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    “Assiste-se à democratização da domótica”

    Um público alvo mais abrangente, utilizadores mais informados, gerações mais familiarizadas com o digital, experiência aliada à tecnologia e saber fazer e um enquadramento que origina soluções a médios mais acessíveis. O mercado nacional da domótica e material eléctrico está a crescer e a democratizar-se. Esta parece, de uma forma transversal, ser a análise feita… Continue reading “Assiste-se à democratização da domótica”

    Ricardo Batista
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    “Assiste-se à democratização da domótica”

    Um público alvo mais abrangente, utilizadores mais informados, gerações mais familiarizadas com o digital, experiência aliada à tecnologia e saber fazer e um enquadramento que origina soluções a médios mais acessíveis. O mercado nacional da domótica e material eléctrico está a crescer e a democratizar-se. Esta parece, de uma forma transversal, ser a análise feita… Continue reading “Assiste-se à democratização da domótica”

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    Um público alvo mais abrangente, utilizadores mais informados, gerações mais familiarizadas com o digital, experiência aliada à tecnologia e saber fazer e um enquadramento que origina soluções a médios mais acessíveis. O mercado nacional da domótica e material eléctrico está a crescer e a democratizar-se. Esta parece, de uma forma transversal, ser a análise feita pelas empresas e profissionais deste segmento de mercado contactados pelo CONSTRUIR, de forma a traçar a radiografia mais fiel deste sector.
    Virgínia Campos, do departamento Comercial da EGLO, garante que “o investimento em ‘Smart Home’ está a crescer significativamente” e o mercado “procura cada vez mais conectividade”. Prova disso, salienta, é o facto de a empresa ter iniciado em 2017 a entrada no mercado da conectividade em iluminação e ter “alcançado resultados muito satisfatórios”.

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    “Dinâmico, optimista e em bom ritmo de desenvolvimento”, referem sobre o mercado actual Nuno Pereira, engenheiro e Gestor de Produto e Automação da Rolear Mais e Daniel Cruz, engenheiro e Director da Rolear Mais. Contudo, referem, com a tendência de crescimento, cresce também a concorrência, “criando maior oferta que procura, com consequências para o nosso negócio”. Assumindo “resultados um pouco acima das expectativas”, o balanço da Rolear Mais é naturalmente “bastante positivo” e face ao optimismo gerado na economia portuguesa o ano corrente é encarado com “bastante entusiasmo”.

    Pela mesma linha alinha Pedro Abreu, engenheiro e Product Marketing Manager Home & Building Automation da Hager, que acredita que o “mercado nacional se encontra ainda em fase de crescimento” e que “os avanços tecnológicos continuam a ser o maior driver do mercado”. Pedo Abreu sublinha a quantidade de informação ao dispor de cada utilizador e o perfil de consumidores que existem hoje em Portugal, que, pese embora tenham faixas etárias diferentes têm em comum uma abertura à tecnologia. “Qualquer que seja o segmento considerado, existem actualmente soluções para todos os tipos de necessidades, sendo uma mais-valia da domótica a possibilidade de customizar soluções à medida dos seus utilizadores, que por sua vez, têm necessidade e desejos cada vez mais individuais. Esta conjuntura faz adivinhar um futuro próximo muito interessante para o mercado da domótica e seus utilizadores”.
    Pedro Abreu confirma a tendência do mercado com números: “Desde 2016 que temos recebido cada vez mais pedidos de apoio à elaboração de projectos KNX”, e quanto ao ano de 2018, “está a ser marcado por um crescimento rápido da área da domótica”.

    Para André Borges, director geral da Geonext, o mercado está “altamente concorrencial”, mas com “sinais de melhorias fruto da actividade económica no sector da construção e reabilitação urbana”. Fruto do enquadramento, os resultados da empresa referentes ao primeiro trimestre “estão um pouco acima das expectativas criadas para 2018”.
    Miguel Soares, da Direcção Técnica da B.E.G Portugal, nota “uma melhoria significativa do mercado em geral”, pese embora a empresa opere numa faixa de mercado que “é relativamente estreita, onde as soluções que disponibilizamos são ainda muitas vezes desconhecidas dos profissionais”. Miguel Soares sublinha ainda que “o preço de aquisição continua a ser o factor com maior peso na decisão sobre as soluções a implementar, levando por vezes à opção por soluções técnicas menos credíveis ou mesmo à retirada do projecto, um erro que mais tarde o cliente final irá pagar caro com elevados custos de manutenção das instalações”. Contudo, os resultados, refere “estão em linhas com as expectativas”.

    Desafios
    Embora o mercado seja encarado com optimismo e os resultados estejam em linha com as expectativas, os desafios que o mercado coloca são diversos e significativos e vão desde manter o interesse dos consumidores, a acompanhar a velocidade das tecnologias, até mostrar que a qualidade tem um preço associado.
    Pedro Abreu, engenheiro e Product Marketing Manager Home & Building Automation da Hager refere ao CONSTRUIR que, “o grande desafio é continuar a ser relevante para os consumidores”, mas não só. O responsável evidencia também o desafio de “acompanhar o ritmo frenético com que as tecnologias surgem ou se alteram”. “Este binómio entre saber o que o mercado precisa/deseja e que soluções técnicas existem que melhor satisfazem estas necessidades é o segredo do sucesso de uma empresa fornecedora de soluções de domótica”.
    Para Miguel Soares da Direcção Técnica da B.E.G Portugal, o grande desafio está relacionado com o desconhecimento da obrigatoriedade – especificada pelo Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços -, de instalação de sistemas de controlo de iluminação, por parte de investidores e gestores de projecto, levando a que os mesmos não sejam projectados ou acabem removidos do projecto. “Um sistema de gestão de iluminação pode reduzir o consumo de energia com a iluminação até 50% na grande maioria das situações”, salienta. “Além das reduções do consumo de energia, os sistemas de gestão e controlo de iluminação permitem também reduzir significativamente os custos de manutenção, pelo aumento de vida útil dos equipamentos de iluminação e na gestão de recursos. É fundamental por isso informar todos os profissionais envolvidos, mas também os investidores para que além do cumprimento da legislação possam melhorar as performances dos edifícios”.
    Já Virgínia Campos, do Departamento Comercial da EGLO, refere como maior desafio o de “passar de uma forma simples e clara o funcionamento dos artigos conectáveis. Mostrar ao consumidor final que o funcionamento destes artigos é bastante intuitivo e divertido”.

