Porto: Estudantes de arquitectura paisagista desenham projecto para Largo Tito Fontes
Propostas devem atender a princípios basilares de sustentabilidade, função, ecologia, estética, integração social, cujas soluções sejam capazes de promover a infiltração de águas pluviais, atenuação de temperaturas de ponta e resiliência climática
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A Faculdade de Ciências da Universidade do Porto voltou a desafiar os alunos de arquitectura paisagista para pensarem e desenvolverem um projecto para a cidade. Na segunda edição, o “Urban Scape” procura propostas de intervenção para o Largo Tito Fontes, em Santo Ildefonso. A iniciativa, que já foi distinguida com um prémio de inovação pedagógica atribuído pela Universidade do Porto, decorre até Sábado na Porto Innovation Hub.
Na abertura dos trabalhos, FilipeAraújo, vice-presidente da Câmara do Porto destacou “o profícuo envolvimento da Academia, e em particular da UP, e o amplo número de exemplos de aplicação das suas soluções”.
Filipe Araújo reforçou, ainda, “a preocupação permanente de ajudar e orientar, também, a Academia a ajustar as suas áreas de investigação à cidade real e à dinâmica entre as várias orgânicas da Câmara do Porto, sempre com o foco no bem-estar do cidadão”.
Este é um evento destinado a alunos de arquitectura paisagista, que são desafiados a criar, desenvolver e apresentar uma proposta de intervenção num espaço público de pequena e média dimensão, até ao termo do evento.
As propostas devem atender a princípios basilares de sustentabilidade, função, ecologia, estética, integração social. São, também, desenvolvidas propostas capazes de promover a infiltração de águas pluviais, atenuação de temperaturas de ponta e resiliência climática.
Ao longo de três dias, os estudantes são organizados em grupos constituídos com elementos de diferentes anos, mimetizando a prática da profissão com projectistas com diferentes níveis de experiência, sob orientação de um tutor. O projecto é desenvolvido com recurso a suportes digitais tridimensionais, em realidade virtual.
O momento foi, também, aproveitado para lançar o livro que agrega os resultados da primeira edição do “UrbanScape”, que colocou os alunos a redesenhar, em 24 horas, o espaço interior de um dos edifícios da Faculdade de Ciências.