“Assiste-se à democratização da domótica”
Um público alvo mais abrangente, utilizadores mais informados, gerações mais familiarizadas com o digital, experiência aliada à tecnologia e saber fazer e um enquadramento que origina soluções a médios mais acessíveis. O mercado nacional da domótica e material eléctrico está a crescer e a democratizar-se. Esta parece, de uma forma transversal, ser a análise feita… Continue reading “Assiste-se à democratização da domótica”
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Um público alvo mais abrangente, utilizadores mais informados, gerações mais familiarizadas com o digital, experiência aliada à tecnologia e saber fazer e um enquadramento que origina soluções a médios mais acessíveis. O mercado nacional da domótica e material eléctrico está a crescer e a democratizar-se. Esta parece, de uma forma transversal, ser a análise feita pelas empresas e profissionais deste segmento de mercado contactados pelo CONSTRUIR, de forma a traçar a radiografia mais fiel deste sector.
Virgínia Campos, do departamento Comercial da EGLO, garante que “o investimento em ‘Smart Home’ está a crescer significativamente” e o mercado “procura cada vez mais conectividade”. Prova disso, salienta, é o facto de a empresa ter iniciado em 2017 a entrada no mercado da conectividade em iluminação e ter “alcançado resultados muito satisfatórios”.
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“Dinâmico, optimista e em bom ritmo de desenvolvimento”, referem sobre o mercado actual Nuno Pereira, engenheiro e Gestor de Produto e Automação da Rolear Mais e Daniel Cruz, engenheiro e Director da Rolear Mais. Contudo, referem, com a tendência de crescimento, cresce também a concorrência, “criando maior oferta que procura, com consequências para o nosso negócio”. Assumindo “resultados um pouco acima das expectativas”, o balanço da Rolear Mais é naturalmente “bastante positivo” e face ao optimismo gerado na economia portuguesa o ano corrente é encarado com “bastante entusiasmo”.
Pela mesma linha alinha Pedro Abreu, engenheiro e Product Marketing Manager Home & Building Automation da Hager, que acredita que o “mercado nacional se encontra ainda em fase de crescimento” e que “os avanços tecnológicos continuam a ser o maior driver do mercado”. Pedo Abreu sublinha a quantidade de informação ao dispor de cada utilizador e o perfil de consumidores que existem hoje em Portugal, que, pese embora tenham faixas etárias diferentes têm em comum uma abertura à tecnologia. “Qualquer que seja o segmento considerado, existem actualmente soluções para todos os tipos de necessidades, sendo uma mais-valia da domótica a possibilidade de customizar soluções à medida dos seus utilizadores, que por sua vez, têm necessidade e desejos cada vez mais individuais. Esta conjuntura faz adivinhar um futuro próximo muito interessante para o mercado da domótica e seus utilizadores”.
Pedro Abreu confirma a tendência do mercado com números: “Desde 2016 que temos recebido cada vez mais pedidos de apoio à elaboração de projectos KNX”, e quanto ao ano de 2018, “está a ser marcado por um crescimento rápido da área da domótica”.
Para André Borges, director geral da Geonext, o mercado está “altamente concorrencial”, mas com “sinais de melhorias fruto da actividade económica no sector da construção e reabilitação urbana”. Fruto do enquadramento, os resultados da empresa referentes ao primeiro trimestre “estão um pouco acima das expectativas criadas para 2018”.
Miguel Soares, da Direcção Técnica da B.E.G Portugal, nota “uma melhoria significativa do mercado em geral”, pese embora a empresa opere numa faixa de mercado que “é relativamente estreita, onde as soluções que disponibilizamos são ainda muitas vezes desconhecidas dos profissionais”. Miguel Soares sublinha ainda que “o preço de aquisição continua a ser o factor com maior peso na decisão sobre as soluções a implementar, levando por vezes à opção por soluções técnicas menos credíveis ou mesmo à retirada do projecto, um erro que mais tarde o cliente final irá pagar caro com elevados custos de manutenção das instalações”. Contudo, os resultados, refere “estão em linhas com as expectativas”.
Desafios
Embora o mercado seja encarado com optimismo e os resultados estejam em linha com as expectativas, os desafios que o mercado coloca são diversos e significativos e vão desde manter o interesse dos consumidores, a acompanhar a velocidade das tecnologias, até mostrar que a qualidade tem um preço associado.