    André Borges, Director Geral da Geonext acrescenta à lista de desafios a inovação, a qualidade e a demonstração ao mercado interno de que têm um custo associado. “Nem sempre o mercado interno reage e interpreta bem este conceito”. Um factor que se relaciona directamente com “a concorrência de produtos de baixa qualidade, porque enquanto não se vêem os resultados das reclamações e avarias, acaba por nos penalizar. No mercado interno ainda há muita gente que só procura preço”.

    Nuno Pereira, engenheiro e Gestor de Produto de Automação da Rolear Mais e Daniel Cruz, engenheiro e Director da Rolear Mais evidenciam ainda o desafio de acompanhar a velocidade do desenvolvimento de novos produtos e tecnologias, bem como a a mudança de paradigma no funcionamento das instalações e na certificação destas, que foi introduzida pelas entidades competentes, no caso, a DGEG. Relacionado com o cenário de rápida evolução, está “a dificuldade de acompanhar este ritmo por parte dos técnicos que prestam o serviço ao cliente final. Isto é, a evolução do sector não é uniforme e notamos uma escassez de técnicos – por exemplo electricistas ou instaladores – devidamente credenciados e com experiência comprovada”. Nesse sentido, sublinham os responsáveis, “verificamos uma crescente procura na Academia Rolear, especializada na formação técnica, e que tem vindo a aumentar o número de formações em áreas como a domótica, a electricidade e, numa perspectiva mais abrangente, cursos de preparação para obtenção da certificação como TIM – Técnico de Instalação e Manutenção”.

    Reabilitação e tecnologias

    Uma coisa parece certa, o mercado da Reabilitação Urbana tem hoje e terá de futuro um papel determinante neste segmento de mercado, assim como as novas tecnologias como a LoT (Internet of Things).
    Pedro Abreu, engenheiro e Product Marketing Manager Home & Building Automation da Hager lembra que nem sempre foi assim: “As soluções domóticas, de uma forma geral, sempre foram de difícil adaptação a instalações já existentes. Esta foi a grande barreira à entrada da domótica no mercado da Reabilitação”. Mas a evolução e o mercado ditou que tinha de ser diferente e por isso, explica o mesmo responsável, “a Hager disponibiliza inúmeros produtos/soluções especialmente concebidas para este segmento do mercado. O ‘segredo’ desta oferta específica passa por dotar os produtos de comunicação wireless (radiofrequência), e de ser concebida para que a instalação dos produtos não exija obras de construção e passagem de cabos adicionais. Hoje é possível substituir um simples interruptor por um mecanismo equivalente comunicante, que permite ser controlado via smartphone local ou remotamente. Estes produtos, especialmente adaptados a renovações ou melhoramentos, abre uma nova oportunidade aos proprietários de edifícios existentes, que agora podem integrar soluções domóticas de forma fácil, rápida e sem complicações”. “Fortemente impactada pelas novas tecnologias”, a LoT é uma “tendência que irá enraizar-se cada vez mais no quotidiano dos consumidores e é preciso dotar os sistemas de domótica de características que lhes permitam acomodar os equipamentos IoT que os utilizadores pretendam usar”, explica Pedro Abreu dando como exemplo a nova smartbox Coviva da Hager. É “um equipamento que permite, entre muitas outras funções, controlar via smartphone ou tablet uma instalação domótica (local ou remotamente), já permite a integração de vários objectos conectados”. Recentemente, conta, “realizámos apresentações sobre o tema, em que integrámos as colunas da Google Home, permitindo controlar a instalação domótica via comandos de voz: ‘OK Google: fechar todos os estores e desligar as luzes’”.
    Miguel Soares partilha da ideia de que a Reabilitação Urbana tem um papel fundamental no mercado. Contudo, alerta, “é fundamental que os profissionais envolvidos implementem tecnologias que possam melhorar a performance dos edifícios e os possam deixar preparados para os novos desafios que se irão apresentar num futuro muito próximo no que diz respeito a redes inteligentes e IoT”.

    Sobre isso, Miguel Soares adianta que a B.E.G “disponibiliza já informação sobre os seus produtos para BIM mas para já tem sido pouco solicitado, é no entanto uma tecnologia na qual estamos a trabalhar cada vez mais para permitir disponibilizar informação necessária a estes software. Uma tecnologia que terá muito brevemente um papel fundamental no desenvolvimento de projectos e na análise de soluções, permitindo uma tomada de decisão sustentada e informada dos decisores. É por esse motivo para a BEG uma mais valia que irá retirar do mercado muito produto sem qualidade, em especial dos grandes projectos”.

    O mesmo responsável dá ainda conta de que a empresa lançou no ano passado “um novo sistema integrado baseado no protocolo DALI, que flexibiliza e simplifica os sistemas de iluminação. Este sistema é um primeiro passo para poder interligar os sistemas de controlo de iluminação com a Internet e podermos disponibilizar informação para as redes inteligentes Smart Grids, uma das componentes do IoT”.

    Virgínia Campos, do Departamento Comercial da EGLO garante que “a iluminação conectável acresce valor” ao mercado da Reabilitação Urbana, uma vez que “as casas tornam-se inteligentes e seguras”. A mesma responsável salienta ainda que a “IoT (Internet das coisas) é a razão do investimento da nossa empresa na gama EGLO Connect. O crescimento dos dispositivos conectáveis vai ser exponencial nos próximos anos e a EGLO estará na linha da frente”, garante.
    André Borges, Director Geral da Geonext aponta a Reabilitação Urbana como um dos factores determinantes para o crescimento da empresa. Sobre as novas tecnologias, André Borges diz que a Geonext está a fazer o seu caminho. “Já temos produtos controlados por smartphones permitindo ajustar cores e temperaturas de cor ao gosto do consumidor final. Produtos de domótica usando tecnologia wifi estão a ser introduzidos já este ano e este é de facto um segmento de negócio onde queremos crescer. Estabelecemos parcerias para abordar o Human Centric e o Building Centric mas sabemos que este é um longo caminho a percorrer. Sabemos que o paradigma da iluminação está em constante evolução onde não é só a questão da rentabilidade e baixo consumo que ocupa o tema central, mas o bem-estar que esta traz ao ser-humano. Começa a crescer-se mais no ‘Criar ambientes que dêem satisfação’. Isto sempre aliado ao valor mais alto de cuidarmos do nosso planeta usando tecnologia que permita alta rentabilidade e baixo consumo”.

