Sector da Construção continua desfavorável
Apesar de continuar desfavorável, a actividade global do sector da Construção registou um aumento, nos primeiros cinco meses de 2005, face ao perÃÂodo homólogo anterior. De acordo com a análise de conjuntura apresentada pela Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (AECOPS), com base nas respostas dos empresários da construção, os valores registados situam-se… Continue reading Sector da Construção continua desfavorável
Ana Raposo
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Apesar de continuar desfavorável, a actividade global do sector da Construção registou um aumento, nos primeiros cinco meses de 2005, face ao perÃÂodo homólogo anterior.
De acordo com a análise de conjuntura apresentada pela Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (AECOPS), com base nas respostas dos empresários da construção, os valores registados situam-se em –24 por cento, em comparação com os –30 por cento registados nos cinco primeiros meses de 2004.
O consumo de cimento registou uma quebra de cerca de quatro por cento face ao mesmo perÃÂodo de 2004, tendo sido consumidos, aproximadamente, 2,6 milhões de toneladas de cimento no decorrer dos quatro primeiros meses do ano, refere a AECOPS. Já a SÃÂntese de Conjuntura do Sector da Construção Civil e Obras Públicas, divulgado pela AICCOPN (Associação dos Industriais da Construção Civil do Norte), revela um crescimento de oito por cento no primeiro quadrimestre do ano de 2005, face ao quarto trimestre do ano passado.
O segmento que mais respostas negativas obteve foi o das obras de engenharia civil, ao contrário da actividade de construção de edifÃÂcios, o qual tem vindo a apresentar resultados mais favoráveis dos que os obtidos entre Janeiro e Maio de 2004, registando um saldo de –24 por cento face aos anteriores –31 por cento.
Quanto ao investimento público, no sector da construção verificou-se um decréscimo de –10,1 por cento face aos mesmos meses do ano transacto. Também os concursos adjudicados apresentaram quebras de cerca de 7,6 por cento no que refere ao número de obras, e de 14,6 por cento em relação ao montante global.
A justificar o condicionamento das actividades das suas empresas, os empresários apontaram a forte concorrência vivida no mercado das obras públicas, aliado ao excesso de burocracia do processo relativo a concursos e aos atrasos nos pagamentos.
Relativamente ao futuro, os responsáveis pelo sector da construção mantêm-se pessimistas, no que refere àevolução do sector, embora a opinião seja menos pessimista do que em 2004.