Pedro Abreu, engenheiro e Product Marketing Manager Home & Building Automation da Hager refere ao CONSTRUIR que, “o grande desafio é continuar a ser relevante para os consumidores”, mas não só. O responsável evidencia também o desafio de “acompanhar o ritmo frenético com que as tecnologias surgem ou se alteram”. “Este binómio entre saber o que o mercado precisa/deseja e que soluções técnicas existem que melhor satisfazem estas necessidades é o segredo do sucesso de uma empresa fornecedora de soluções de domótica”.
Para Miguel Soares da Direcção Técnica da B.E.G Portugal, o grande desafio está relacionado com o desconhecimento da obrigatoriedade – especificada pelo Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços -, de instalação de sistemas de controlo de iluminação, por parte de investidores e gestores de projecto, levando a que os mesmos não sejam projectados ou acabem removidos do projecto. “Um sistema de gestão de iluminação pode reduzir o consumo de energia com a iluminação até 50% na grande maioria das situações”, salienta. “Além das reduções do consumo de energia, os sistemas de gestão e controlo de iluminação permitem também reduzir significativamente os custos de manutenção, pelo aumento de vida útil dos equipamentos de iluminação e na gestão de recursos. É fundamental por isso informar todos os profissionais envolvidos, mas também os investidores para que além do cumprimento da legislação possam melhorar as performances dos edifícios”.
Já Virgínia Campos, do Departamento Comercial da EGLO, refere como maior desafio o de “passar de uma forma simples e clara o funcionamento dos artigos conectáveis. Mostrar ao consumidor final que o funcionamento destes artigos é bastante intuitivo e divertido”.
André Borges, Director Geral da Geonext acrescenta à lista de desafios a inovação, a qualidade e a demonstração ao mercado interno de que têm um custo associado. “Nem sempre o mercado interno reage e interpreta bem este conceito”. Um factor que se relaciona directamente com “a concorrência de produtos de baixa qualidade, porque enquanto não se vêem os resultados das reclamações e avarias, acaba por nos penalizar. No mercado interno ainda há muita gente que só procura preço”.
Nuno Pereira, engenheiro e Gestor de Produto de Automação da Rolear Mais e Daniel Cruz, engenheiro e Director da Rolear Mais evidenciam ainda o desafio de acompanhar a velocidade do desenvolvimento de novos produtos e tecnologias, bem como a a mudança de paradigma no funcionamento das instalações e na certificação destas, que foi introduzida pelas entidades competentes, no caso, a DGEG. Relacionado com o cenário de rápida evolução, está “a dificuldade de acompanhar este ritmo por parte dos técnicos que prestam o serviço ao cliente final. Isto é, a evolução do sector não é uniforme e notamos uma escassez de técnicos – por exemplo electricistas ou instaladores – devidamente credenciados e com experiência comprovada”. Nesse sentido, sublinham os responsáveis, “verificamos uma crescente procura na Academia Rolear, especializada na formação técnica, e que tem vindo a aumentar o número de formações em áreas como a domótica, a electricidade e, numa perspectiva mais abrangente, cursos de preparação para obtenção da certificação como TIM – Técnico de Instalação e Manutenção”.
Reabilitação e tecnologias
Uma coisa parece certa, o mercado da Reabilitação Urbana tem hoje e terá de futuro um papel determinante neste segmento de mercado, assim como as novas tecnologias como a LoT (Internet of Things).
Pedro Abreu, engenheiro e Product Marketing Manager Home & Building Automation da Hager lembra que nem sempre foi assim: “As soluções domóticas, de uma forma geral, sempre foram de difícil adaptação a instalações já existentes. Esta foi a grande barreira à entrada da domótica no mercado da Reabilitação”. Mas a evolução e o mercado ditou que tinha de ser diferente e por isso, explica o mesmo responsável, “a Hager disponibiliza inúmeros produtos/soluções especialmente concebidas para este segmento do mercado. O ‘segredo’ desta oferta específica passa por dotar os produtos de comunicação wireless (radiofrequência), e de ser concebida para que a instalação dos produtos não exija obras de construção e passagem de cabos adicionais. Hoje é possível substituir um simples interruptor por um mecanismo equivalente comunicante, que permite ser controlado via smartphone local ou remotamente. Estes produtos, especialmente adaptados a renovações ou melhoramentos, abre uma nova oportunidade aos proprietários de edifícios existentes, que agora podem integrar soluções domóticas de forma fácil, rápida e sem complicações”. “Fortemente impactada pelas novas tecnologias”, a LoT é uma “tendência que irá enraizar-se cada vez mais no quotidiano dos consumidores e é preciso dotar os sistemas de domótica de características que lhes permitam acomodar os equipamentos IoT que os utilizadores pretendam usar”, explica Pedro Abreu dando como exemplo a nova smartbox Coviva da Hager. É “um equipamento que permite, entre muitas outras funções, controlar via smartphone ou tablet uma instalação domótica (local ou remotamente), já permite a integração de vários objectos conectados”. Recentemente, conta, “realizámos apresentações sobre o tema, em que integrámos as colunas da Google Home, permitindo controlar a instalação domótica via comandos de voz: ‘OK Google: fechar todos os estores e desligar as luzes’”.