    Nuno Pereira, engenheiro e Gestor de Produto de Automação da Rolear Mais e Daniel Cruz, engenheiro e Director da Rolear Mais, não duvidam dos efeitos positivos do dinamismo do mercado da Reabilitação Urbana. “De salientar que, tanto ao nível da reabilitação de habitação própria, como de empreendimentos para fins turísticos, são-nos colocados desafios estimulantes, na medida em que existe procura de soluções completas, inovadoras e de qualidade. Devido a uma sensibilidade cada vez maior por parte do cliente para questões como a eficiência energética, associado também a um maior poder de compra, existe uma preocupação acrescida com a qualidade e uma exigência maior para com as soluções propostas”. No que às novas tecnologias diz respeito, os responsáveis da Rolear Mais acreditam que “vieram essencialmente simplificar processos e métodos, aumentar a eficiência e, consequentemente, a competitividade”.

    “Há agora uma lógica de complementaridade entre as soluções, que podem ir desde a iluminação à climatização, passando pela televisão, videovigilância, som, etc. Naturalmente as novas tecnologias desempenham aqui um papel importantíssimo, na medida em que permitem não só a interligação entre as várias soluções, mas permitem também um controlo sobre estas através de gadgets e apps.
    A experiência na utilização das soluções que envolvem tanto domótica, material eléctrico ou iluminação assenta cada vez mais na própria experiência do utilizador e na interactividade que é estabelecida com os espaços. Há todo um nível de conforto que se traduz numa abrangência de soluções integradas, assim como o design cada vez mais sofisticado e que contribui também para esta experiência de utilização”.

    No campo tecnológico, Nuno Pereira e Daniel Cruz lembram que as novas tecnologias permitiram “a monitorização de consumos e a geração de informação pelos próprios sistemas instalados, que permite a criação de perfis de utilização que possibilitam não só a melhoria da experiência, como a própria eficiência destas soluções” e por outro lado, “o desenvolvimento das novas tecnologias permite também a aplicação de interfaces mais user friendly, tanto para o instalador como para o consumidor final, em áreas como a domótica, material eléctrico e iluminação”.
    Benilde Magalhães, responsável de Marketing e Comunicação da TEV 2 partilha da ideia de que o conceito de LoT se aplica facilmente quando o assunto é domótica, “porque existe interactividade entre o utilizador e a instalação eléctrica dada a existência de sensores e de cenários lógicos. O acesso à rede, já não se restringe apenas a telemóveis mas a qualquer objecto, incluindo uma habitação ou edifício. Os objectos estão conectados em rede sendo possível obter informação em tempo real e de forma independente. Por exemplo, monitorar um ambiente e tomar acções antecipadas relacionados com a iluminação, o ar condicionado entre outros e ligar/desligar a iluminação ou aumentar/ diminuir a temperatura de acordo com as condições do tempo no momento real”.

    Soluções
    Tendo começado na área residencial – “foi aqui que adquirimos know-how, criámos uma rede de parceiros e investimos fortemente”, explica Pedro Abreu, engenheiro e Product Marketing Manager Home & Building Automation da Hager -, a crise económica de 2008 ditou a necessidade de explorar novos mercados, nomeadamente o sector terciário. Devido à rápida adaptação, hoje em dia, a Hager opera “em ambos os mercados, que possuem características muito distintas, propondo desde pequenas soluções para uma zona até soluções de maior dimensão e complexidade como um hotel”. Pedro Abreu explica: “Hoje não se consegue isolar um tipo de cliente para soluções domóticas. Se no mercado residencial o conforto e a poupança de energia continuam a ser os drivers do negócio, no sector terciário valoriza-se a eficácia e eficiência, e a integração de sistemas”.

    Sobre as soluções disponíveis no portfólio da Hager, o mesmo responsável, à luz de uma “sociedade que é marcada pela mobilidade e ubiquidade (anytime & anywhere), os serviços que conseguirem lidar com estas características terão sucesso garantido”. Neste âmbito, a Hager lançou algumas soluções que permitem ao utilizador aceder à sua casa ou empresa, de qualquer parte do mundo e a qualquer momento, e consultar o estado da sua instalação ou controlá-lo via smartphone, tablet ou PC. A mesma solução pode dotar a instalação de “inteligência” para controlar equipamentos variados consoante determinados eventos: o nascer do sol, começar a chover, o disparar do alarme de intrusão, a detecção de uma cara desconhecida pela câmara de vídeo interna, o utilizador entrar num raio de 5km da instalação (geolocalização), etc. Todas estas informações podem ser aproveitadas para controlar a instalação domótica, usando a solução Domovea para instalações domóticas novas ou a solução Coviva para renovações ou instalações existentes”.

    Tendo os “grandes edifícios de escritórios, seguidos do sector hoteleiro” como principais clientes, Miguel Soares, da Direcção Técnica da B.E.G Portugal destaca do portfólio da empresa a “ampla gama de detectores de movimento e presença, seja para funcionamento em standalone seja para funcionamento em rede. Dos detectores mais reduzidos do mercado como é o caso do PICO, de tamanho inferior a uma moeda de 1 euro, passando pelo famoso PD11 muito apreciado pelos arquitectos uma vez que fica praticamente imperceptível no tecto e é totalmente plano, passando pelo detector PD4 de grande cobertura ou o detector destinado a instalação em grandes alturas para controlo de iluminação nos grandes armazéns, com saídas a relés ou em DALI broadcast ou para ligação em KNX ou no novíssimo DALI2 para interligação com os sistemas de BMS”.
    Miguel Soares destaca também o sistema de gestão de iluminação DALISYS, “um sistema desenhado com base no protocolo de comunicação DALI, especificado como padrão internacional pelo Comité Eletrotécnico Internacional IEC na norma IEC62386”.

