantial
Como define o trabalho da Cantial depois de 34 anos de actividade? A Cantial existe desde 1971 e foi constituÃÂda por três construtores civis, um técnico administrativo e um engenheiro civil que já actuavam no imobiliário. Os fundadores tinham a sua actividade exclusivamente em Almada. Na época, havia potencialidades que justificavam a consolidação da posição no mercado imobiliário no próprio concelho. A existência dessas condições e o cimentar das relações com os diversos agentes locais fez enraizar ainda mais esse propósito. A partir de 1980, quando a nova administração entrou na empresa, sentimos que não se justificava estarmos a dispersar os nossos esforços por outros concelhos, na medida em que estavam reunidas uma série de condições em que acreditávamos e sentÃÂamos poder contribuir para o desenvolvimento local. Procuramos sempre que o crescimento fosse sustentado e nosso objectivo é estar numa situação em que possamos sentir que aquilo que estamos a fazer se encontra ao nosso alcance, para o podermos fazer bem. Temos uma perspectiva de desenvolvimento regional, nomeadamente nas diversas freguesias do concelho de Almada, com produtos em diversas áreas, nomeadamente na habitação, no comércio, serviços e no turismo. Uma iniciativa que tivemos que foi inovadora é a urbanização do Funchalinho, que lançámos em 1981 e que ficava numa zona de transição entre o lazer e a habitação, já que se encontra a cinco minutos das praias da Costa da Caparica e a pouco mais de 10 minutos de Lisboa. O nosso trabalho é exaustivamente planeado, de forma a minimizar as probabilidades de risco. Como exemplo, a urbanização que estamos a construir na Aldeia dos Capuchos tem vindo a ser estudada e desenvolvida nos gabinetes e no terreno há já 18 anos.
O projecto da Aldeia dos Capuchos é a sua grande obra? Até agora, sim. A urbanização da Aldeia dos Capuchos marca uma transformação da Cantial a nÃÂvel de estratégia. A partir da Aldeia dos Capuchos, praticamente podemos dizer que acabámos com a construção, mantendo no entanto uma equipa própria de serviço pós-venda, que nos dá garantia de atendimento e satisfação aos nossos clientes. Actualmente, abrimos concursos e são empresas de dimensão e prestÃÂgio a efectuar as obras. Trata-se de uma urbanização com múltiplos produtos e de uma dimensão considerável. Acredito que estamos a fazer o projecto certo no lugar certo. Neste momento, podemos dizer que mais de 6.000 pessoas vivem em empreendimentos construÃÂdos pela Cantial. Ao terminarmos a Aldeia dos Capuchos, acredito que mais de 10.000 pessoas estarão a viver em empreendimentos que tem a marca e a qualidade exclusiva da Cantial.
Como vê o futuro da empresa e do sector? 3Acredito que o sector encontra-se em recuperação, uma lenta recuperação. A economia portuguesa viveu em recessão entre meados de 2002 e meados de 2003. Desde então, temos tido uma recuperação pouco acentuada, com crescimentos modestos. Penso que, tal como nas empresas, também em relação ao paÃÂs não adianta sermos optimistas ou pessimistas. Isso nada resolve. Temos, sim, que ser determinados. Temos que saber os pressupostos em que nos baseamos. Se acreditamos que a nossa aposta pode ser vencedora, não há que ter receios, temos é que avançar e tratar de a concretizar. Posso dizer que ao longo destes 25 anos de actividade imobiliária, nunca tivemos perÃÂodos fáceis. Acho que existem momentos melhores ou piores em relação às oportunidades de fazer negócios. Desde 1980, já passámos por três crises fortes: 1983, 1993, 2003. Em relação àCantial, por princÃÂpio não somos demasiado optimistas, mas quando apostamos nos projectos somos determinados a realizá-los. Não partimos para um projecto para ver se resulta. Felizmente, desde 1981 não tivemos nenhum projecto em que não tenha existido sucesso. Temos procurado, ao longo destes anos, gerir de acordo com o nosso sentimento do que é a aposta correcta e que o mercado está neste momento receptivo, propondo projectos que a seu tempo acreditamos que serão aceites.