Miguel Soares partilha da ideia de que a Reabilitação Urbana tem um papel fundamental no mercado. Contudo, alerta, “é fundamental que os profissionais envolvidos implementem tecnologias que possam melhorar a performance dos edifícios e os possam deixar preparados para os novos desafios que se irão apresentar num futuro muito próximo no que diz respeito a redes inteligentes e IoT”.
Sobre isso, Miguel Soares adianta que a B.E.G “disponibiliza já informação sobre os seus produtos para BIM mas para já tem sido pouco solicitado, é no entanto uma tecnologia na qual estamos a trabalhar cada vez mais para permitir disponibilizar informação necessária a estes software. Uma tecnologia que terá muito brevemente um papel fundamental no desenvolvimento de projectos e na análise de soluções, permitindo uma tomada de decisão sustentada e informada dos decisores. É por esse motivo para a BEG uma mais valia que irá retirar do mercado muito produto sem qualidade, em especial dos grandes projectos”.
O mesmo responsável dá ainda conta de que a empresa lançou no ano passado “um novo sistema integrado baseado no protocolo DALI, que flexibiliza e simplifica os sistemas de iluminação. Este sistema é um primeiro passo para poder interligar os sistemas de controlo de iluminação com a Internet e podermos disponibilizar informação para as redes inteligentes Smart Grids, uma das componentes do IoT”.
Virgínia Campos, do Departamento Comercial da EGLO garante que “a iluminação conectável acresce valor” ao mercado da Reabilitação Urbana, uma vez que “as casas tornam-se inteligentes e seguras”. A mesma responsável salienta ainda que a “IoT (Internet das coisas) é a razão do investimento da nossa empresa na gama EGLO Connect. O crescimento dos dispositivos conectáveis vai ser exponencial nos próximos anos e a EGLO estará na linha da frente”, garante.
André Borges, Director Geral da Geonext aponta a Reabilitação Urbana como um dos factores determinantes para o crescimento da empresa. Sobre as novas tecnologias, André Borges diz que a Geonext está a fazer o seu caminho. “Já temos produtos controlados por smartphones permitindo ajustar cores e temperaturas de cor ao gosto do consumidor final. Produtos de domótica usando tecnologia wifi estão a ser introduzidos já este ano e este é de facto um segmento de negócio onde queremos crescer. Estabelecemos parcerias para abordar o Human Centric e o Building Centric mas sabemos que este é um longo caminho a percorrer. Sabemos que o paradigma da iluminação está em constante evolução onde não é só a questão da rentabilidade e baixo consumo que ocupa o tema central, mas o bem-estar que esta traz ao ser-humano. Começa a crescer-se mais no ‘Criar ambientes que dêem satisfação’. Isto sempre aliado ao valor mais alto de cuidarmos do nosso planeta usando tecnologia que permita alta rentabilidade e baixo consumo”.
Nuno Pereira, engenheiro e Gestor de Produto de Automação da Rolear Mais e Daniel Cruz, engenheiro e Director da Rolear Mais, não duvidam dos efeitos positivos do dinamismo do mercado da Reabilitação Urbana. “De salientar que, tanto ao nível da reabilitação de habitação própria, como de empreendimentos para fins turísticos, são-nos colocados desafios estimulantes, na medida em que existe procura de soluções completas, inovadoras e de qualidade. Devido a uma sensibilidade cada vez maior por parte do cliente para questões como a eficiência energética, associado também a um maior poder de compra, existe uma preocupação acrescida com a qualidade e uma exigência maior para com as soluções propostas”. No que às novas tecnologias diz respeito, os responsáveis da Rolear Mais acreditam que “vieram essencialmente simplificar processos e métodos, aumentar a eficiência e, consequentemente, a competitividade”.
“Há agora uma lógica de complementaridade entre as soluções, que podem ir desde a iluminação à climatização, passando pela televisão, videovigilância, som, etc. Naturalmente as novas tecnologias desempenham aqui um papel importantíssimo, na medida em que permitem não só a interligação entre as várias soluções, mas permitem também um controlo sobre estas através de gadgets e apps.