    Para as remodelações, a B.E.G lançou um novo sistema idêntico ao DALISYS, “mas destinado a pequenas soluções, de muito fácil instalação e programação, podendo ser colocado em serviço por qualquer instalador recorrendo a um smartfone com ligação Bluetooth”.
    Para além disso, reforça Miguel Soares, “temos já a capacidade de realizar o controlo de luminárias com ajuste de temperatura de cor, seja utilizando um detector de presença standalone – que realiza o ajuste automático da curva de variação para permitir regular o bioritmo dos utilizadores -, seja o controlo por intermédio do nosso sistema DALISYS com o qual para além de poder replicar um padrão de variação de temperatura de cor, podemos ainda realizar curvas especificas personalizadas a cada projecto ou aplicação, ou mesmo variar manualmente e pontualmente a temperatura de cor por forma a criar resultados específicos, como por exemplo melhorar a atenção dos alunos no decorrer de um exame numa sala de aula.

    A B.E.G foi ainda “a primeira empresa a lançar no mercado um detector de presença com regulação de temperatura de cor. Uma tecnologia onde estamos a dar os primeiros passos mas que temos já disponível para implementar em diferentes projectos. Esta tecnologia enquadra-se nas técnicas do chamado Human Centric Lighting, que permitem através da iluminação melhorar não só a saúde dos utilizadores dos edifícios regulando efectivamente o seu bioritmo e consecutivamente a sua saúde, mas também melhorando a performance das empresas seja pela redução do absentismo devido á melhoria das condições de saúde dos seus trabalhadores mas também pelo incremento da sua produtividade devido à melhoria do seu ciclo circadiano”.

    No caso da EGLO, o segmento é o da iluminação doméstica e a gama de produtos da empresa está, naturalmente, voltada para esse mercado. Do portfólio, Virgínia Campos, do Departamento Comercial da EGLO, destaca “lâmpadas, painéis e downlights controláveis por Smartphone. Basta descarregar a aplicação e explorar todas as possibilidades dos nossos produtos. Mudar cores, luz a acompanhar o ritmo da música, programar simulador de presença, possibilidade de ligar até 50 dispositivos entre eles…”

    Para André Borges, Director Geral da Geonext, a hotelaria e o sector imobiliário de segmento alto, incluindo escritórios, são quem mais procura as soluções da empresa.
    Relativamente às soluções que a Geonext tem para oferecer ao mercado, André Borges diz que, na temática da inovação, há a destacar a luminária de exterior Street Led Solar auto-sustentável. “Falamos de uma luminária para iluminação pública, com painel fotovoltaico e bateria incorporada, que a torna auto-sustentável, ou seja, durante a exposição solar carrega a bateria e de noite ilumina usando a carga armazenada”.

    Nuno Pereira, engenheiro e Gestor de Produto de Automação da Rolear Mais e Daniel Cruz, engenheiro e Director da Rolear Mais, sublinham que “a automação de edifícios é hoje “um dos pressupostos de todos os investidores e sectores. Trata-se de melhorar não só o conforto, as condições de utilização e de gestão, mas também de valorizar os espaços, os imóveis, os edifícios”. Nesse sentido, a empresa fornece soluções para o cliente final do sector residencial – “que procura melhorar a experiência de utilização do seu lar” -, bem como “todo um leque de clientes de entidades públicas e privadas que, com o objectivo de controlar custos associados ao consumo de energia, implementam soluções de gestão técnica centralizada, como meio para mais facilmente contabilizar os consumos e geri-los”. Do portfólio de equipamentos e soluções, os mesmos responsáveis destacam “as soluções de eficiência energética, nomeadamente a tecnologia LED e a iluminação eficiente, o fotovoltaico, a climatização e os sistemas de aquecimento mais eficientes, em particular bombas de calor e aquecimento de águas sanitárias através de sistemas solares térmicos. Destacamos também a introdução de automação e controlo nas instalações através de variação de frequência nalguns equipamentos”. “Considerando o portfolio de produtos e o posicionamento da Rolear, uma das mais-valias que aportamos ao mercado é precisamente a integração de equipamentos em soluções personalizadas”, sublinham.
    Benilde Magalhães, responsável de Marketing e Comunicação da TEV2, refere que o “sector imobiliário tem vindo a destacar-se procurando incorporar soluções de domótica nos seus projectos”. Benilde Magalhães destaca que, a TEV2, através da marca DLOFT – Home Automation, “tem soluções dirigidas ao mercado residencial e ao sector hoteleiro. A personalização, o design e a funcionalidade estão sempre presentes nestas soluções. Temos inclusive um intercomunicador integrado com KNX com um inovador formato circular – DIVUS CIRCLE”.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    “Redução de custos ambientais e operacionais” justifica importância do Aqua+ Escritórios

    Esta nova metodologia foi calibrada através da aplicação a 18 edifícios de escritórios piloto, a partir da qual foi possível determinar um potencial de poupança médio de 1,5 milhões de litros por ano, por edifício

    CONSTRUIR

    A necessidade de demonstração de alinhamento com critérios de sustentabilidade tem sido maior na área dos edifícios de escritórios dada a necessidade da redução dos custos ambientais e operacionais mantendo o conforto dos utilizadores. Neste sentido, após o lançamento do sistema de avaliação e classificação da eficiência hídrica Aqua+ Hotéis, a ADENE lançou no Dia Mundial da Água, o Aqua+ Escritórios.

    “Responder a estas necessidades e gerir de forma mais eficiente o recurso água, o que valoriza os edifícios”, são os principais objectivos do Aqua+ Escritórios. Adicionalmente, “a aplicação de medidas de sustentabilidade é uma oportunidade única para a promoção da regeneração das cidades e sua resiliência às alterações climáticas”, ressalva a Associação.

    Neste sentido, vão decorrer novos cursos Aqua+, ministrados pela Academia ADENE, nas vertentes Residencial (de 4 a 10 de Abril) e Comércio & Serviços, que inclui o Aqua+ Hotéis e o Aqua + Escritórios (de 4 a 22 de Abril)

    Este sistema permite a classificação da eficiência hídrica dos edifícios de escritórios de F (menos eficiente) a A+ (mais eficiente), através da avaliação das seguintes áreas: Origens e redes de água; Usos exteriores; Casas de banho e balneários; Cozinhas e copas; Lavagem de viaturas; Sistema de produção e distribuição de água quente; Acções para a eficiência hídrica e certificações.

    Aquando da emissão da classificação Aqua+ Escritórios inicial, o Auditor Aqua+ Comércio & Serviços elabora uma proposta de plano de acção para a eficiência hídrica, a implementar nos três anos seguintes, com base nas medidas de melhoria identificadas no momento da auditoria.

    Esta nova metodologia foi calibrada através da aplicação a 18 edifícios de escritórios piloto, a partir da qual foi possível determinar um potencial de poupança médio de 1,5 milhões de litros por ano, por edifício.

    A apresentação do novo sistema de avaliação decorreu no BPI All in One Lisboa , sob o tema “A importância da eficiência hídrica nos edifícios e nas cidades”, a que se seguiu a apresentação do Aqua+ Escritórios. Ocorreu, ainda, um debate em torno do tema “Oportunidades e desafios da eficiência hídrica nos edifícios” e foram entregues as primeiras Classificações Aqua+ Escritórios e os Certificados de Qualificação de Auditores.

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    Com a entrada destas duas novas empresas, a ACEMEL integra cerca de 50% dos players do mercado

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    tagsACEMEL

    A Associação dos Comercializadores de Energia no Mercado Liberalizado, ACEMEL, alargou o total dos seus associados, que agora são vinte, com a entrada da EZU Energia e da Nabalia. Este alargamento é um passo importante na concretização do seu objectivo estratégico de assegurar a representatividade dos associados no sector, sendo que actualmente metade das empresas no mercado integram a associação.

    Desde 2018 que a ACEMEL contribui para a dinamização do mercado e consolidação do papel das comercializadoras de energia no mercado liberalizado, bem como para um mercado energético cada vez mais transparente.

    Para João Nuno Serra, Presidente da ACEMEL, “a entrada destas novas empresas é um testemunho da consistência do trabalho que temos vindo a fazer ao longo dos anos, para permitir um mercado mais dinâmico, competitivo, e que traga claros benefícios a todos – comercializadores, clientes empresariais e residenciais, e reguladores. Procurámos também, desde o início, contribuir para o processo de transição energética fundamental para a competitividade da nossa economia, e também para os objectivos fundamentais da sustentabilidade. Agradecemos a todos os nossos associados que confiam no trabalho desenvolvido”.

    A associação tem vindo a promover e divulgar melhores práticas e processos inovadores desenvolvidos pelos seus associados ao serviço dos seus clientes, de que são exemplo os projectos pioneiros na compra de energia excedente de instalações de autoconsumo, a criação de cooperativas de energias renováveis, a abordagem low-cost à comercialização e os gases renováveis, nomeadamente o biometano. Em todas estas áreas de inovação, os associados da ACEMEL têm assumido um papel de destaque.

    Em Fevereiro, e em conjunto com a Entidade Reguladora do Sistema Eléctrico, ERSE, foi acordada a criação da figura do Focal Point, com o objectivo de melhorar a gestão dos diferentes processos entre os associados e o regulador, o qual é responsável pela coordenação dos processos para aceleração e simplificação da interacção dos comercializadores com o regulador. Com esta gestão integrada de todos os processos solicitados pelos comercializadores é possível assegurar um acompanhamento mais célere e eficaz.

    Perfil heterogéneo dos associados
    Os associados da ACEMEL operam nas áreas da electricidade e gás natural, e a associação tem promovido activamente a criação da figura do comercializador de hidrogénio, respondendo a uma necessidade identificada numa área de investimento estratégico no nosso país para assegurar a transição energética. Os associados têm um perfil heterogéneo, incluindo empresas de grande dimensão internacional, empresas de dimensão média (mas com outras actividades como produção, mobilidade eléctrica ou eficiência energética) ou start-ups, que têm no seu ADN uma forte componente de inovação.

    Esta heterogeneidade de áreas de actuação, dimensão e localização, tem permitido à ACEMEL fazer propostas de grande abrangência e profundidade no sentido de ajudar ao desenvolvimento e democratização do sector em Portugal.

    A associação pretende contribuir para uma interacção construtiva que permita criar um mercado de energia cada vez mais transparente, mais equitativo e principalmente mais próximo dos consumidores, reforçando a mensagem junto dos principais stakeholders do sector e contribuindo para o reposicionamento dos comercializadores neste novo paradigma da transição energética.

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    Autódromo Internacional do Algarve desenvolve CER com SES Energia

    A SES Energia, empresa portuguesa de soluções de eficiência energética, e o Autódromo Internacional do Algarve, estabeleceram um acordo para a criação e desenvolvimento de uma Comunidade de Energia. O projecto compreende a instalação de 2000 painéis solares, com uma potência total de 1075 kWp

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    A SES Energia, empresa portuguesa de soluções de eficiência energética, e o Autódromo Internacional do Algarve, estabeleceram um acordo para a criação e desenvolvimento de uma Comunidade de Energia, assente na produção de energia verde, proveniente de sistemas fotovoltaicos, no complexo deste importante equipamento de desporto motorizado situado em Portimão.

    O projecto compreende a instalação de 2000 painéis solares, com uma potência total de 1075 kWp, que assegurará ao AIA a independência adicional da rede em 45%, ficando desde já assegurada 65% da produção para este ecossistema de equipamentos, que são adicionais às instalações exteriores já existentes.

    A implementação desta nova central de energia fotovoltaica irá evitar a emissão de 841 toneladas de CO2 por ano, o equivalente à plantação de cerca de 38.227 árvores.

    “Estamos muito satisfeitos com esta parceria com o AIA, pelo contributo que todos vamos dar para a transição energética, seguindo os objectivos da empresa, mas também os objectivos europeus de combate às alterações climáticas. O Algarve tem condições excelentes para aproveitar estas soluções de produção de energia verde, reforçando o AIA a sua capacidade de inovação e de desenvolver projectos com responsabilidade social e ambiental.”, comenta Paulo Silva, Administrador Executivo da SES Energia.

    “Este projecto em parceria com a SES, insere-se num conjunto de iniciativas integradas no Plano Global para a sustentabilidade do AIA. O objectivo principal, passa por obter a certificação em sustentabilidade dos nossos eventos, processo já a decorrer”, refere Paulo Pinheiro, administrador da Parkalgar SA.

    Esta parceria, formalizada recentemente, avançou de imediato com a construção da 1ª fase ainda antes do evento que decorreu no passado fim-de-semana, o MotoGP, seguindo-se, agora a fase 2, com a construção em solo. A expectativa é terminar o projecto em meados de Junho, arrancando neste momento a Comunidade de Energia Renovável.