A experiência na utilização das soluções que envolvem tanto domótica, material eléctrico ou iluminação assenta cada vez mais na própria experiência do utilizador e na interactividade que é estabelecida com os espaços. Há todo um nível de conforto que se traduz numa abrangência de soluções integradas, assim como o design cada vez mais sofisticado e que contribui também para esta experiência de utilização”.
No campo tecnológico, Nuno Pereira e Daniel Cruz lembram que as novas tecnologias permitiram “a monitorização de consumos e a geração de informação pelos próprios sistemas instalados, que permite a criação de perfis de utilização que possibilitam não só a melhoria da experiência, como a própria eficiência destas soluções” e por outro lado, “o desenvolvimento das novas tecnologias permite também a aplicação de interfaces mais user friendly, tanto para o instalador como para o consumidor final, em áreas como a domótica, material eléctrico e iluminação”.
Benilde Magalhães, responsável de Marketing e Comunicação da TEV 2 partilha da ideia de que o conceito de LoT se aplica facilmente quando o assunto é domótica, “porque existe interactividade entre o utilizador e a instalação eléctrica dada a existência de sensores e de cenários lógicos. O acesso à rede, já não se restringe apenas a telemóveis mas a qualquer objecto, incluindo uma habitação ou edifício. Os objectos estão conectados em rede sendo possível obter informação em tempo real e de forma independente. Por exemplo, monitorar um ambiente e tomar acções antecipadas relacionados com a iluminação, o ar condicionado entre outros e ligar/desligar a iluminação ou aumentar/ diminuir a temperatura de acordo com as condições do tempo no momento real”.
Soluções
Tendo começado na área residencial – “foi aqui que adquirimos know-how, criámos uma rede de parceiros e investimos fortemente”, explica Pedro Abreu, engenheiro e Product Marketing Manager Home & Building Automation da Hager -, a crise económica de 2008 ditou a necessidade de explorar novos mercados, nomeadamente o sector terciário. Devido à rápida adaptação, hoje em dia, a Hager opera “em ambos os mercados, que possuem características muito distintas, propondo desde pequenas soluções para uma zona até soluções de maior dimensão e complexidade como um hotel”. Pedro Abreu explica: “Hoje não se consegue isolar um tipo de cliente para soluções domóticas. Se no mercado residencial o conforto e a poupança de energia continuam a ser os drivers do negócio, no sector terciário valoriza-se a eficácia e eficiência, e a integração de sistemas”.
Sobre as soluções disponíveis no portfólio da Hager, o mesmo responsável, à luz de uma “sociedade que é marcada pela mobilidade e ubiquidade (anytime & anywhere), os serviços que conseguirem lidar com estas características terão sucesso garantido”. Neste âmbito, a Hager lançou algumas soluções que permitem ao utilizador aceder à sua casa ou empresa, de qualquer parte do mundo e a qualquer momento, e consultar o estado da sua instalação ou controlá-lo via smartphone, tablet ou PC. A mesma solução pode dotar a instalação de “inteligência” para controlar equipamentos variados consoante determinados eventos: o nascer do sol, começar a chover, o disparar do alarme de intrusão, a detecção de uma cara desconhecida pela câmara de vídeo interna, o utilizador entrar num raio de 5km da instalação (geolocalização), etc. Todas estas informações podem ser aproveitadas para controlar a instalação domótica, usando a solução Domovea para instalações domóticas novas ou a solução Coviva para renovações ou instalações existentes”.
Tendo os “grandes edifícios de escritórios, seguidos do sector hoteleiro” como principais clientes, Miguel Soares, da Direcção Técnica da B.E.G Portugal destaca do portfólio da empresa a “ampla gama de detectores de movimento e presença, seja para funcionamento em standalone seja para funcionamento em rede. Dos detectores mais reduzidos do mercado como é o caso do PICO, de tamanho inferior a uma moeda de 1 euro, passando pelo famoso PD11 muito apreciado pelos arquitectos uma vez que fica praticamente imperceptível no tecto e é totalmente plano, passando pelo detector PD4 de grande cobertura ou o detector destinado a instalação em grandes alturas para controlo de iluminação nos grandes armazéns, com saídas a relés ou em DALI broadcast ou para ligação em KNX ou no novíssimo DALI2 para interligação com os sistemas de BMS”.
Miguel Soares destaca também o sistema de gestão de iluminação DALISYS, “um sistema desenhado com base no protocolo de comunicação DALI, especificado como padrão internacional pelo Comité Eletrotécnico Internacional IEC na norma IEC62386”.