     

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    Com um percurso profissional de quatro anos na Saint-Gobain Portugal, Rita Bastos passou anteriormente por indústrias como a da cerâmica, relojoaria, joalharia e cortiça

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    A Saint-Gobain Sekurit Service Portugal e a Glassdrive Portugal têm uma nova directora geral. Rita Bastos, anteriormente directora da Saint-Gobain Solutions, cuja actividade se foca no sector da construção e em mercados industriais, assume agora funções na Sekurit Service, empresa especializada na produção e distribuição de vidro automóvel, e na Glassdrive, empresa focada na substituição e reparação de vidro automóvel.

    Com um percurso profissional de quatro anos na Saint-Gobain Portugal, Rita Bastos passou anteriormente por indústrias como a da cerâmica, relojoaria, joalharia e cortiça. Anteriormente às suas funções na multinacional francesa, assumia o cargo de Global Marketing Manager na Amorim Cork Composites. É licenciada em Design de Comunicação pela Universidade do Porto, mestre em Marketing e Publicidade pela Universidade de Barcelona, pós-graduada em Gestão de Marketing pela Porto Business School e em Finanças pela Nova SBE.

    “Sinto-me muito grata e feliz pela oportunidade de assumir novas funções no Grupo Saint-Gobain que tem sido a minha casa nos últimos anos. Espero que a minha integração, juntamente com a colaboração de uma equipa multidisciplinar de excelência, contribua para os resultados ambiciosos que temos planeados para Portugal nos próximos anos”, afirma Rita Bastos.

    A Saint-Gobain C.A.S.A. (Claim Accident Service Assistance) representa uma rede nacional de prestadores de serviços, que actuam na reparação de danos na habitação, com cobertura nacional, sustentada pelo know-how da Saint‐Gobain. A empresa possui cerca 150 colaboradores, uma sede e uma filial de distribuição e mais de 130 centros Glassdrive distribuídos de Norte a Sul de Portugal e Ilhas.

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    (Da esq para a dta): Rui Abreu e João Nina

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    Hydro produz primeiro lote de alumínio reciclado com pegada de carbono quase nula

    Produção utilizou 100% sucata pós-consumo, recuperada de produtos no final de vida útil, que pode ser considerada como sendo neutra em carbono quando reaproveitada através da reciclagem, para obter este primeiro lote de alumínio reciclado

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    A fábrica de Avintes da Hydro, empresa do sector do alumínio, produziu o seu primeiro lote de alumínio reciclado “praticamente nulo em emissões poluentes”. Na produção, a Hydro utilizou como matéria-prima única sucata pós-consumo, recuperada de produtos no final de vida útil, que pode ser considerada como sendo neutra em carbono quando reaproveitada através da reciclagem.

    O alumínio é um dos metais mais utilizados no mundo, com aplicações em diversos sectores como a indústria do automóvel, a construção civil, o transporte, a energia ou a eletrónica. O processo de reciclagem de matéria-prima em fim de vida útil permite que seja reutilizado infinitas vezes, sem que perca as suas propriedades e consumindo apenas 5% da energia que se usa para produzir alumínio primário.

    Nas palavras de João Nina, responsável pela unidade de reciclagem da Hydro Avintes, “este é o primeiro lote de Hydro Recycled Low Carbon produzido na Hydro Avintes com 100%  sucata pós-consumo, sem adição de sucata de processo (pré-consumo) ou alumínio primário. Assim, podemos considerar que a sua pegada de carbono é quase nula, inferior a 0,5 kg CO2e/kg Al”.

    O responsável acrescentou ainda que “na reciclagem de alumínio, podemos considerar a sucata pré-consumo, que geramos no nosso próprio processo de extrusão e que não se tornou parte de um produto final, e a sucata pós-consumo, que pode ser parte de uma janela, um carro ou uma bicicleta usados, recuperada para ser convertida novamente em matéria-prima para a extrusão de perfis. Na Hydro, acreditamos que não podemos desassociar pegada do material, ou seja, a sucata pré-consumo não deve ser considerada descarbonizada, mas, ainda assim, contribui com a sua própria pegada ecológica para o processo de reciclagem”.

    Por outro lado, Rui Abreu, director de Metal da Hydro Extrusion South, destacou que “este é um marco no nosso esforço para oferecer soluções de alumínio mais sustentáveis com uma menor pegada de carbono, o que por sua vez irá melhorar o impacto ambiental dos produtos dos nossos clientes”.

    Este é mais um passo na estratégia de sustentabilidade da empresa, que se soma a outros, como o alcançado em 2023, na sua fábrica de Irurtzun em Navarra (Espanha), onde  foi utilizado, pela primeira vez no mundo, hidrogénio verde para produzir alumínio reciclado.

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    Primeiro ‘Meet Up’ da Zome aborda habitação e propõe soluções

    Reformas fiscais, isenção de impostos para jovens, redução fiscal para investidores e parcerias público-privadas que possam reabilitar o parque público devoluto foram algumas das propostas que resultaram deste encontro. A próxima Meet Up realizar-se-á no dia 22 de Maio, em Braga, subordinada ao tema: “Mimar, apreciar, cuidar. A manutenção de talento no centro das organizações”.

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    A Zome, reuniu especialistas do sector, num Meet Up, para debater os desafios prementes do imobiliário nacional e apresentar propostas inovadoras para tornar a habitação mais acessível. Esta foi primeira de um ciclo de talks, que a empresa vai realizar ao longo de 2024, para celebrar o quinto aniversário da marca.

    Patrícia Santos, CEO da Zome, foi a moderadora do encontro que contou com um painel composto por Márcia Passos, advogada especialista no sector imobiliário e ex-deputada do PSD, Bernardo Matos de Pinho, administrador-executivo da Tecnoplano, e Patrícia Barão, vice-presidente da APEMIP, presidente do comité de gestão da JLL e directora da WIRE Portugal.

    A CEO da Zome destacou a crise habitacional crescente no País, especialmente nos grandes centros urbanos como Lisboa e Porto. Apresentou dados alarmantes, revelando que 56,4% das despesas das famílias em 2022, estavam direccionadas para habitação, com mais de 25% do rendimento disponível comprometido. Para além disso, observou-se um aumento significativo nos preços das casas nos últimos anos, afectando principalmente os jovens, dos quais oito em cada dez, ainda vivem com os pais. Portugal é um dos países em que as novas gerações saem mais tarde de casa dos pais. Também em termos de análise demográfica e social, a maioria dos agregados familiares são compostos por uma ou duas pessoas, sendo que as tipologias de habitação mais oferecidas são T3.