Para as remodelações, a B.E.G lançou um novo sistema idêntico ao DALISYS, “mas destinado a pequenas soluções, de muito fácil instalação e programação, podendo ser colocado em serviço por qualquer instalador recorrendo a um smartfone com ligação Bluetooth”.
Para além disso, reforça Miguel Soares, “temos já a capacidade de realizar o controlo de luminárias com ajuste de temperatura de cor, seja utilizando um detector de presença standalone – que realiza o ajuste automático da curva de variação para permitir regular o bioritmo dos utilizadores -, seja o controlo por intermédio do nosso sistema DALISYS com o qual para além de poder replicar um padrão de variação de temperatura de cor, podemos ainda realizar curvas especificas personalizadas a cada projecto ou aplicação, ou mesmo variar manualmente e pontualmente a temperatura de cor por forma a criar resultados específicos, como por exemplo melhorar a atenção dos alunos no decorrer de um exame numa sala de aula.
A B.E.G foi ainda “a primeira empresa a lançar no mercado um detector de presença com regulação de temperatura de cor. Uma tecnologia onde estamos a dar os primeiros passos mas que temos já disponível para implementar em diferentes projectos. Esta tecnologia enquadra-se nas técnicas do chamado Human Centric Lighting, que permitem através da iluminação melhorar não só a saúde dos utilizadores dos edifícios regulando efectivamente o seu bioritmo e consecutivamente a sua saúde, mas também melhorando a performance das empresas seja pela redução do absentismo devido á melhoria das condições de saúde dos seus trabalhadores mas também pelo incremento da sua produtividade devido à melhoria do seu ciclo circadiano”.
No caso da EGLO, o segmento é o da iluminação doméstica e a gama de produtos da empresa está, naturalmente, voltada para esse mercado. Do portfólio, Virgínia Campos, do Departamento Comercial da EGLO, destaca “lâmpadas, painéis e downlights controláveis por Smartphone. Basta descarregar a aplicação e explorar todas as possibilidades dos nossos produtos. Mudar cores, luz a acompanhar o ritmo da música, programar simulador de presença, possibilidade de ligar até 50 dispositivos entre eles…”
Para André Borges, Director Geral da Geonext, a hotelaria e o sector imobiliário de segmento alto, incluindo escritórios, são quem mais procura as soluções da empresa.
Relativamente às soluções que a Geonext tem para oferecer ao mercado, André Borges diz que, na temática da inovação, há a destacar a luminária de exterior Street Led Solar auto-sustentável. “Falamos de uma luminária para iluminação pública, com painel fotovoltaico e bateria incorporada, que a torna auto-sustentável, ou seja, durante a exposição solar carrega a bateria e de noite ilumina usando a carga armazenada”.
Nuno Pereira, engenheiro e Gestor de Produto de Automação da Rolear Mais e Daniel Cruz, engenheiro e Director da Rolear Mais, sublinham que “a automação de edifícios é hoje “um dos pressupostos de todos os investidores e sectores. Trata-se de melhorar não só o conforto, as condições de utilização e de gestão, mas também de valorizar os espaços, os imóveis, os edifícios”. Nesse sentido, a empresa fornece soluções para o cliente final do sector residencial – “que procura melhorar a experiência de utilização do seu lar” -, bem como “todo um leque de clientes de entidades públicas e privadas que, com o objectivo de controlar custos associados ao consumo de energia, implementam soluções de gestão técnica centralizada, como meio para mais facilmente contabilizar os consumos e geri-los”. Do portfólio de equipamentos e soluções, os mesmos responsáveis destacam “as soluções de eficiência energética, nomeadamente a tecnologia LED e a iluminação eficiente, o fotovoltaico, a climatização e os sistemas de aquecimento mais eficientes, em particular bombas de calor e aquecimento de águas sanitárias através de sistemas solares térmicos. Destacamos também a introdução de automação e controlo nas instalações através de variação de frequência nalguns equipamentos”. “Considerando o portfolio de produtos e o posicionamento da Rolear, uma das mais-valias que aportamos ao mercado é precisamente a integração de equipamentos em soluções personalizadas”, sublinham.
Benilde Magalhães, responsável de Marketing e Comunicação da TEV2, refere que o “sector imobiliário tem vindo a destacar-se procurando incorporar soluções de domótica nos seus projectos”. Benilde Magalhães destaca que, a TEV2, através da marca DLOFT – Home Automation, “tem soluções dirigidas ao mercado residencial e ao sector hoteleiro. A personalização, o design e a funcionalidade estão sempre presentes nestas soluções. Temos inclusive um intercomunicador integrado com KNX com um inovador formato circular – DIVUS CIRCLE”.