    Uma das preocupações centrais foi o tempo médio de construção de uma casa, que actualmente é de 23 meses, destacando a necessidade de soluções a longo prazo. Patrícia Santos enfatizou que as políticas actuais não estão alinhadas com as necessidades do mercado e defendeu uma abordagem holística e integrada, considerando o ordenamento e a coesão territorial.

    Márcia Passos, com experiência política no sector, destacou a importância de reformas fiscais para facilitar o acesso à habitação, propondo medidas como a isenção de impostos para jovens compradores de primeira casa e o apoio do Estado no financiamento dos jovens na compra da primeira habitação. Bernardo de Pinho ressaltou os desafios enfrentados pelo sector da construção e a necessidade de redução fiscal para incentivar investimentos em habitação. Por sua vez, Patrícia Barão defendeu a aposta em parcerias público-privadas para disponibilizar mais habitações, de forma a aproveitar o parque público, muito extenso e maioritariamente devoluto, que podia voltar ao mercado, para proporcionar lares para os portugueses, uma opinião corroborada pelos restantes oradores.

    Paralelamente, foram discutidas questões como a inovação nas metodologias de construção, a consultoria imobiliária e a regulamentação do sector, com os participantes a concordar com a necessidade de uma abordagem colaborativa e de longo prazo para enfrentar os desafios do mercado imobiliário.

    Esta primeira Meet Up Zome teve lugar no dia 20 de Março, em Lisboa. Com a organização destes encontros, transversais a vários players e intervenientes do sector, a Zome reitera o compromisso de continuar a liderar iniciativas que promovam o debate sobre o mercado imobiliário em Portugal.

    A próxima Meet Up realizar-se-á no dia 22 de Maio, em Braga, subordinada ao tema: “Mimar, apreciar, cuidar. A manutenção de talento no centro das organizações”.

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    Diana Pinto assume direcção de Digital Mall Marketing da Sierra

    Diana Pinto será responsável pela definição da estratégia digital para o consumidor dos centros comerciais e pela gestão de uma nova proposta de valor omnicanal. Esta nomeação vem dar continuidade à transformação digital da Sonae Sierra e reforça a importância da proximidade do Centro Comercial com o consumidor

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    A Sierra, empresa do grupo Sonae que opera verticalmente no sector imobiliário, anuncia a nomeação de Diana Pinto como Digital Mall Marketing director para acelerar a transformação digital da empresa. Diana irá liderar a equipa multidisciplinar responsável por criar uma relação digital consistente com visitantes dos centros comerciais, com vista a dar resposta aos desafios inerentes às mudanças da jornada do consumidor no retalho.
    “É com imenso orgulho que assumo a liderança deste novo projecto. Estou entusiasmada com a oportunidade de ser uma força activa na transformação digital da Sonae Sierra. Como profissional desta área, acredito verdadeiramente que desenvolver uma relação digital consistente com o consumidor irá permitir-nos maximizar o alcance do espaço físico, criando um ecossistema omnicanal que nos posiciona como uma verdadeira “referência de lifestyle” no mundo actual. Desta forma, amplificamos os canais à disposição dos nossos lojistas para interagir com novos públicos, mesmo quando estes não estão fisicamente presentes nos nossos centros”, refere Diana Pinto, Digital Mall Marketing diretor da Sierra,

    Diana iniciou o seu percurso profissional no Banco do Fomento, onde desempenhou funções de Coordenação Financeira durante 7 anos. Entrou na Sonae há 10 anos como Innovation Manager e foi responsável, já como directora de Marketing, pela implementação do rebranding da marca BERG, participando na estratégia de internacionalização da marca. Mais recentemente, como directora de Marketing, E-commerce & Customer Relation da MO Fashion, função que ocupou durante os últimos 5 anos, teve a seu cargo a definição e implementação de toda a estratégia de marketing nacional e internacional da marca, bem como a responsabilidade pelo canal de vendas online e pela área de cliente.

    No seu percurso académico, Diana Pinto conta com uma licenciatura em Economia, uma Pós-Graduação em Finanças e Fiscalidade, um MBA Executivo e várias formações executivas em escolas de renome nacionais e internacionais, como é o caso do programa executivo Digital Strategy pela Harvard Business School.

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    Schneider Electric integra Airzone no seu ecossistema Wiser

    Apresentada no âmbito do evento Rebuild 2024, que decorreu em Madrid, a colaboração entre ambas as empresas permite que a aplicação ‘Wiser Home’ faça agora a gestão eficiente dos sistemas mais procurados numa casa, os de aquecimento e arrefecimento, através de bombas de calor

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    A Schneider Electric e a especialista na gestão do ar em edifícios, a Airzone, juntaram-se numa parceria que visa “ampliar a compatibilidade da sua oferta”.  Apresentada no âmbito do evento Rebuild 2024, que decorreu em Madrid, a colaboração entre ambas as empresas permite que a aplicação ‘Wiser Home’ faça agora a gestão eficiente dos sistemas mais procurados numa casa, os de aquecimento e arrefecimento, através de bombas de calor.

    No contexto atual de aumento dos preços da energia, reduzir o consumo mantendo o poder de compra é possível com soluções simples e que não implicam grandes investimentos, como esta. Neste sentido, a Schneider Electric desenvolveu o Wiser, a solução conectada que permite aos utilizadores controlar melhor o seu consumo de electricidade, optimizando ao mesmo tempo o seu conforto.

    Através de uma única aplicação, a ‘Wiser Home’, os utilizadores podem controlar as principais funcionalidades da casa, como aquecimento, iluminação, carregamento de VE, tomadas inteligentes e, agora, também as bombas de calor.

    O conforto dos ocupantes é maximizado graças às numerosas funcionalidades oferecidas pelo Wiser, como o controlo por divisões, os modos inteligentes, as funções de automação, a programação de horários e a criação de cenários.

    O sistema, também, permite controlar o consumo dos equipamentos e enviar alertas em caso de problemas, como o consumo excessivo, para que se possa agir em conformidade. Permite ainda aproveitar o excedente de produção de um sistema fotovoltaico para carregar outros equipamentos, como as bombas de calor ou os VE.

    Graças a esta parceria, a Schneider Electric completa o seu ecossistema para casas conectadas tornando-o compatível com os sistemas de aquecimento e aquecimento por zonas, bem como com o controlo individual de uma máquina de ar condicionado e/ou Fancoil.

    O controlo individual de uma máquina de Split e/ou Fancoil também é possível com o Wiser, graças à solução Aidoo PRO da Airzone. Através de protocolos de comunicação aprovados por mais de 90% dos fabricantes, esta permite o controlo bidireccional dos splits de ar, bem como de todos os tipos de Fancoils.

    Ao mesmo tempo, o Wiser melhora consideravelmente a funcionalidade e o desempenho da solução Airzone, especialmente no que toca a cenários personalizados, controlo inteligente do consumo de energia e optimização da produção.

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    Saxun lança novo sistema de protecção solar

    Concebido em diferentes modelos – redondo, quadrado e retangular, em tamanhos L e XL – o guarda-sol Besta adapta-se perfeitamente a todos os tipos de jardins e terraços, tanto no sector residencial como no sector da hotelaria e restauração

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    tagsSaxun

    Enquanto especialista em sistemas de protecção solar e térmica para edifícios, a Saxun sabe como é importante proteger os exteriores do sol. Para o conseguir, desenhou um novo produto que permite “elevar os espaços exteriores a um novo nível”. O novo guarda-sol Besta da Saxun é uma solução “versátil e única”, ideal para decorar os melhores exteriores de hotéis, restaurantes e cafés.

    Concebido em diferentes modelos – redondo, quadrado e retangular, em tamanhos L e XL – o guarda-sol Besta adapta-se perfeitamente a todos os tipos de jardins e terraços, tanto no sector residencial como no sector da hotelaria e restauração.

    “A sua capacidade de projectar grandes sombras, bem como a elevada qualidade e versatilidade dos tecidos, permitem-lhe o desempenho superior de que as esplanadas dos hotéis e restaurantes necessitam. Graças às suas possibilidades de modulação, é capaz de se adaptar às necessidades estéticas de cada estabelecimento, para proteger e valorizar cada centímetro do seu espaço exterior”, destaca a empresa.

    O sistema do novo guarda-sol permite fechar o chapéu de forma muito cómoda, através de um movimento telescópico integrado na haste. O mecanismo é accionado com uma manivela retrátil que faz com que o sistema telescópico deslize através do fuso, sem que o utilizador se tenha de preocupar em retirar previamente os objetos mais próximos.

    A sua estrutura robusta, mas leve, garante “durabilidade e estabilidade”. As hastes do guarda-sol incorporam perfis em H, que são fixados na parte inferior, para aumentar e garantir a estabilidade. Para uma melhor aderência, a Saxun produz o tecido numa só peça.

    Para prolongar a sua utilização, o chapéu Besta incorpora, ainda, quatro linhas de luz LED, de 12 V, nos braços do sistema, alimentado por uma bateria recarregável, para iluminar o espaço e permitir aos utilizadores usufruírem do produto em ambientes noturnos.

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    Otovo cresce +88% nas receitas globais geradas em 2023

    Portugal destacou-se como um dos melhores países em termos de performance de vendas dos 13 países europeus nos quais a marca está presente, tendo atingido em 2023 a meta das 1000 instalações realizadas durante o primeiro ano de operação

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    A Otovo, principal marketplace europeu de instalação de painéis solares e baterias para o mercado residencial, acaba de divulgar os resultados da operação global relativos ao ano de 2023. O documento analisa diferentes variáveis referentes ao negócio da multinacional nos 13 países europeus nos quais está presente e mostra um crescimento significativo dos principais indicadores face ao período homólogo.

    Os resultados anuais da Otovo, publicados na bolsa de Oslo, evidenciam um crescimento forte das receitas globais geradas em 2023. De acordo com o documento, a Otovo passou de uma receita de 846 milhões de coroas norueguesas (cerca de 73 milhões de euros) em 2022 para 1592 milhões de coroas norueguesas (cerca de 138 milhões de euros) em 2023 (+88%).

    Esta melhoria significativa foi sustentada por um aumento (+44%) relevante no número de instalações realizadas em 2023. No total, em 2022, a Otovo completou 7379 instalações nos vários mercados europeus em que está presente e, no último ano, este número subiu para as 10621.

    No que concerne às receitas IFRS, também registou uma subida (+56%) ao passar de 638 milhões de coroas norueguesas em 2022 (aproximadamente 55 milhões de euros) para 998 milhões de coroas norueguesas (cerca de 86 milhões de euros) no ano passado.

    O modelo de subscrição continua a ser um dos principais destaques da oferta da Otovo, que em Portugal foi a primeira a introduzir esta opção no mercado, já que as receitas geradas não param de crescer (+96%). A multinacional norueguesa gerou 598 milhões de coroas norueguesas (cerca de 52 milhões de euros) só com receita proveniente de contratos de subscrição em 2023, enquanto, em 2022, tinha gerado 305 milhões de coroas norueguesas (aproximadamente 26 milhões de euros).

    Portugal foi um dos destaques do ano no grupo a nível de performance de vendas, destacando-se no TOP4 entre os vários mercados europeus. A operação nacional da Otovo atingiu mesmo em 2023 os objectivos definidos para o primeiro ano com mais de 1000 instalações completas de sistemas de painéis fotovoltaicos nas residências portuguesas.

    “Estes números comprovam, sobretudo, a consistência e bom trabalho desenvolvido pela Otovo nos vários mercados que está presente. O contexto global foi desafiante para o sector e, ainda assim, os números revelam um crescimento sólido. Para 2024 antevejo uma cada vez maior penetração do solar a nível europeu e estou seguro que a Otovo estará na linha da frente desta transição energética que é tão necessária para que se possam cumprir as metas verdes definidas pela União Europeia”, considera Manuel Pina, diretor geral da Otovo em Portugal. E acrescenta: “E é bom perceber que Portugal também contribuiu bastante para os resultados alcançados e que tem aumentado a sua preponderância na operação global do grupo. Até 2025 esperamos atingir as 10000 instalações e reforçar ainda mais o bom desempenho conseguido desde o início da nossa operação”.

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